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Em 1956 – após o abandono dos planos das décadas anteriores – foi formada pelo Prefeito Toledo Piza a Comissão do Metropolitano, encabeçada pelo ex-prefeitoPrestes Maia, que chegou a apresentar o Anteprojeto de um Sistema de Transporte Rápido, muito mais completo e abrangente que qualquer outro até então apresentado, comparável somente ao plano de Pires do Rio, contemplando não só as diretrizes centrais, mas também substituindo os serviços de subúrbios na EFCB até Vila Matilde e na Santos-Jundiaí (ex-SPR) até Ipiranga (e depois ao ABC, via canal do Tamanduateí).
Apresentou também uma série de intervenções viárias, várias das quais foram implantadas por Prestes Maia quando voltou a ser prefeito, em 1961. Algumas delas contemplavam a implantação do projeto de 56 para o metrô, como a Avenida Itororó com largo canteiro central e viadutos transversais com estrutura para receber estações (como o Viaduto Pedroso).
Apesar de ter aberto espaço para a construção das linhas de metrô Leste-Oeste e Norte-Sul de seu plano, que aproveitariam tanto suas obras anteriores ao anteprojeto (viadutos da Primeira Perimetral) quanto posteriores a ele (Avenida Itororó e Viaduto Pedroso), Prestes Maia encerrou seu mandato em abril de 1965 sem ter iniciado a construção efetiva de nenhuma das linhas – e veio a falecer no mesmo mês.
Seu sucessor, Faria Lima, encomendou ao consórcio internacional HMD (formado pelas companhias Hochtief, Montreal e Deconsult) um estudo definitivo que guiaria a construção do Metropolitano – e que foi o primeiro projeto a ser levado a cabo até o fim.
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