domingo, 30 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
RodapéNews 280314
MP pede prisão de 13 integrantes da Máfia dos Trens de SP
CARTEL DE CORRUPÇÃO E MÁFIA DOS TRENS DE SP
[Se o Palácio dos Bandeirantes não caiu com novos desdobramentos das apurações sobre fraudes da Máfia dos Trens de SP, a terra, ao seu redor, tremeu]
PEDIDOS DE PRISÃO ENVOLVEM EXECUTIVOS ESTRANGEIROS DE MULTINACIONAIS
Bom Dia, SP - 29/03/2014
Vídeo: MP pede prisão de 13 executivos suspeitos de ligação com cartel
http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/t/bom-dia-sp/v/mp-pede-prisao-de-13-executivos-suspeitos-de-ligacao-com-cartel/3244090/
G1 / JN
Vídeo e texto: MP pede prisão de 13 executivos suspeitos de ligação com cartel
Se Justiça aceitar, nomes dos estrangeiros vão para a Interpol.
Promotor diz que funcionários nunca foram ouvidos na investigação
Estadão - 28/03/2014 - Página A8
> Ministério Público pede prisão de 13 executivos
Diretores e ex-diretores de multinacionais são acusados de ligação comcartel suspeito de atuar no Metrô e na CPTM
> Procedimentos do Metrô beneficiaram cartel, diz promotor
Para Marcelo Mendroni, estatal burlou lei de licitações e funcionários vazaram informações privilegiadas a empresas
> Siemens faz acordo e se compromete a ajudar na apuração
http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2014/03/28/A8.pdf
Folha - 28/03/2014
Promotoria pede prisão de executivos do cartel
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/158539-promotoria-pede-prisao-de-executivos-do-cartel.shtml
COM ACORDO DA SIEMENS COM MPE-SP, PEDIDOS DE NOVAS PRISÕES PODEM SER EXTENSIVOS A EXECUTIVOS DO METRÔ E CPTM E POLÍTICOS DE SP ENVOLVIDOS NAS FRAUDES
G1 / SPTV
Presidente da Siemens assina acordo com MP em investigação sobre cartel
Paulo Stark diz que colaboração complementa dados já passados ao Cade.
Empresa denunciou a conselho que havia cartel entre empresas em SP
R$ 835 MILHÕES EM CONTRATOS SUPERFATURADOS, ORIGINÁRIOS DE 11 LICITAÇÕES COM CARTAS MARCADAS, ENTRE 1998 E 2008, DURANTE GOVERNOS COVAS, ALCKMIN E SERRA, QUE POSAM COMO VÍTIMAS. PODE?
G1 / SPTV
Vídeo e texto: MPE-SP denuncia 30 executivos de 12 empresas por cartel no Metrô e CPTM
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) anunciou nesta terça-feira (25) que denunciou 30 executivos de 12 empresas do setor de transportes por crime de cartel e irregularidades em 11 licitações.
No total, são cinco denúncias envolvendo contratos com o Metrô ou a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
As licitações investigadas foram realizadas entre 1998 e 2008, quando o estado de São Paulo foi governado por Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.
As cinco denúncias foram protocoladas na Justiça na segunda-feira (24), de acordo com o promotor Marcelo Mendroni, do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Delitos Econômicos (Gedec). Agora, os pedidos serão distribuídos para juízes, que decidirão se abrem processos e tornam réus os 30 denunciados.
Os cinco contratos investigados somam R$ 2,7 bilhões em valores da época em que foram firmados, segundo cálculos do promotor. Como a intenção verificada era de superfaturar os contratos em aproximadamente 30%, a estimativa de Mendroni é que o sobrepreço tenha sido de R$ 835 milhões
Denúncia foi oferecida pelo promotor Marcelo Mendroni.
Promotor diz que foram 5 cartéis formados para atuar em 11 licitações.
CPIs JÁ PARA INVESTIGAR MAL-FEITOS - QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME E NÃO TREME
CADÊ A CPI DA MÁFIA DOS TRENS DE SP ENVOLVENDO ALSTOM, SIEMENS & CIA?
TV Uol
Contra CPI da Petrobras, líder do PT ameaça com CPI do cartel dos trens
http://tvuol.uol.com.br/video/contra-cpi-da-petrobras-lider-do-pt-ameaca-com-cpi-do-cartel-dos-trens-04020C993364DCC94326
Uol
Líder do PT quer adendos sobre cartel de trens na CPI da Petrobras
CPI DA PETROBRÁS
G1
Oposição protocola pedido de CPI da Petrobras no Senado
Senador havia anunciado nesta quarta que havia recolhido as assinaturas.
Estatal é investigada por supostas irregularidades em compra de refinaria
"NÃO FICA PEDRA SOBRE PEDRA", AFIRMA PRESIDENTE DA PETROBRÁS EM ENTREVISTA
O Globo
Comissão da Petrobras vai fazer devassa em atas de reuniões e contratos ligados à refinaria de Pasadena
IO - A comissão de apuração interna criada pela Petrobras na última segunda-feira sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, já tem várias frentes de trabalho. A comissão, proposta pela própria presidente da estatal, Graça Foster, será de “alto nível”. Os nomes — compostos por gerentes executivos da Petrobras — serão escolhidos pela própria executiva. Serão levantadas informações das mais variadas, como atas antigas de reuniões do Conselho de Administração e seus resumos executivos, além de contratos e documentos relacionados ao processo de compra da refinaria, em 2006.
A criação da comissão foi noticiada nesta quarta-feira com exclusividade pelo GLOBO, revelada em entrevista exclusiva de Graça, que afirmou: “Não fica pedra sobre pedra, não fica”. Leia abaixo trechos inéditos da entrevista
FALTA D'ÁGUA EM SÃO PAULO
SELETIVIDADE DO GOVERNO ALCKMIN
Viomundo
Júlio Cerqueira César: Alckmin e Sabesp já fazem racionamento de água - por Conceição Lemes
“Alckmin e Sabesp já estão fazendo racionamento de água; é dirigido aos pobres, vão deixar os ricos para o fim”, afirma o entrevistado
EDUCAÇÃO ESTADUAL EM SP: GOVERNO ALCKMIN É REPROVADO
COM BASE EM DADOS QUE VAZARAM NO SITE DO GOVERNO DE SP, VEJA ESTA REPORTAGEM
Estadão - 287/03/2014 - Página A18
Ensino médio tem queda de qualidade em SP e fundamental fica estagnado
.Dados obtidos com exclusividade pelo ‘Estado’, após vazamento de resultados das escolas no site do governo,
mostram que o Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo do 3º ano caiu de 1,91, em 2012, para 1,83 no ano passado
COM BASE EM PESQUISA DE QUALIDADE DE ENSINO, ENCOMENDADA PELA APEOESP, VEJA ESTAS REPORTAGENS
RETRATO TRISTE DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE SP
SPTV
Vídeo: Falta de segurança em escolas é principal problema citado por pais, alunos e professores
EDUCAÇÃO ESTADUAL EM SP DESCUMPRE PAPEL DE FORMAR CIDADÃOS E PREPARAR PARA O MERCADO DE TRABALHO
RBA
Escola estadual de SP é avaliada como regular ou ruim por 70% dos estudantes
São Paulo – Sete em cada dez estudantes da rede estadual de São Paulo avaliam a qualidade das escolas como regular, ruim ou péssima e a maioria deles acredita que as instituições não cumprem seu papel de formar cidadãos, ensinar conteúdo e preparar para o mercado de trabalho. Entre os pais, 50% acham que as escolas estaduais são regulares ou insatisfatórias.
