terça-feira, 3 de junho de 2014

Metroviários de SP reduzem exigência salarial

Folha de S. Paulo
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo reduziu sua exigência de reajuste salarial, mas uma nova tentativa de conciliação com o Metrô terminou sem acordo nesta segunda-feira (2). A reunião foi promovida pelo núcleo de conciliação do TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), que tenta evitar uma greve da categoria, marcada para a próxima quinta (5).
A convite do tribunal, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, participou da audiência. Na reunião, os metroviários reduziram a exigência de reajuste salarial de 35,47% para 16,5%, índice que inclui a reposição da inflação de 7,98%, apurada pelo IGP-M da FGV, e aumento real de 7,5%.
O Metrô, que no início das negociações ofereceu 5,2%, manteve a oferta de 7,8%. Na semana passada o TRT sugeriu proposta de acordo com reajuste de 9,5%, mas nenhuma das partes aceitou a proposta. Outro ponto que não avançou foi o pedido para a definição de um plano de carreira para alguns setores da companhia, como nas gerência de operações, logística e manutenção.
Os metroviários querem que sejam criados pisos e tetos de salário para os cargos, mas o Metrô diz que a exigência esbarra nas regras da administração pública definidas pela Constituição e na impossibilidade de entrada única para as carreiras propostas devido aos pré-requisitos necessários.
O TRT sugeriu que o assunto, por ser muito específico, seja discutido em reunião exclusiva, mas os metroviários disseram que só aceitarão a proposta caso o Metrô apresente uma sugestão concreta para discussão. Uma nova reunião de tentativa de conciliação foi marcada para a próxima quarta (4), às 11h. Os metroviários farão assembleia no mesmo dia, às 18h30, para ratificar a greve ou discutir eventual nova proposta do Metrô.

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