terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Finalmente 263 conjuntos de documentos de transporte foram liberados pelo governo Alckmin

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Obras do monotrilho. Documentos revelam quanto as intervenções podem atrasar de fato
Dados eram mantidos em sigilo. Alguns deles revelam as estimativas verdadeiras de atrasos nas de obras do metrô e da CPTM
ADAMO BAZANI
Após repercussão negativa sobre os dados dos transportes metropolitanos que foram colocados em sigilo de até 25 anos, finalmente o governador Geraldo Alckmin tornou públicos 263 conjuntos de documentos que revelam informações como o verdadeiro cronograma de obras do metrô e da CPTM.
Os estudos de viabilidade também foram colocados como públicos.
Entre estes documentos, estão os que revelam as preocupações do próprio metrô sobre as obras dos monotrilhos, em especial, os da linha 17 Ouro, da zona sul da capital paulista, e 18 Bronze, previsto para ligar a capital ao ABC. Viabilidade, entraves como galerias de água e até a situação financeira de fornecedores estão entre estas preocupações.
O monotrilho da linha 17 teve trechos de obras congelados e ainda não saiu do papel. As obras da linha 18 sequer iniciaram. A linha 15 Prata, que tem apenas um trecho de 2,9 quilômetros em operação, também teve as obras congeladas nos extremos do trajeto.
Já 40 conjuntos de documentos permanecerão em sigilo por um período de até 5 anos. São dados relativos à segurança, como sobre o sistema de frenagem de trens, sistema elétrico, procedimentos de testes e manuais de operação, e também os relativos a informações pessoais.
Documentos da Sabesp, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Secretaria de Administração Penitenciária – SAP também devem sair do sigilo, apenas respeitando informações pessoais e investigações em andamento.

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