PROGRESSÃO CONTINUADA É REJEITADA E ESTRUTURA É PRECÁRIA
SPresso
Progressão continuada é rejeitada por todos na escola
Um dos problemas apontados é a progressão continuada, medida aplicada pelo governo estadual. 63% dos professores entrevistados são contra o programa, assim como 94% dos pais e 75% dos alunos. A infraestrutura também é precária, segundo os participantes da pesquisa. Apenas 28% dos alunos informaram que existem laboratórios na sua escola, 32% têm aulas de informática e 35% afirmaram que existe acessibilidade para pessoas com deficiência
ALUNOS PASSAM DE ANO SEM APRENDER
Exame / Agência Brasil
Em SP, 46% dos alunos dizem ter passado de ano sem aprender
Levantamento que avalia a qualidade da educação das escolas mostra que 94% dos pais, 75% dos alunos e 63% dos professores criticam a progressão continuada
OUTRAS NOTÍCIAS DE ÂMBITO NACIONAL
ECONOMIA
STANDARD & POOR'S NÃO É SÉRIA
Tijolaço
A “nota” da Standard & Poor’s: a economia “é a política, estúpido”…
A tal “agência de risco” Standard & Poor’s baixou a “nota” do país.
Nem é o caso de discutir a seriedade destas agências, que não perceberam a crise de 2008 debaixo do nariz delas.
O noticiário econômico dos últimos dias, afora o que é simples alarmismo, foi positivo. O PIB surpreendeu os analistas, subindo mais que o esperado. Os serviços cresceram, a indústria cresceu, a inflação manteve-se sob controle. O governo dançou direitinho a música do capital, aumentou juros mês após mês, até o nível absurdo a que chegamos.
Mas a fome dos lobos é insaciável
BRASIL, FALIDO, CRESCE; PETROBRÁS, "ENCRENCADA", VALORIZA
Tijolaço
O Brasil cresce, embora entupindo os bolsos dos “chorões”. Mas não basta para eles
O Brasil é um país sui generis. Está em crise profunda, com o PIB em queda. E todos os indicadores de produção avançam, até com mais vigor que antes. A Petrobras, dizem os jornais, está metida num escândalo. Em qualquer país do mundo, uma empresa metida numa encrenca cai – e muito – na Bolsa de Valores. Então, como explicar que, desde o início deste“imbroglio”, no início da semana passada, as ações ordinárias da Petrobras tenham subido nada menos que 15,3% (de R$ 12,10, no dia 18, para R$ 13,94, no finalzinho do pregão de hoje)?
G1 - 27/03/2014
Ação da Petrobras tem forte avanço, e Bovespa fecha em alta de 3,5%
Ibovespa teve a maior alta em quase 7 meses e avançou a 49.573 pontos.
Ação da Petrobras subiu mais de 8% e da Eletrobras avançou mais de 9%
MENSALÕES PETISTA E TUCANO
CAPÍTULO JOSÉ DIRCEU - LADO PETISTA
Viomundo
Paulo Henrique Amorim: O PT quer se livrar do Zé Dirceu?
Não deve parecer estranho que a nota oficial do Diretório Nacional do PT, da semana passada, tenha sido tão discreta ao defender o José Dirceu, condenado à prisão perpétua pelo Presidente Joaquim Barbosa.
Aliás, o PT jamais mencionou pelo nome os companheiros condenados.
O PT defendeu os condenados do mensalão com o constrangimento de quem é obrigado a proteger o genro chantagista.
(Ou não foi o PT que demitiu e depois readmitiu o Delúbio? Não foi o PT que tirou o Genoino da Presidência? E trata o Dirceu como se fosse chefe de ONG?)
E por que?
Porque o PT fez, como a UDN, uma interpretação moral do mensalão, ou melhor, da AP 470.
O PT ficou com vergonha de seus líderes.
A queda do crime de quadrilha desmancha a lógica de toda a condenação dos petistas.
E é por isso que a revisão criminal se torna inevitável.
O que pode permitir, eventualmente, que Dirceu reassuma o controle político do PT, formalmente, mais cedo do que se pensa.
PS do Viomundo: José Dirceu é odiado por muitos. Inclusive na esquerda. Não pelos seus muitos defeitos, mas por seus méritos. É um estrategista brilhante. É inteligente. Bem informado. Corajoso. Como me disse hoje João Vicente Goulart, o filho do Jango, ninguém chuta cachorro morto. Jango estava vivo e provavelmente se elegeria presidente em 1965. Ou ele, ou Juscelino. O resto é picaretagem historialista de… deixa pra lá. O motivo de alguns petistas desejarem o enterro de Dirceu é o medo da sombra de Dirceu. São aqueles que vivem apenas de sugar o brilho alheio. Os arrivistas. Os capachos. Alguns alcançaram inclusive o ministério de Dilma pela capacidade de dizer amém. Os amigos jornalistas que me restaram na mídia patronal dizem: “A melhor forma de f…. o PT é ouvir um petista em off. Estão sempre querendo destruir uns aos outros”. Uma vergonha.
CAPÍTULO EDUARDO AZEREDO - LADO DO PSDB
[O direito legítimo e justo concedido pelo Supremo ao tucano graduado Eduardo Azeredo de ter o duplo grau de jurisdição foi negado peremptoriamente a José Dirceu e demais integrantes do chamado mensalão petista. Pode?]
CartaCapital
Azeredo será julgado em 1ª instância, decide STF
Denunciado no "mensalão" do PSDB, o ex-deputado renunciou ao mandato e escapou do julgamento na Suprema Corte.
