Documentos apresentados por ex-executivo da multinacional francesa ao Ministério Público apontam pedido de propina de 10% de João Leiva, que comandou Energia no governo Quércia, em 1989; valor não foi pago porque negócio só foi fechado 9 anos depois, no governo Covas, com Andrea Matarazzo na pasta; também há indício de suborno ao sociólogo Claudio Petrechen Mendes, suposto lobista ligado à administração estadual de Luiz Antonio Fleury Filho (1991-1994)
Ex-executivo da Alstom afirmou em depoimento ao Ministério Público que o esquema de pagamento de propina a governos paulistas para garantir contratos remonta a 1989, do então governador Orestes Quércia.
Em documento entregue aos promotores, de dezembro de 1989, Michel Cabane, executivo da Cogelec, empresa do grupo Alstom, relata a diretores que recebera o pedido de 10% de J.L – referência às iniciais do secretário de Energia João Oswaldo Leiva, que morreu em 2000. Valor não teria sido pago porque negócio só foi fechado nove anos depois.
Promotoria reuniram provas de que pagamento de propina ocorreu em 1998, no contrato de R$ 263 milhões com Eletropaulo e EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) para fornecer subestações de energia elétrica, no governo de Mário Covas (PSDB). Na época, pasta era comandada por Andrea Matarazzo.
Também há indício propina ao sociólogo Claudio Petrechen Mendes, suposto lobista ligado à administração estadual de Luiz Antonio Fleury Filho (1991-1994).
fonte: site Brasil 247
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