Houve 118 mortes a menos do que em igual período de 2014.
Número de mortes entre ciclistas caiu de 28 para 15, mostra pesquisa.
O número de mortes no trânsito caiu de 637 para 519 no primeiro semestre deste ano na cidade de São Paulo, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira (29) pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), uma diferença de 18,5%.
Foram 118 mortes a menos em comparação com o primeiro semestre de 2014. A queda no número de mortes revelou-se em todas as categorias, segundo a pesquisa. Entre passageiros e motoristas, caiu de 115 para 85; entre pedestres, de 274 para 230; entre motociclistas, de 220 para 189; entre ciclistas, de 28 para 15.
Foram 118 mortes a menos em comparação com o primeiro semestre de 2014. A queda no número de mortes revelou-se em todas as categorias, segundo a pesquisa. Entre passageiros e motoristas, caiu de 115 para 85; entre pedestres, de 274 para 230; entre motociclistas, de 220 para 189; entre ciclistas, de 28 para 15.
O prefeito Fernando Haddad (PT) avaliou que os números são resultado de um conjunto de políticas recentes da CET, pontuando o aumento do número de ciclovias, o projeto CET no Bairro, faixas para pedestres e a inclusão de áreas com velocidade reduzida.
"Só nesses 60 dias de redução nós conseguimos economizar o equivalente a 70 leitos hospitalares. Esses 70 leitos significam uma economia de R$ 40 milhões por ano", declarou o prefeito. Questionado sobre a popularidade das políticas, principalmente a da redução de velocidade nas marginais, Haddad disse que "o que está acontecendo em São Paulo é aquilo que a teoria de mobilidade diria que iria acontecer".
Segundo Haddad, especialistas previam que a medida diminuiria os acidentes e melhoraria o trânsito. Para o prefeito, a recente divulgação na redução de congestionamentos em São Paulo não se deve apenas à economia causada pela crise atual. "Se é pela crise, isso teria que ser verificado em outras capitais também. Em que outra capital isso também aconteceu? Só tem crise no estado de São Paulo?", disse.
O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, reiterou que há a intenção de atingir a meta da ONU e reduzir em 50% o número de mortes no trânsito. Ele disse que, atualmente, a cidade tem 9,45 mortes por 100 mil habitantes e, apesar de cair de um indice de 12 por 100 mil habitantes, o número ainda é alto. Para isso, ele garante que a fiscalização e as políticas deverão ser intensificadas e rebateu comentários sobre uma "indústria da multa".
"A melhor maneira de combater, se é que existe, é não cometer a infração. Aí não tem indústria da multa. O que existe na verdade é que você tem 70% das pessoas sem nenhuma multa na cidade de São Paulo. E você tem 5% que cometem 50% das infrações. O que tem é uma indústria de infrações", disse o secretário.
A meta de São Paulo é reduzir a relação para seis mortes a cada 100 mil habitantes até 2020, de acordo como compromisso da cidade com a Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década da Segurança Viária.
A Prefeitura diz que plantará uma árvore para cada vida salva. Nesta terça-feira, o prefeito plantou uma árvore na Chácara do Jockey, na Zona Oeste, como parte da campanha.
Haddad ressaltou a queda do número de acidentes com mortes envolvendo ciclistas. "Onde tem ciclista tem mais segurança. Isso aí eu não tenho a menor dúvida. Por que aumentou o número de ciclistas em São Paulo? As pessoas estão se sentindo mais seguras", disse Haddad.
Recorde
A Prefeitura de São Paulo anunciou em abril a redução da velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros e redução na velocidade em outras vias para 50 km/h. A medida entrou em vigor no dia 20 de julho, após o período abrangido pelo balanço da CET divulgado nesta terça.
Recorde
A Prefeitura de São Paulo anunciou em abril a redução da velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros e redução na velocidade em outras vias para 50 km/h. A medida entrou em vigor no dia 20 de julho, após o período abrangido pelo balanço da CET divulgado nesta terça.
A redução da velocidade foi adotada porque o número de acidentes de trânsito com mortos na cidade de São Paulo voltou a subir depois de seis anos consecutivos de queda na cidade de São Paulo.
Foram 1.114 ocorrências em 2013, contra 1.195 em 2014, alta de 7,2%. O número também é superior ao patamar de 2012, quando ocorreram 1.188 casos.
Uma das hipóteses estudadas pela Prefeitura para o crescimento de acidentes fatais é o aumento da velocidade dos carros, em função da diminuição dos congestionamentos.
A Marginal Tietê foi em 2014 a via com mais mortes em acidentes de trânsito na capital, com 40 casos. A Marginal Pinheiros vem logo em seguida, com 33 mortes.
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