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta quinta-feira 27, que o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, denunciado no processo do “mensalão mineiro”, deve ser julgado pela primeira instância da Justiça Federal. Acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelos crimes de desvio de dinheiro público durante a campanha pela reeleição ao governo estadual em 1998, Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal em fevereiro e perdeu a prerrogativa do foro. Janot pedia a condenação do ex-deputado a 22 anos de prisão
LEGISLATIVO EM FOCO
ABAIXO-ASSINADO PELA REDUÇÃO DO Nº DE PARLAMENTARES
[Atendendo pedido de leitor do RodapéNews]
Avaaz
Petição pede que sejam pautados as PECs que propõem a redução do numero de parlamentares
OUTRAS NOTÍCIAS DE SP
MÁFIA DO ISS
MP INVESTIGARÁ 441 EMPRESAS CORRUPTORAS E PRETENDE RECUPERAR R$ 4 BILHÕES DESVIADOS DOS COFRES PÚBLICOS DE SÃO PAULO
SPTV
Vídeo: Promotores vão investigar mais de 400 empresas envolvidas na máfia do ISS
CPI BARRADA
Folha
Câmara barra investigação sobre a máfia do ISS
A Câmara de São Paulo barrou nesta tarde a criação de uma CPI para investigar a máfia do ISS no Legislativo. Dos 55 parlamentares, apenas 11 foram favoráveis à apuração do esquema montado por um grupo que oferecia a construtoras descontos no pagamento do Imposto Sobre Serviços em troca de propina
Ônibus e privilégio ao pedestre são as principais soluções para mobilidade, diz Nossa São Paulo
por blogpontodeonibus
Rede Nossa São Paulo divulga estudo que mostra o ônibus como uma das principais soluções para a mobilidade
Professor Horácio Figueira revela no estudo que metrô é essencial, mas São Paulo não ficar refém do ritmo das obras e que rede de ônibus articulados e biarticulados deve crescer
ADAMO BAZANI – CBN
Prioridade total ao transporte público, principalmente para o ônibus, com a expansão da frota de modelos articulados e biarticulados, e também ao pedestre estão entre as principais sugestões elaboradas num documento da Rede Nossa São Paulo, organização que discute os interesses da cidade, que foi entregue nesta quarta-feira, dia 26 de março de 2014 ao Conselho Municipal de Trânsito e Mobilidade de São Paulo.
O estudo mostra também a importância do transporte coletivo privado, no caso os ônibus de fretamento, que ainda sofrem restrição de circulação e parada.
As sugestões foram elaboradas com base na pesquisa de Origem e Destino do Metrô de 2007 e em outros estudos sobre trânsito e mobilidade.
“O Ônibus é um modo de transporte em si mesmo e também o complemento natural da viagem com o Metrô e o Trem. Privilegiar o ônibus no sistema viário significa: Dividir o número de faixas de tráfego x Nº de pessoas a transportar de forma eficiente, produtiva e ambientalmente melhor” – diz o estudo da Rede Nossa São Paulo – ao qual a reportagem do Blog Ponto de Ônibus teve acesso na íntegra.
O membro do GTM – Grupo de Trabalho de Mobilidade da Rede, Horário Figueira, engenheiro de tráfego e mestre em mobilidade urbana da USP – Universidade de São Paulo, foi enfático ao dizer que os ônibus são uma forma de aproveitar melhor o espaço na cidade e que o meio de transporte é essencial para que as pessoas tenham acesso ao emprego, renda e demais serviços na cidade. Ele defende mais investimentos para que haja mais linhas de ônibus de alta demanda e para que este tipo de veículo consiga alcançar velocidades maiores e oferecer mais conforto à população. ” Hoje, com todos os veículos dividindo as vias, 1,4 milhões de pessoas se deslocam pela cidade todos os dias. Se os ônibus fossem retirados e o mesmo espaço físico fosse ocupado por veículos individuais, seriam apenas 851 mil pessoas transportadas. A queda é de 42%. Ou seja, 42% das pessoas que hoje transitam pela cidade e que não conseguiriam sair de casa, já que o espaço ocupado é o mesmo, já saturado.” – sustenta Figueira, de acordo com a RBA – Rede Brasil Atual.
ÔNIBUS COMO MEIO DE TRANSPORTE ESTRUTURAL E NÃO APENAS ALIMENTADOR:
Ele afirma que os investimentos em sistemas de ônibus são necessários mesmo com a expansão do metrô. Segundo o estudo, por mais que cresça a malha metroferroviária, sempre as pessoas vão depender dos ônibus para chegar ao metrô. No entanto, estudo vai além e mostra que pela velocidade com que se dá a expansão da rede de trilhos, em ritmo muito lento, e pelo fato de as linhas de metrô já existentes estarem saturadas, em curto e em longo prazos o ônibus devem ser vistos como solução estrutural de mobilidade e não apenas como alimentador do sistema de trilhos.
“Fala-se muito do Metrô, mas nós não vamos ter 200 quilômetros de metrô nos próximos 10, 20 ou 30 anos. Temos, hoje, 70 quilômetros de metrô, e já precisaríamos dos 200 quilômetros. A Linha Vermelha está saturada. A Linha Azul está saturada. Quando o metrô chegar a Guarulhos, então, como prometeu o governador, acabou a Linha Verde. Você tem, em uma cidade que passou as últimas décadas investindo no transporte sobre quatro rodas, a necessidade de fortalecer o ônibus” – disse Horácio Figueira, conforme reproduziu a RBA – Rede Brasil Atual.
Segundo o estudo, a importância do ônibus em São Paulo continuará mesmo com a expansão da rede de trilhos e hoje levando em conta somente as pessoas que têm os pontos de origem e destino dentro da cidade, sem ir para outros municípios, o ônibus é mais representativo para o transporte coletivo.
São 390 mil viagens sobre os trilhos por dia e 3 milhões e 600 mil de viagens em ônibus urbanos.
Professor Horácio Figueira revela no estudo que metrô é essencial, mas São Paulo não ficar refém do ritmo das obras e que rede de ônibus articulados e biarticulados deve crescer
ADAMO BAZANI – CBN
Prioridade total ao transporte público, principalmente para o ônibus, com a expansão da frota de modelos articulados e biarticulados, e também ao pedestre estão entre as principais sugestões elaboradas num documento da Rede Nossa São Paulo, organização que discute os interesses da cidade, que foi entregue nesta quarta-feira, dia 26 de março de 2014 ao Conselho Municipal de Trânsito e Mobilidade de São Paulo.
O estudo mostra também a importância do transporte coletivo privado, no caso os ônibus de fretamento, que ainda sofrem restrição de circulação e parada.
As sugestões foram elaboradas com base na pesquisa de Origem e Destino do Metrô de 2007 e em outros estudos sobre trânsito e mobilidade.
“O Ônibus é um modo de transporte em si mesmo e também o complemento natural da viagem com o Metrô e o Trem. Privilegiar o ônibus no sistema viário significa: Dividir o número de faixas de tráfego x Nº de pessoas a transportar de forma eficiente, produtiva e ambientalmente melhor” – diz o estudo da Rede Nossa São Paulo – ao qual a reportagem do Blog Ponto de Ônibus teve acesso na íntegra.
O membro do GTM – Grupo de Trabalho de Mobilidade da Rede, Horário Figueira, engenheiro de tráfego e mestre em mobilidade urbana da USP – Universidade de São Paulo, foi enfático ao dizer que os ônibus são uma forma de aproveitar melhor o espaço na cidade e que o meio de transporte é essencial para que as pessoas tenham acesso ao emprego, renda e demais serviços na cidade. Ele defende mais investimentos para que haja mais linhas de ônibus de alta demanda e para que este tipo de veículo consiga alcançar velocidades maiores e oferecer mais conforto à população. ” Hoje, com todos os veículos dividindo as vias, 1,4 milhões de pessoas se deslocam pela cidade todos os dias. Se os ônibus fossem retirados e o mesmo espaço físico fosse ocupado por veículos individuais, seriam apenas 851 mil pessoas transportadas. A queda é de 42%. Ou seja, 42% das pessoas que hoje transitam pela cidade e que não conseguiriam sair de casa, já que o espaço ocupado é o mesmo, já saturado.” – sustenta Figueira, de acordo com a RBA – Rede Brasil Atual.
ÔNIBUS COMO MEIO DE TRANSPORTE ESTRUTURAL E NÃO APENAS ALIMENTADOR:
Ele afirma que os investimentos em sistemas de ônibus são necessários mesmo com a expansão do metrô. Segundo o estudo, por mais que cresça a malha metroferroviária, sempre as pessoas vão depender dos ônibus para chegar ao metrô. No entanto, estudo vai além e mostra que pela velocidade com que se dá a expansão da rede de trilhos, em ritmo muito lento, e pelo fato de as linhas de metrô já existentes estarem saturadas, em curto e em longo prazos o ônibus devem ser vistos como solução estrutural de mobilidade e não apenas como alimentador do sistema de trilhos.
“Fala-se muito do Metrô, mas nós não vamos ter 200 quilômetros de metrô nos próximos 10, 20 ou 30 anos. Temos, hoje, 70 quilômetros de metrô, e já precisaríamos dos 200 quilômetros. A Linha Vermelha está saturada. A Linha Azul está saturada. Quando o metrô chegar a Guarulhos, então, como prometeu o governador, acabou a Linha Verde. Você tem, em uma cidade que passou as últimas décadas investindo no transporte sobre quatro rodas, a necessidade de fortalecer o ônibus” – disse Horácio Figueira, conforme reproduziu a RBA – Rede Brasil Atual.
Segundo o estudo, a importância do ônibus em São Paulo continuará mesmo com a expansão da rede de trilhos e hoje levando em conta somente as pessoas que têm os pontos de origem e destino dentro da cidade, sem ir para outros municípios, o ônibus é mais representativo para o transporte coletivo.
São 390 mil viagens sobre os trilhos por dia e 3 milhões e 600 mil de viagens em ônibus urbanos.
CARONA E FAIXA SOLIDÁRIA NÃO SÃO SOLUÇÕES PARA SÃO PAULO:
A Rede Nossa São Paulo, por este estudo, acredita que “faixa solidária” e a adoção do sistema de carona não são práticas adequadas para a cidade por incentivar ainda as viagens em carros de passeio.
Pelo lógica do estudo, se é para criar mais uma faixa para um veículo que transporta de dois a cinco ocupantes, seria melhor então priorizar esta faixa para veículos que transportam de 70 a 200 pessoas. Assim, faixas paralelas para ônibus em determinadas vias seriam uma forma de melhor aproveitar a via.
Horácio Figueira diz que o crescimento da frota de carros faz com que os veículos de passeio praticamente monopolizem o espaço urbano na cidade.
“Em 1957, tinha 77 carros por quilômetro quadrado na cidade. Naquela época, havia espaço para crescer a frota. Hoje, são 4,5 mil carros por quilômetro quadrado.”
Não há mais espaços para carros em São Paulo, na visão do mestre da USP.
O secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, esteve na reunião e recebeu as propostas.
Segundo ele, a prefeitura tenta dar prioridade ao transporte coletivo por ônibus, mas tem enfrentado dificuldades políticas e mesmo rejeição por parte da população que resiste a implantação de faixas e corredores em alguns pontos.
ÔNIBUS FRETADOS:
Ainda de acordo com os números dos estudos da Rede Nossa São Paulo, os ônibus fretados também devem ser encarados como solução de mobilidade. Os veículos possuem uma boa capacidade de transporte, atraem os usuários que dificilmente optariam pelo transporte público num primeiro momento, mas não são bem aproveitados na cidade.
Apesar de uma flexibilização no ano passado, os fretados ainda são submetidos a regras de restrição de tráfego e paradas.
A reportagem de Blog Ponto de Ônibus teve acesso à íntegra do estudo que mostra também a importância de a cidade ser projetada para pedestres, propondo mais semáforos para quem se desloca a pé e o aumento das calçadas, com no mínimo 1,20 metro de largura.
CONFIRA AQUI AS SUGESTÕES E OS ESTUDOS DA REDE NOSSA SÃO PAULO SOBRE MOBILIDADE URBANA:
A Rede Nossa São Paulo, por este estudo, acredita que “faixa solidária” e a adoção do sistema de carona não são práticas adequadas para a cidade por incentivar ainda as viagens em carros de passeio.
Pelo lógica do estudo, se é para criar mais uma faixa para um veículo que transporta de dois a cinco ocupantes, seria melhor então priorizar esta faixa para veículos que transportam de 70 a 200 pessoas. Assim, faixas paralelas para ônibus em determinadas vias seriam uma forma de melhor aproveitar a via.
Horácio Figueira diz que o crescimento da frota de carros faz com que os veículos de passeio praticamente monopolizem o espaço urbano na cidade.
“Em 1957, tinha 77 carros por quilômetro quadrado na cidade. Naquela época, havia espaço para crescer a frota. Hoje, são 4,5 mil carros por quilômetro quadrado.”
Não há mais espaços para carros em São Paulo, na visão do mestre da USP.
O secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, esteve na reunião e recebeu as propostas.
Segundo ele, a prefeitura tenta dar prioridade ao transporte coletivo por ônibus, mas tem enfrentado dificuldades políticas e mesmo rejeição por parte da população que resiste a implantação de faixas e corredores em alguns pontos.
ÔNIBUS FRETADOS:
Ainda de acordo com os números dos estudos da Rede Nossa São Paulo, os ônibus fretados também devem ser encarados como solução de mobilidade. Os veículos possuem uma boa capacidade de transporte, atraem os usuários que dificilmente optariam pelo transporte público num primeiro momento, mas não são bem aproveitados na cidade.
Apesar de uma flexibilização no ano passado, os fretados ainda são submetidos a regras de restrição de tráfego e paradas.
A reportagem de Blog Ponto de Ônibus teve acesso à íntegra do estudo que mostra também a importância de a cidade ser projetada para pedestres, propondo mais semáforos para quem se desloca a pé e o aumento das calçadas, com no mínimo 1,20 metro de largura.
CONFIRA AQUI AS SUGESTÕES E OS ESTUDOS DA REDE NOSSA SÃO PAULO SOBRE MOBILIDADE URBANA:
Auditoria deve determinar lucro das empresas, nova tarifa e dar bases para edital de licitação
por blogpontodeonibus
Auditoria nos transportes pode ser prolongada e licitação dos transportes atrasar
Empresa de consultoria Ernest & Young deve entregar os trabalhos até julho, mas prazo pode ser de um ano. Trabalhos vão levar em consideração a qualidade dos serviços
ADAMO BAZANI – CBN
TALES MAURÍCIO – CBN
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, apresentaram na manhã desta quinta-feira, dia 27 de março de 2014, os principais pontos previstos para o trabalho de auditoria da empresa Ernest & Young sobre o sistema de ônibus na Capital Paulista.
