terça-feira, 24 de março de 2015

Dez empresas do “cartel de trens” podem passar por dissolução. Justiça recebe ação do MP

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cartel trens
Manutenção de trens teria sido feita sob esquema de cartel. Composições que servem o ABC também estão nestes contratos
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SUGESTÃO DE CABEÇA: Justiça atende Ministério Público e abre ação contra dez empresas que teriam formado cartel para reforma de trens da CPTM. A promotoria pede a dissolução das companhias e ressarcimento de 481 milhões de reais aos cofres públicos. As empresas negam irregularidades
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A Justiça de São Paulo recebeu a ação do Ministério Público contra dez empresas que teriam formado um suposto cartel em três contratos para manutenção de trens da CPTM entre 2001 e 2002.
Com isso, não há mais como reverter este processo que seguirá normalmente até o julgamento final.
Na ação, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social pede a dissolução das empresas, revogação destes contratos e o ressarcimento aos cofres públicos de 481 milhões de reais. O valor, segundo a promotoria, se refere aos prejuízos que teriam sido ocasionados pelo suposto cartel.
O promotor Marcelo Milani explica que as empresas combinavam quem ia vencer ou perder as licitações.
SONORA
As empresas citadas são Siemens, Alstom Brasil, CAF Brasil, Trans Sistemas de Transportes, Bombardier, MGE Manutenção de Motores e Geradores Elétricos, Mitsui Brasil, Temoinsa do Brasil, Tejofran de Saneamento e Serviços e MPE Projetos Especiais.
As companhias negam irregularidades e dizem que os contratos obedeceram todas as exigências previstas na legislação brasileira sobre licitações.
O promotor diz que este é um dos passos nas investigações e que agentes públicos que teriam participado do suposto cartel também devem ser denunciados em relação a assinatura destes contratos.
SÉRIES DE TRENS NESTES CONTRATOS:
2000 / 2100 / 3000
De São Paulo, Adamo Bazani.

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