O transporte sobre pneus da cidade de São Paulo possui uma média de nove milhões de embarques por dia. É um desafio diário transportar as pessoas com qualidade numa metrópole como São Paulo.
Por ser um transporte de massa, atuando com capacidade de passageiros semelhante do metrô e do trem, a Prefeitura investe e prioriza os deslocamentos das pessoas que utilizam o ônibus. Desde o início da gestão do Prefeito Fernando Haddad, já foram criados 390 km de faixas exclusivas de ônibus. Com esse investimento, as pessoas diminuíram o tempo médio de deslocamento em 40 minutos. Um investimento importante, principalmente para quem vive na periferia.
Além das faixas exclusivas, a Prefeitura está construindo mais de 60 km de corredores de ônibus que irão aumentar ainda mais a qualidade das viagens. Já está circulando nas ruas cerca de 400 veículos com wi-fi em fase de teste, além de ônibus com ar-condicionado, com duas catracas (para agilizar o embarque) e até mesmo com entradas de USB para carregar equipamentos eletrônicos. São investimentos para levar conforto para os passageiros e até mesmo fomentar a migração do uso do carro para o transporte público.
A gestão Haddad realizou diversas ações na melhoria do transporte. Criamos as linhas noturnas, são 151 linhas que circulam durante toda a madrugada. Nos primeiros seis meses de operação já foram transportados quase 5 milhões de pessoas. E a Prefeitura promoveu o acesso ao transporte gratuito por meio do passe livre para quase 500 mil estudantes da rede pública e mais de 700 mil idosos. Além da criação do Bilhete Único mensal e semanal.
E para aprimorar ainda mais o transporte de ônibus da capital paulista, a Prefeitura lançou esta semana, os editais do novo modelo de concessão do transporte público feito por ônibus para os próximos 20 anos. Um investimento de R$ 7 bilhões por ano para remodelar o sistema visando a evolução. Foram mais de dois anos de estudo e discussões com a sociedade por meio de audiências públicas e de reuniões no Conselho Municipal de Trânsito e Transporte. Além de uma verificação independente realizada pela consultoria Ernest & Young que definiu aspectos importantes para o edital, como a diminuição da taxa de retorno das empresas em relação ao investimento dos atuais 15% para 9,97%.
E a prioridade foi sempre pensada na qualidade e no conforto das pessoas. Tanto que o valor a ser repassado para as empresas não será exclusivamente pelo número de passageiros transportados, como é atualmente. No novo modelo o atual quesito responderá por 50% do pagamento. O cumprimento das partidas programadas ficará com 25% e a disponibilização pontual da frota terá 10%. Se a empresa desrespeitar esses dois últimos itens será penalizada em seus recebimentos. Os outros 15% são custos fixos em veículos e equipamentos das concessionárias.
O objetivo é aumentar em 17% o número de viagens e em 14% a oferta de assentos nos ônibus. Os vencedores do edital terão que construir um Centro de Controle Operacional, operando em conjunto com a administração municipal. Toda a movimentação dos coletivos será monitorada em tempo real, garantindo rapidez na solução de conflitos. E será feita uma nova organização das linhas com três grupos: estrutural, local de articulação regional e local de distribuição. Com ônibus menores passando em vias locais e de bairro e ônibus com grande capacidade de transporte passando por corredores e grandes avenidas e fazendo a ligação com terminais.
Toda essa movimentação, discussões e investimentos são voltados para priorizar a maioria. Pessoas que passam horas para chegar aos seus destinos e elas merecem serem transportadas com qualidade e dignidade. Uma cidade democrática, mais moderna e mais humana deve privilegiar o transporte de massa e é isso que a Prefeitura de São Paulo está fazendo. Uma política pública que irá nortear o futuro de milhões de pessoas pelos próximos anos.
*Chico Macena, 53 anos, é administrador e Secretário do Governo do Município de São Paulo
Chico Macena
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