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Em meio a uma CPI na Assembleia Legislativa de SP para investigar o preço dos pedágios e a ações na Justiça, o governo do estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) de São Paulo decidiu fazer um reajuste, apesar de ter prometido durante a campanha eleitoral a redução dos preços cobrados nas rodovias paulistas As tarifas cobradas nos pedágios das rodovias de São Paulo vão ficar de 5,29% até 8,57% mais caras a partir da próxima terça-feira (1º). O reajuste foi anunciado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) nesta sexta-feira (27). Com o reajuste, a tarifa no Sistema Anchieta-Imigrantes, por exemplo, que hoje custa R$ 21,20, passará a R$ 22,00 no dia 1º de julho A do Rodoanel, que até ano passado era a mais baixa, subiu de R$ 1,50 para R$ 1,60 - aumento de 5%.
A que sofreu o maior reajuste foi a praça de Rancharia, na Rodovia Raposo Tavares: passou de R$ 3,50 para R$ 3,80.
O reajuste ocorre no momento em que uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), instalada na Assembleia Legislativa de São Paulo, investiga eventuais irregularidades nas tarifas cobradas pelas concessionárias nas rodovias paulistas.
Após a instalação da CPI, o governador tucano decidiu entrar, a partir de maio, com ações na Justiça para reaver R$ 2 bilhões que, segundo a administração, foram pagos indevidamente a 12 concessionárias –SPVias, ViaOeste, Ecovias, Tebe, Triângulo do Sul, ViaNorte, Autovias, Renovias, Intervias, CentroVias, AutoBan e Colinas. A operação fez com que a taxa de retorno das concessionárias subisse de 18% para 25%, gerando ganho indevido de R$ 2 bilhões
A questão dos valores cobrados foi colocada por Geraldo Alckmin ainda quando candidato a governador na campanha de 2010. Na época, o tucano disse, em entrevista às rádios Bandeirantes e Band News, que algumas praças deveriam ter contratos revistos em breve, implicando na redução de tarifas.
Alckmin afirmou também em diversas entrevistas que começaria imediatamente a analisar os contratos das concessionárias das rodovias e que o resultado com uma posterior revisão nos valores sairia ainda no primeiro ano de seu mandato, ou seja, em 2011.
No ano passado, em nova entrevista, o governador tucano confirmou a redução no preços do pedágios
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