A auditoria vai dar bases para o poder municipal definir tarifas, integrações, formas de remuneração às empresas e cooperativas de transportes e também para o edital de licitação para o sistema.
A licitação deveria ser realizada no ano passado, quando venceram os contratos assinados em 2003 com as viações e as cooperativas.
O modelo de edital concentraria os serviços das concessionárias – empresas, em três SPEs – Sociedade de Propósito Específica e no caso das lotações, aumentaria o número de bases de cooperativas para onze ou treze grupos.
O processo licitatório foi suspenso depois da série de manifestações contra os valores das tarifas e a má qualidade dos serviços em São Paulo.
A nova licitação só deve ser realizada depois da conclusão dos trabalhos da Ernest & Young. Inicialmente, o prazo previsto é julho, mas o prefeito Fernando Haddad disse que os trabalhos podem ser prorrogados por até 12 meses.
Para ele, o importante é que o trabalho seja bem feito e tenha bons resultados.
Mas isso deve fazer com que a licitação atrase mais ainda. Os contratos com as empresas devem ser de 15 anos e das cooperativas de sete anos.
A auditoria deve ter diversas etapas. Entre as principais estão o “Diagnóstico de Procedimentos Contábeis”, “Verificação das Despesas e Investimentos”, “Taxa de Retorno para as empresas e cooperativas” e “Qualidade de Serviço”.
Isso deve determinar a lucratividade das operadoras de ônibus.
Segundo o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, até o momento, nem a CPI dos Transportes e nem a prefeitura descobriram uma “suposta caixa-preta” das empresas de ônibus e cooperativas da cidade. Ele disse, no entanto, que os trabalhos devem ampliar as análises sobre os recursos do sistema e buscar transparência, já que há muitas dúvidas sobre as planilhas dos serviços de transportes coletivos.
Tatto afirmou que em 2003, quando era secretário de transportes na época de Marta Suplicy, as principais dúvidas eram em relação ao que era pago às empresas e cooperativas e hoje são em relação ao que é arrecadado.
O prefeito Fernando Haddad disse também que, dependendo do resultado dos trabalhos, pode haver readequações do valor da tarifa, reduzindo ou aumentando o que os passageiros hoje pagam nas catracas.
A licitação e a remuneração das empresas serão baseadas num relatório final da Ernest & Young.
Empresa de consultoria Ernest & Young deve entregar os trabalhos até julho, mas prazo pode ser de um ano. Trabalhos vão levar em consideração a qualidade dos serviços
ADAMO BAZANI – CBN
TALES MAURÍCIO – CBN
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, apresentaram na manhã desta quinta-feira, dia 27 de março de 2014, os principais pontos previstos para o trabalho de auditoria da empresa Ernest & Young sobre o sistema de ônibus na Capital Paulista.
A auditoria vai dar bases para o poder municipal definir tarifas, integrações, formas de remuneração às empresas e cooperativas de transportes e também para o edital de licitação para o sistema.
A licitação deveria ser realizada no ano passado, quando venceram os contratos assinados em 2003 com as viações e as cooperativas.
O modelo de edital concentraria os serviços das concessionárias – empresas, em três SPEs – Sociedade de Propósito Específica e no caso das lotações, aumentaria o número de bases de cooperativas para onze ou treze grupos.
O processo licitatório foi suspenso depois da série de manifestações contra os valores das tarifas e a má qualidade dos serviços em São Paulo.
A nova licitação só deve ser realizada depois da conclusão dos trabalhos da Ernest & Young. Inicialmente, o prazo previsto é julho, mas o prefeito Fernando Haddad disse que os trabalhos podem ser prorrogados por até 12 meses.
Para ele, o importante é que o trabalho seja bem feito e tenha bons resultados.
Mas isso deve fazer com que a licitação atrase mais ainda. Os contratos com as empresas devem ser de 15 anos e das cooperativas de sete anos.
A auditoria deve ter diversas etapas. Entre as principais estão o “Diagnóstico de Procedimentos Contábeis”, “Verificação das Despesas e Investimentos”, “Taxa de Retorno para as empresas e cooperativas” e “Qualidade de Serviço”.
Isso deve determinar a lucratividade das operadoras de ônibus.
Segundo o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, até o momento, nem a CPI dos Transportes e nem a prefeitura descobriram uma “suposta caixa-preta” das empresas de ônibus e cooperativas da cidade. Ele disse, no entanto, que os trabalhos devem ampliar as análises sobre os recursos do sistema e buscar transparência, já que há muitas dúvidas sobre as planilhas dos serviços de transportes coletivos.
Tatto afirmou que em 2003, quando era secretário de transportes na época de Marta Suplicy, as principais dúvidas eram em relação ao que era pago às empresas e cooperativas e hoje são em relação ao que é arrecadado.
O prefeito Fernando Haddad disse também que, dependendo do resultado dos trabalhos, pode haver readequações do valor da tarifa, reduzindo ou aumentando o que os passageiros hoje pagam nas catracas.
A licitação e a remuneração das empresas serão baseadas num relatório final da Ernest & Young.
São Paulo TREM Jeito: Qualquer problema se torna grave no metrô de SP
São Paulo TREM Jeito: Qualquer problema se torna grave no metrô de SP: Entrevista com Sergio Ejzenberg, mestre e engenheiro de tráfego pela Escola Politécnica da USP.
São Paulo TREM Jeito: Qualquer problema se torna grave no metrô de SP
São Paulo TREM Jeito: Qualquer problema se torna grave no metrô de SP: Entrevista com Sergio Ejzenberg, mestre e engenheiro de tráfego pela Escola Politécnica da USP.
Governo já autorizou instalação de 15 Terminais de Uso Privado
Até julho deve entrar em operação o Terminal de Uso Privado (TUP) da Intermoor do Brasil Serviços Offshore de Instalação no Porto do Açu, em São João da Barra, no litoral Norte do Rio de Janeiro.
A unidade, que ocupa uma área de 52.302 m2 e terá um cais de 90 metros de largura, com calado de 10 metros de profundidade, é uma base de suporte às operações de navios de apoio marítimo.
Na prática servirá para o descarregamento e carregamento de embarcações que trazem e levam equipamentos das plataformas da Bacia de Campos, principal produtora de petróleo do país.
A empresa investiu na primeira fase R$ 15,2 milhões para dar início à operação. As obras começaram em maio do ano passado e estão 80% prontas.
“Trata-se de um investimento estratégico por causa da localização do Porto do Açu em relação às bacias de Campos e Santos”, diz Milton Pereira, gerente responsável pelas obras do TUP da Intermoor.
A Secretaria Especial de Portos (SEP) já autorizou a instalação de 15 Terminais de Uso Privado. A última autorização até agora foi o do TUP da Manabi Logística, no município de Linhares, no Espírito Santo, com capacidade para movimentar 25 milhões de toneladas por ano de granéis sólidos e previsão de investimentos de R$ 1,5 bilhão.
Em fevereiro, a SEP já havia autorizado, além do terminal da Intermoor, os da Estação de Transbordo de Carga da Ronav, em Manaus, e três outras ETCs da Transporte Bertolini – em Juriti, no Pará, em Porto Velho e uma também em Manaus.
“Mais de cinquenta empreendimentos estão em andamento, num total de R$ 7,28 bilhões. As autorizações prosseguirão num processo contínuo”, diz o ministro Antonio Henrique Silveira, da SEP.
Com os novos empreendimentos, já são 14 novos contratos de adesão assinados desde a entrada em vigor do novo marco regulatório do setor definido pela Lei 12.815/2013, além da ampliação do terminal da Ultrafértil no Porto de Santos (SP).
O novo ciclo de autorizações para instalações portuárias privadas começou em dezembro do ano passado. Até agora os investimentos previstos somam quase R$ 8 bilhões.
O de maior porte é do Porto Sul, em Ilhéus, na Bahia, com capacidade para transportar 52,65 milhões de toneladas por ano de granéis sólidos, cargas em geral e em contêineres, com previsão de investimento de R$ 2,42 bilhões. Os projetos se espalham por oito Estados.
No Rio de Janeiro foram autorizadas, além do terminal da Intermoor, os TUPs do Estaleiro Brasa, de Niterói, com investimento de R$ 60 milhões para a movimentação de 7 mil toneladas/ano de carga geral, e da Flexibras, em São João da Barra, com previsão de aporte de R$ 142,4 milhões para o transporte de 44 mil toneladas/ano também de carga geral.
Em São Paulo, além do TUP da Ultrafértil, no montante de R$ 2,2 bilhões para o transporte de 12,1 milhões de toneladas por ano de granéis sólidos, foi autorizado o TUP da Saipem do Brasil, no Guarujá, com investimento de R$ 17 milhões para a movimentação de 112 mil toneladas/ano de carga geral.
Porto Belo, em Santa Catarina, terá a TUP da Fundação Municipal de Turismo com previsão de investimento de R$ 1,75 milhão para a movimentação de 80 mil passageiros por ano.
Na Bahia foi autorizado também o terminal de uso privado da Bamin, em Ilhéus, com investimento de R$ 898 milhões para o transporte de 20 milhões de toneladas/ano de granel sólido.
No Espírito Santo foi autorizado o terminal do Estaleiro Jurong, em Aracruz, com previsão de investimento de R$ 500 milhões para a movimentação de 10 mil toneladas/ano de carga geral, e o da Manabi Logística. Em Porto Velho, foram autorizados dois TUPs.
Um é da Amaggi Exportação e Importação, no valor de R$ 100 milhões, para a movimentação de 5 milhões de toneladas/ano de granel sólido, e o da Transporte Bertolini, de R$ 3,33 milhões, para a movimentação de 480 mil toneladas/ano também de granel sólido.
A empresa também recebeu autorização para um terminal de uso privado em Manaus, no valor de R$ 180 mil para o transporte de 363 mil toneladas/ano de carga geral e granel sólido.
O outro TUP da capital amazonense é o da Ronav, com investimento de R$ 3 milhões para o transporte de 102 mil toneladas/ano de carga geral.
Por fim, o Pará teve autorização para um TUP, da Transporte Bertolini, em Juruti, no valor de R$ 1,15 milhão para a movimentação de 113 mil toneladas/ano de carga geral.
Hoje, existem 128 TUPs e 6 ETCs autorizados a atuar no país. Os terminais privados representaram 65% da movimentação de cargas em 2012.
O sistema portuário (portos organizados e TUPs) movimentou 904 milhões de toneladas em 2012, ante 886 milhões de toneladas em 2011, alta de 2,07%.
A entrada em operação dos terminais em processo de autorização pela SEP vai promover um aumento estimado de 18% na movimentação no âmbito dos TUPs.
A estimativa do governo federal, considerando os 59 empreendimentos em processo de autorização, é de um potencial de investimento do setor privado da ordem de R$ 11,4 bilhões.
A autorização portuária terá prazo de até 25 anos, prorrogável por períodos sucessivos, desde que a atividade portuária seja mantida e o autorizado faça investimentos para expansão e modernização das instalações.
Fonte: Valor Econômico, Por Paulo Vasconcellos
Por um transporte de melhor qualidade, usuários promovem apitaço no Metrô
Na semana em que vem a tona uma reportagem que mostra que o número de falhas do Metrô de São Paulo aumentou nos últimos anos, um grupo de usuários deve promover um apitaço na estação Sé nesta segunda-feira (24).
De acordo com reportagem do jornal “O Estado de São Paulo”, o sindicado dos metroviários aponta um relatório interno onde em todo o ano passado, a companhia registrou 113 incidentes notáveis, o que corresponde as falhas que duram mais de seis minutos até serem resolvidas. Ao longo de 2009, houve menos que a metade desse total: 55. Ou seja, o aumento foi de 105%.
Devido o alto número de falhas, um grupo de passageiros esta se mobilizando via rede social para promover o protesto no fim da tarde desta segunda-feira, 24. O apitaço será para chamar a atenção das autoridades estaduais que controlam o sistema sobre a qualidade do serviço.
“Por um transporte público de melhor qualidade”, informa o texto dos organizadores do protesto. “Venha fazer sua parte. Traga seu apito, seu nariz de palhaço, seu cartaz, seu grito e sua vontade de viver melhor nessa cidade.”
MP pede prisão de 13 executivos suspeitos de ligação com cartel
Se Justiça aceitar, nomes dos estrangeiros vão para a Interpol. Promotor diz que funcionários nunca foram ouvidos na investigação.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu que a Justiça decrete a prisão preventiva de 13 executivos estrangeiros suspeitos de participar de um cartel que teria fraudado licitações de compra, manutenção e reforma de trens no estado durante governos tucanos, conforme informou o Jornal Nacional.
Dos treze executivos, 11 são da Siemens, um da Bombardier e um da Hyundai-Rotem. Se a Justiça aceitar o pedido de prisão preventiva, os nomes dos estrangeiros vão para a Polícia Federal e depois, para a Interpol – a polícia internacional.
Os promotores nunca conseguiram ouvir esses estrangeiros, porque nunca foi possível confirmar os endereços deles no exterior. Até tentaram, mas, segundo os promotores, as empresas ou não ajudaram a localizar os executivos ou deram endereços em que eles não foram localizados.
“Estamos fazendo requerimento de prisão desses estrangeiros para que eles sejam persuadidos a comparecer e responder o processo criminal que deve ser instaurado assim como os demais que têm localização, têm endereço fixo e que compareceram à promotoria durante a investigação”, disse o promotor Marcelo Mendroni.
O presidente da Siemens no Brasil, Paulo Ricardo Stark, disse que a empresa não pôde fornecer informações sobre os funcionários estrangeiros por causa das leis alemãs – que protegem a privacidade dos cidadãos de lá.
A Bombardier afirmou que não comentará a decisão dos promotores de São Paulo, mas ressaltou que o denunciado não trabalha mais na empresa. O Jornal Nacional não conseguiu contato com a Hyundai-Rotem – que tem sede na Coreia do Sul.
Assinatura de acordo
Nesta quinta-feira (27), a Siemens anunciou a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual no qual se compromete a colaborar com as investigações sobre a formação de cartel em licitações do Metrô e da CPTM.
