quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Scania em São Bernardo do Campo recebe R$ 22 milhões do BNDES para chassis de ônibus mais acessíveis e laboratório de motores

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Ônibus em sistema de corredores da Scania. Montadora recebeu recursos de R$ 22 milhões do BNDES para aprimorar os chassis quanto a acessibilidade e para laboratório de motores que vai estudar desempenho de combustíveis menos poluentes. Foto: Divulgação Scania
BNDES vai financiar adaptações de chassi e laboratório de motores em São Bernardo do Campo
Recursos de R$ 22 milhões serão usados para o desenvolvimento de veículos de transporte coletivo na planta do ABC Paulista
ADAMO BAZANI – CBN
O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social anunciou nesta quarta-feira, dia 04 de fevereiro de 2015, que liberou R$ 22 milhões para a Scania aprimorar chassis de ônibus em relação à acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida e para o laboratório de motores, ambas ações na planta de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
O dinheiro foi liberado pelas linhas BNDES Proengenharia e BNDES PSI.
Segundo o banco, a adaptação será feita em chassis de ônibus para sistemas de BRT – Bus Rapid Transit, corredores qualificados que permitem maior velocidade nos transportes coletivos, e de BRS – Bus Rapid Sistem, que contemplam faixas exclusivas ou corredores mais simples. O projeto prevê novo desenho de portas e segue as normas da ABNT NBR 15570 e da FABUS – Associação Brasileira dos Fabricantes de Ônibus, que reúne as encarroçadoras.
Aproximadamente 50 profissionais da área de Pesquisa & Desenvolvimento da Scania estão envolvidos na modernização dos chassis. Os recursos do BNDES para este fim correspondem a 29% do investimento total.
Já o laboratório de motores, também em São Bernardo do Campo, se assemelha ao que a montadora possui na Suécia. Serão realizados testes de combustão interna para diminuir a emissão de poluentes, simulando condições reais de operação. Também estão previstos no laboratório estudos e desenvolvimento de tecnologias de combustíveis alternativos ao petróleo, como gás natural veicular e biometano, além de pesquisas para o tratamento de gases de escape e ampliação da durabilidade dos componentes.
A estrutura do laboratório deve estar pronta em julho e os repasses do BNDES foram da ordem de 60,9% do valor do projeto.

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