JUSTIÇA ELEITORAL, TÃO ZELOSA EM COMBATER O ABUSO ECONÔMICO E CRIMES NAS ELEIÇÕES, FICARÁ SILENTE EM RELAÇÃO À COMPRA FRAUDULENTA DO AVIÃO USADO EDUARDO CAMPOS E MARINA?
EDUARDO CAMPOS E PSB PARTICIPARAM DA COMPRA DO AVIÃO DO CAIXA 2
Tijolaço - 28/08/2014
Não houve empréstimo de avião. Estadão confirma: Eduardo Campos participou da compra
Matéria que comprova a participação de Eduardo Campos na compra do avião, de autoria dos jornalistas Ricardo Brant e Andreza Matais, consta do rodapé da página A10, cujo link consta da reportagem a seguir.
Estadão - 28/08/2014 - Página A10
Campos testou avião antes da compra, dizem donos
[Vá para a parte inferior da página]
MARINA VIAJOU NO JATINHO E SE ASSOCIOU AO CRIME ELEITORAL
BR247
As primeiras imagens de Marinha no jato do caixa 2
Nas cenas, ela aparece desembarcando, ao lado de Eduardo Campos, do PR-AFA, que desabou em Santos (SP), matando o ex-governador e outras seis pessoas; uso da aeronave constitui crime eleitoral, uma vez que o jato, além de não registrado como táxi aéreo, foi cedido a Campos numa escabrosa transação com o uso de laranjas e caixa dois; ontem, no Jornal Nacional, Marina disse que "não sabia" quais eram as condições reais do jato e comprou a versão do PSB, sobre empréstimo que seria pago no fim da campanha
Tijolaço
Marina acaba de se associar a um crime eleitoral
Independente do resultado “marquetológico” da entrevista de Marina Silva ao Jornal Nacional – e eu acho que foi desastroso – há um elemento gravíssimo nas declarações da nova candidata do PSB.
Marina confessou o conhecimento de um crime eleitoral e a participação nos benefícios desta transgressão.
Ela confessou saber que o avião era produto de um “empréstimo de boca” que seria “ressarcido” – se é ressarcido, tem preço – ao final da campanh
NA CONTRAMÃO DE SEU "PREGAÇÃO" POLÍTICA, MARINA COMEÇA ENGOLIR SAPOS GRANDES PARA VIABILIZAR SUA ELEIÇÃO
Folha - 28/08/2014
Análise: 'JN' incutiu 3 temas ruins na campanha de Marina
Depois de lembrar que Beto Albuquerque, seu vice, articulou a aprovação da lei da soja transgênica, defendeu pesquisas com células-tronco embrionárias e recebeu doações de fabricantes de armas e bebidas –tudo na contramão de sua pregação–, William Bonner olhou sério para Marina Silva e perguntou: "Esses exemplos não mostram que Marina e Beto Albuquerque são aquela união de opostos tão comum da velha política, apenas para viabilizar uma chapa, uma eleição?"
A pergunta é ruim, pois, da forma como foi feita, só comporta uma hipótese de resposta por parte da entrevistada/acusada: "Não".
É claro. Mesmo se a vice de Marina fosse a senadora Kátia Abreu, a pugnaz líder dos ruralistas, parece óbvio que, confrontada assim, a ex-ministra do Meio Ambiente jamais responderia algo como "é mesmo, Bonner, você tem razão, isso tudo que você falou de mim é uma grande contradição e um exemplo lamentável da velha política".
Mas se não serve para extrair uma informação, a pergunta não deixa de se prestar a outras coisas importantes. A principal, no caso, é atrelar o tema à candidata. Com boa vontade, dá para dizer que é o jeito que o "Jornal Nacional" encontrou para transmitir uma (ou sua) informação.
Com esse método, Bonner e Patrícia Poeta foram bem-sucedidos na tarefa de inocular três temas insalubres na campanha de Marina: 1) a existência do vice que depõe contra o discurso da "nova política"; 2) o fantasma do avião do PSB comprado por "laranjas"; e 3) sua baixa popularidade no Acre, seu berço eleitoral, região onde é bem mais conhecida.
O "JN" fez aquilo que, no debate ou no horário eleitoral, os rivais de Marina não tiveram coragem de fazer.
CONTA DA TRAGÉDIA: COMO HOUVE FRAUDE NA COMPRA DO AVIÃO, SEGURO NÃO SERÁ PAGO. QUEM É A SEGURADORA?
[Por esta razão, irmão de Eduardo Campos procura se antecipar a mais este fato para livrar a barra dos reais culpados, entre os quais a coordenação do PSB]
Folha - 28/08/2014
Irmão de Eduardo Campos procura atingidos por queda de aeronave
Moradores de Santos dizem ter havido promessa de indenização; ele nega.
Em meio às investigações sobre o real dono do jatinho em que Eduardo Campos voava quando morreu, no último dia 13, o irmão do ex-governador de Pernambuco foi ao local da queda nesta quarta (27) para conversar com famílias que tiveram prejuízos com o acidente.
Segundo moradores de Santos (SP) afetados pelo desastre, Antonio Campos afirmou que a família do então candidato à Presidência pelo PSB quer ressarcir os danos.
"Ele veio fazer uma visita de solidariedade, para tranquilizar. Disse que ele a família querem ressarcir os danos", afirmou Benedito Câmara, 69, dono de uma academia destruída na queda.
Antonio, contudo, negou que tenha prometido indenizações. "Tem que ver a causa do acidente. Somos solidários na busca a quem de direito [seja responsável pelos pagamentos]", afirmou. Segundo Antonio, haverá um "esforço conjunto" para "minimizar a dor das vítimas em terra".
O dono da academia, por exemplo, não tem seguro.
"É como um meteoro que cai e ninguém é responsabilizado. Só que não é um meteoro, é um avião e ele tem que ter algum dono", disse a advogada Wanda Bittencourt, 49, que já se mudou três vezes desde o acidente.
A casa da advogada foi atingida pelo jato. "Ele [Antonio] disse que quer falar com todos. E que a viúva [Renata] do Campos sente muito. Eles estão todos dispostos a pagar, e entendi que também o partido", afirmou.
Diante das suspeitas de irregularidades na operação do avião, moradores passaram a cogitar a hipótese de acionar o PSB na Justiça em busca de indenizações.
Empresas-fantasmas foram usadas para pagar o jato, segundo mostrou o "Jornal Nacional". O avião foi vendido em maio pelo grupo AF Andrade, de Ribeirão Preto, a três empresários. O PSB diz que esses empresários emprestaram o jato à sigla.
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