Stark disse que a Siemens vai compartilhar documentos e motivar testemunhas para colaborar com as investigações do Ministério Público. Segundo ele, os dados são adicionais aos informados no acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“Com esse acordo, nós damos mais um grande passo em direção ao esclarecimento e apuração das responsabilidades em direção aos casos em investigação. Nós vamos compartilhar documentos, facilitar a motivação de algumas testemunhas a colaborar também e com isso nós esperamos viabilizar dessa forma bastante esclarecimento a fatos que talvez não tenham sido apurados em sua totalidade”, disse o presidente da Siemens. “Acredito que com esse marco e com nossa política de tolerância zero, a gente está deflagrando uma operação mãos limpas”, complementou. “Temos um passado do qual a gente não necessariamente se orgulha, mas não vamos ficar sentados em cima do rabo e o que nós queremos efetivamente é esclarecer, colocar um fim a esse episódio da única maneira correta, que é colaborando.”
A empresa denunciou ao Cade um suposto cartel formado por empresas em contratos do Metrô em São Paulo e no Distrito Federal e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Cartel é um acordo ilegal entre empresas concorrentes para elevar preços de produtos e serviços e obter maiores lucros.
O acordo com o MP foi negociado durante quatro meses e terá vigência inicial por 90 dias, prorrogáveis. Neste período, a Siemens se compromete a entregar documentos de todos os negócios realizados em São Paulo entre 1998 e 2007. O acordo abrange 14 inquéritos civis contra a empresa em andamento com oito promotores do Patrimônio Público e Social.
O acordo com o MP foi negociado durante quatro meses e terá vigência inicial por 90 dias, prorrogáveis. Neste período, a Siemens se compromete a entregar documentos de todos os negócios realizados em São Paulo entre 1998 e 2007. O acordo abrange 14 inquéritos civis contra a empresa em andamento com oito promotores do Patrimônio Público e Social.
Segundo o Ministério Público, o TAC pode levar a um futuro acordo para que a Siemens seja obrigada a indenizar os cofres públicos pelos crimes cometidos.
Denúncia à Justiça
Na terça-feira (25), o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou que fez a denúncia à Justiça de 30 executivos de 12 empresas do setor de transportes por crime de cartel e irregularidades em 11 licitações. No total, são cinco denúncias envolvendo contratos com o Metrô ou a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
As licitações investigadas foram realizadas entre 1998 e 2008, quando o estado de São Paulo foi governado por Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.
As cinco denúncias foram protocoladas na Justiça na segunda-feira (24), de acordo com o promotor Marcelo Mendroni, do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Delitos Econômicos (Gedec). Agora, os pedidos serão distribuídos para juízes, que decidirão se abrem processos e tornam réus os 30 denunciados.
Segundo Mendroni, e-mails trocados entre as empresas participantes dos cartéis indicam que elas se juntavam com o objetivo de superfaturar contratos. Como parte do acordo, empresas que venciam as licitações contratavam as perdedoras como prestadoras de serviços.
Sobrepreço de R$ 835 milhões
Os cinco contratos investigados somam R$ 2,7 bilhões em valores da época em que foram firmados, segundo cálculos do promotor. Como a intenção verificada era de superfaturar os contratos em aproximadamente 30%, a estimativa de Mendroni é que o sobrepreço tenha sido de R$ 835 milhões.
Segundo o levantamento do MP, as empresas citadas nas denúncias são Alstom, Balfour Beatty Rail Power Systems Brasil Ltda., CAF, Bombardier, Daimler-Chrysler, Hyundai-Rotem, MGE, Mitsui, Siemens, Tejofran, Temoinsa e T’Trans.
Os contratos em que há suspeita de cartel são: 1) manutenção dos trens das séries S2000, S2100 e S3000, da CPTM; 2) extensão da Linha 2-Verde do Metrô; 3) projeto Boa Viagem, da CPTM; 4) projeto da Linha-5 do Metrô, inicialmente a cargo da CPTM e aquisição de 64 trens pela CPTM.
Neste último, segundo o promotor, as empresas Siemens e Hyundai fizeram um acordo, mas a licitação foi vencida pela empresa espanhola CAF, que ofereceu condições mais vantajosas. Nessa licitação, não há acusação em relação à CAF.
“Os fatos são independentes. Não houve um cartel só que praticou a fraude em todas as licitações. Eles concorreram pontualmente. Um cartel com empresas variadas para cada projeto”, disse.
Fonte: G1
terça-feira, 25 de março de 2014
MP DENUNCIA 30 EXECUTIVOS POR FORMAÇÃO DE CARTEL
Cinco ações criminais, envolvendo 30 executivos de 12 empresas, foram apresentadas à Justiça pelo promotor de Justiça do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), Marcelo Mendroni; acusações são de formação de cartel e fraude a licitações envolvendo o Metrô e a CPTM entre 1998 e 2008, sob governos do PSDB em São Paulo; somados, contratos envolvem R$ 2,67 bilhões, sem correções; promotoria estima que sobrepreço chegue a R$ 834 milhões
25 DE MARÇO DE 2014 ÀS 15:18
SP 247 – O Ministério Público do Estado de São Paulo apresentou cinco denúncias criminais que envolvem 30 executivos de 12 empresas. As acusações são de formação de cartel e fraudes em licitações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Foram investigadas 11 licitações de cinco projetos, realizadas entre 1998 e 2008, durante os governos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, do PSDB.
As ações foram apresentadas pelo promotor de Justiça do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), Marcelo Mendroni. Segundo ele, ao todo foram 43 acusados, mas como alguns nomes se repetem, a lista totaliza 30 nomes. De acordo com a denúncia, os executivos pertencem às empresas Siemens, Alstom, DaimerCrysler Rail Sistems Brasil, Bombardier, Temoinsa, Mitsui, T'Trans, Tejofran, CAF, Balfour Beatty Rail Power Systems Brasil, MGE e Hyundai.
"Minha conclusão é que houve crime de formação de cartel e na opinião do Gedec houve a participação de agentes públicos que frustraram o caráter competitivo", afirmou o promotor. Somados, os contratos envolvem R$ 2,67 bilhões, mais aditivos de R$ 112 milhões, sem correção. A promotoria estima que o sobrepreço chegue a aproximadamente 30% do total, o que equivaleria R$ 834 milhões.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
MP denuncia 30 executivos por envolvimento em cartel no Metrô e na CPTM
Marli Moreira - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou, hoje (25), que foi encaminhada denúncia à Justiça contra 30 executivos acusados de envolvimento em formação de cartel e fraudes em 11 contratos de licitações do governo paulista. As irregularidades foram verificadas em contratos de 12 empresas, firmados em cinco projetos do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
De acordo com o promotor de Justiça Marcelo Mendroni, do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Delitos Econômicos (Gedec), as fraudes teriam ocorrido a partir de 1998. Os prejuízos aos cofres públicos são avaliados em R$ 834,8 milhões. A expectativa de Mendroni é que os processos sejam analisados rapidamente para que todos os acusados respondam pelos crimes praticados.
