sexta-feira, 7 de março de 2014

Monotrilho terá pouca capacidade para pessoas sentadas

BlogPontodeônibus
Monotrilho linha 17 Ouro
Monotrilho da linha Ouro, do Morumbi, terá baixa capacidade para passageiros sentados. Especialistas dizem que hoje a prioridade é atender a grandes demandas em detrimento do conforto. Sistemas de ônibus paralelos às linhas de metrô podem ajudar na solução deste problema
Monotrilho terá pouca capacidade para pessoas sentadas
Veículo terá apenas 18% mais assentos que um ônibus articulado. Biarticulado se assemelha
ADAMO BAZANI – CBN
Com informações O Estado de São Paulo
O monotrilho das linha 17 Ouro, que vai circular pela zona Sul da Capital Paulista e deve ser concluído em abril de 2015, terá capacidade para apenas 80 passageiros sentados.
A informação é do jornalista Caio do Valle, de O Estado de São Paulo.
Segundo a reportagem: “Esse patamar é só 18% maior que o número de assentos em um ônibus articulado, que tem 57 bancos. Dois ônibus articulados têm 34 mais assentos do que o monotrilho da Linha 17 e quase a mesma quantidade do trem da Linha 15-Prata, o monotrilho da zona leste. Esse veículo terá um total de 120 assentos, embora seja divulgado pelo Metrô como maior monotrilho do mundo.”
Ônibus biarticulados possuem capacidade semelhante de assentos dos modelos do monotrilho ouro e pouco inferior ao prata.
Ainda segundo reportagem de Caio do Valle, as novas composições do metrô e as que foram modernizadas priorizam mais o transporte em pé. O número de assentos é cada vez menor.
“Nos anos 1980 – segunda década de funcionamento das linhas da companhia -, as composições da frota C da Linha 3-Vermelha eram fabricadas com 368 bancos. Algumas dessas ainda rodam naquele ramal. No fim do decênio seguinte, os trens recém-adquiridos para a Linha 2-Verde passaram a apresentar 274 assentos, em um lote que recebeu o batismo de frota E. Agora, a quantidade de vagas para os passageiros se acomodarem caiu ainda mais. Por exemplo, quem andar em um veículo da frota K, modernizada nos últimos três anos, terá de disputar um dos 264 lugares disponíveis. Chama a atenção o fato de que esses trens, antes de serem reformados e rebatizados, pertenciam à antiga frota C. Ou seja, possuíam 104 assentos a mais, quando apresentavam praticamente os mesmos comprimento e largura dos vagões redesenhados.”
O especialista e consultor em transportes, Flamínio Fichmann, diz que hoje a prioridade é atender às altas demandas em detrimento do conforto e defende, na entrevista, m sistema de ônibus de apoio à Linha 3-Vermelha do Metrô, para tentar deixá-la menos lotada nos picos. “Esses coletivos seriam paralelos à linha e todos os passageiros viajariam sentados.”
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Com informações O Estado de São Paulo

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