O título deste post é uma fala do prefeito-adjunto de Paris, Christophe Najdovski, que também responde pela pasta dos Transportes. A cidade se vê hoje em meio a discussão sobre a mobilidade, a importância do uso de outros modais de deslocamento, em alternativa ao carro.
A administração municipal quer triplicar a quantidade de trajetos realizados pela bicicleta, dos atuais 5% para 15% das viagens. Para isso, a cidade deve ter 1.400 quilômetros de vias para ciclistas.
Se por aqui o prefeito Fernando Haddad é alvo de uma fervorosa oposição por destinar o espaço que antes era vaga de estacionamento de carros, para uma ciclovia, por lá a administração pública fará o mesmo, e destinará faixas de rolamento para as bicicletas, sobretudo em eixos centrais.
“O mais importante é acabar com todos os obstáculos ao ciclismo. As pesquisas mostram que muita gente diz que gostaria de andar mais de bicicleta, mas ou tem medo do tráfego intenso e não se sente à vontade em meio à circulação dos carros, ou simplesmente tem medo que a bicicleta seja estragada ou roubada enquanto estiver na rua”, afirma o prefeito-adjunto. São previstos investimentos na órdem de 150 milhões de euros em cinco anos.
“A bicicleta é um modo eficiente de transporte, econômica e muito boa para a saúde e o meio ambiente. Cada um de nós tem, potencialmente, a chance de começar a usá-la”, observa Najdovski. “A abertura para o desenvolvimento da bicicleta nas grandes cidades é enorme.” diz Christophe
As ações incluem ainda as “Zonas 30″, onde a velocidade máxima deverá cair para 30km/h em várias ruas. “O que é preciso entender é que a cidade do século 21 terá uma mobilidade sustentável, onde diferentes meios de transporte compartilham o mesmo espaço. Não estamos mais no século 20, quando o carro era o único modo de transporte na cidade”, ressalta.
Com as informações de RFI
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