O promotor explicou que a estratégia mais comum nos casos foi a de participação nas concorrências públicas de forma combinada. Parte das empresas perdia a licitação e as vencedoras rateavam 30% dos ganhos e, em contrapartida, contratavam os serviços das perdedoras. Os contratos somam R$ 2,7 bilhões.
Alguns dos executivos denunciados eram funcionários das empresas Siemens e da Alstom, que já são investigadas por denúncia de cartel em licitações do metrô. Também foram citadas as empresas Balfour Beatty Rail Power Systems Brasil Ltda, Bombardier, CAF, Daimler-Chrysler, Hyundai, MGE, Mitsui, Tejofran, Temoinsa e T'Trans. A Agência Brasil entrou em contato com as empresas envolvidas para que elas comentem as denúncias e aguarda resposta.
Cinco ações criminais, envolvendo 30 executivos de 12 empresas, foram apresentadas à Justiça pelo promotor de Justiça do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), Marcelo Mendroni; acusações são de formação de cartel e fraude a licitações envolvendo o Metrô e a CPTM entre 1998 e 2008, sob governos do PSDB em São Paulo; somados, contratos envolvem R$ 2,67 bilhões, sem correções; promotoria estima que sobrepreço chegue a R$ 834 milhões
25 DE MARÇO DE 2014 ÀS 15:18
SP 247 – O Ministério Público do Estado de São Paulo apresentou cinco denúncias criminais que envolvem 30 executivos de 12 empresas. As acusações são de formação de cartel e fraudes em licitações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Foram investigadas 11 licitações de cinco projetos, realizadas entre 1998 e 2008, durante os governos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, do PSDB.
As ações foram apresentadas pelo promotor de Justiça do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), Marcelo Mendroni. Segundo ele, ao todo foram 43 acusados, mas como alguns nomes se repetem, a lista totaliza 30 nomes. De acordo com a denúncia, os executivos pertencem às empresas Siemens, Alstom, DaimerCrysler Rail Sistems Brasil, Bombardier, Temoinsa, Mitsui, T'Trans, Tejofran, CAF, Balfour Beatty Rail Power Systems Brasil, MGE e Hyundai.
"Minha conclusão é que houve crime de formação de cartel e na opinião do Gedec houve a participação de agentes públicos que frustraram o caráter competitivo", afirmou o promotor. Somados, os contratos envolvem R$ 2,67 bilhões, mais aditivos de R$ 112 milhões, sem correção. A promotoria estima que o sobrepreço chegue a aproximadamente 30% do total, o que equivaleria R$ 834 milhões.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
MP denuncia 30 executivos por envolvimento em cartel no Metrô e na CPTM
Marli Moreira - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou, hoje (25), que foi encaminhada denúncia à Justiça contra 30 executivos acusados de envolvimento em formação de cartel e fraudes em 11 contratos de licitações do governo paulista. As irregularidades foram verificadas em contratos de 12 empresas, firmados em cinco projetos do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
De acordo com o promotor de Justiça Marcelo Mendroni, do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Delitos Econômicos (Gedec), as fraudes teriam ocorrido a partir de 1998. Os prejuízos aos cofres públicos são avaliados em R$ 834,8 milhões. A expectativa de Mendroni é que os processos sejam analisados rapidamente para que todos os acusados respondam pelos crimes praticados.
O promotor explicou que a estratégia mais comum nos casos foi a de participação nas concorrências públicas de forma combinada. Parte das empresas perdia a licitação e as vencedoras rateavam 30% dos ganhos e, em contrapartida, contratavam os serviços das perdedoras. Os contratos somam R$ 2,7 bilhões.
Alguns dos executivos denunciados eram funcionários das empresas Siemens e da Alstom, que já são investigadas por denúncia de cartel em licitações do metrô. Também foram citadas as empresas Balfour Beatty Rail Power Systems Brasil Ltda, Bombardier, CAF, Daimler-Chrysler, Hyundai, MGE, Mitsui, Tejofran, Temoinsa e T'Trans. A Agência Brasil entrou em contato com as empresas envolvidas para que elas comentem as denúncias e aguarda resposta.
Metrô de SP diz que trem cheio ajuda a “xavecar a mulherada”. E, claro, xavecar os cofres públicos. Ouça
25 de março de 2014 |Autor: Fernando Brito
Inacreditável a história da propaganda do Governo Alckmin sobre o Metrô no rádio, onde manda dizer que “trem cheio é bom para ‘xavecar’ a mulherada”.
Inacreditável mas, infelizmente, verdadeira.
Enquanto a Presidenta Dilma Rousseff faz campanha pública para que se denunciem os abusos contra mulheres, os já surrados cofres do Metrô financiam publicidade de péssima inspiração numa rádio para dizer que “O Governo de São Paulo está investindo pesado no transporte sobre trilhos” e descarrilar na grosseria e no assédio desrespeitoso.
Dúzias de executivos, públicos e privados, estão às voltas com acusações criminais por desvios e superfaturamento no setor ferroviário paulista.
O metrô, em cinco anos, dobrou o número de defeitos e acidentes, e tem uma encrenca a cada três dias.
Deve mesmo estar ficando ideal para “xavecos”.
Ouça, aí embaixo, a propaganda do Governo Alckmin, para você não achar que é “xaveco”.
sexta-feira, 21 de março de 2014
Morte de ciclistas no trânsito tem queda de 32% em São Paulo em 2013
As mortes de ciclistas no trânsito da cidade de São Paulo tiveram queda de 32% em 2013, comparando o ano de 2012, segundo a CET. Comparando 8 anos, a queda é de 62,4%.
Em 2012, foram 52 mortes de ciclistas. Já em 2013, este número baixou para 35.
De acordo com a CET, a queda se deve, principalmente, do incremento continuado da fiscalização eletrônica de velocidades, seguido da fiscalização da alcoolemia dos condutores.
Em 2013, todas as categorias tiveram queda nos números. As mortes de pedestres caíram de 540 para 515, as de motociclistas de 438 para 403, e as de motoristas/passageiros praticamente permaneceram iguais, de 201 para 200. Com o total de 1.152 mortes, pelo menos três pessoas morreram por dia no trânsito.
Especialistas acreditam que as quedas se devem a medidas de sinalização, fiscalização e educação que vem sendo implementadas.
O presidente da Ciclocidade, Thiago Benicchio, acredita que a redução no número de mortes se deve à maior conscientização da sociedade em relação aos ciclistas. “Acredito que é, principalmente, a aceitação da bicicleta como veículo. Nos últimos anos as pessoas aceitaram mais as bicicletas nas ruas”, afirma. “As pessoas passaram a ter alguém na família que usa bicicletas, então, você fica mais atento quando está dirigindo.
Contanto, para ele, a infra estrutura está bem longe do ideal. “Tivemos um avanço pequeno em termos de ciclovias e ciclofaixas, mas se continuarmos com essa evolução de pensamento da sociedade e tivermos uma evolução na infraestrutura, poderemos chegar a números menores ainda”, explica.
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