segunda-feira, 10 de novembro de 2014

SPTrans já enviou mais de 270 ofícios à PM para prevenir ataques a ônibus

por 

ônibus queimado
Ônibus queimado na cidade de São Paulo. SPTrans informou que enviou 271 ofícios para a PM com o objetivo de evitar ataques.
SPTrans já enviou mais de 270 solicitações à PM para prevenir ataques a ônibus
Aproximadamente 120 ônibus foram queimados e 800 depredados em ações criminosas na Capital Paulista
ADAMO BAZANI – CBN
Muitos dos ataques a ônibus na Capital Paulista poderiam ter sido evitados pela Polícia Militar.
Somente neste ano, quando já foram destruídos aproximadamente 120 ônibus em incêndios promovidos por criminosos, e quase 800 veículos foram depredados, a SPTrans – São Paulo Transporte enviou mais de 270 ofícios à Polícia Militar pedindo ações preventivas em regiões onde, após episódios como morte de bandidos por policiais, havia grande possibilidade de ocorrer os ataques. Alguns deles se concretizaram. Em nota, a SPTrans também informou que um técnico da autarquia gerenciadora de transportes atua dentro do Copom – Centro de Operações da Polícia Militar.
“Para agilizar o atendimento a ocorrências de ataques a ônibus e a integração com a Polícia Militar, desde 21 de maio deste ano a SPTrans mantém um técnico diariamente na Central de Operações da Polícia Militar (Copom). Entre 1º de janeiro deste e 5 de novembro, 271 ofícios foram enviados pela SPTrans à Polícia Militar pedindo reforço preventivo da PM para circunstâncias operacionais específicas do sistema enfrentadas em diferentes regiões da cidade.”
A Polícia Militar informou que age preventivamente para reduzir o número de ataques e, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a polícia civil tem esclarecido casos de incêndios.
Na quinta-feira passada, dia 05 de novembro, a Secretaria anunciou a criação de uma comissão formada por polícias, Guarda Civil Metropolitana e SPTrans para minimizar o número de ataques.
O anúncio foi feito logo depois da paralisação de 29 terminais de ônibus, por pouco mais de duas horas, por motoristas e cobradores, em ato contra a violência.
A categoria não descarta novas paralisações se os ataques persistirem.
O que mais revoltou os trabalhadores foi a morte do motorista da Viação Santa Brígida, John Carlos Soares Brandão. Ele dirigia um ônibus da linha Jaraguá – Vila Madalena, no dia 18 de outubro, quando o veículo foi atacado por um grupo de criminosos.O profissional não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 22 de outubro com mais de 70 por cento do corpo queimado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário