Tijolaço
19 de março de 2014 Fernando Brito
Fernando Henrique Cardoso admitiu, em janeiro, que poderia ter havido formação de cartel nos Governos de São Paulo, mas que seria “coisa de funcionários”.
Até então havia a confissão dos dirigentes da Siemens, que alimentaram o tucanato ao longo de uma década.
Agora, tem-se a confissão de um executivo da Alstom de que, apenas num contrato, de 1998, R$ 32 milhões foram desviados para “políticos do PSDB”, em 1998 e outros R$ 16,8 milhões de sobrepreço podem, também, ter tomado rumos parecidos ou engordado bolsos particulares.
A Alstom não precisava de intermediários de terceiro e quarto escalão para ser ouvida pelo Governo paulista.
É uma grande empresa, ao ponto de seu presidente mundial, Pierre Bilger, ter sido recebido, em 1999 e em 2001, pelo próprio Presidente da República do Brasil, justamente o sr. Fernando Henrique Cardoso.
O que, é claro, não quer dizer nada, exceto para os juristas do “domínio do fato”.
Ou dos “dominadores do bagre”.
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