Há sete anos Metrô pagou R$ 750 milhões em sistema para aumentar velocidade entre trens e ainda não instalou
Em 2008 o governo de São Paulo comprou, por R$ 750 milhões, um sistema para reduzir em até 20% o intervalo das composições do Metrô. A tecnologia, anunciada como a grande solução para desafogar a lotação nas composições, ainda não funciona e continua em testes.
Chamado CBTC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), o programa permite que a distância entre os trens seja reduzida sem comprometer a segurança. Atualmente, o intervalo entre as composições é de 200 metros. A promessa era reduzir essa distância para 70 metros.
Os contratos para instalação da nova sinalização foram assinados com a empresa Alstom. A promessa inicial era de que o processo estaria concluído em dezembro de 2009. Mas o Metrô alega que enfrentou uma sequência de problemas técnicos para adaptar os trens à nova tecnologia.
Em outubro do ano passado, o Metrô anunciou que em 90 dias entregaria o novo sistema. A Linha 2-Verde, onde a tecnologia é testada desde 2011, seria a primeira a aumentar o número de viagens dos trens. Novamente o cronograma não foi mantido pela empresa.
O Metrô disse, por meio de nota, que São Paulo é a primeira cidade da América do Sul a implantar o sistema CBTC e, por isso, os testes realizados na Linha 2-Verde são complexos e programados por trechos para minimizar o impacto aos usuários. A empresa não se manifestou sobre os atrasos no cronograma.
A mesma promessa chegou há um ano na CPTM
A redução do intervalo entre os três da CPTM é mais uma daquelas promessas do governo Alckmin que não saiu do papel.
No ano passado quando participava da corrida eleitoral o governador Geraldo Alckmin anunciou a instalação do sistema CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação) nos trens da Linha 8 Diamante. Este sistema reduziria o intervalo entre as composições de cinco a três minutos nos horários de pico.
O prazo para a instalação foi apresentada em janeiro do ano passado pelo então secretário de estadual de transportes Metropolitano Jurandir Fernandes, que garantiu que o sistema estava em teste e seria instituído no segundo semestre de 2014, nos trens da Linha 8.
Ainda de acordo com o secretário Jurandir, o sistema iria reduzir o intervalo entre os trens de modo gradativo, primeiro seriam quatro minutos, depois três minutos os intervalos.
Na ocasião o secretario de Alckmin afirmou que a os intervalos da Linha 8, que liga a estação Julio Prestes, no centro da capital, à Itapevi, na Grande São Paulo, era uma medida vital para o transporte público da Região Metropolitana.
Outra informação colocada á época, foi que o sistema CBTC seria implantado nas demais linhas da CPTM até o final deste ano, na substituição do atual sistema de detecção de trens mediante circuitos de via com tecnologia convencional de blocos fixos existentes na linha.
Atualmente no modelo vigente os intervalos entre os trens variam de cinco minutos, nos horários de pico, e até 15 minutos nos domingos e feriados à noite. (rm)
Em 2008 o governo de São Paulo comprou, por R$ 750 milhões, um sistema para reduzir em até 20% o intervalo das composições do Metrô. A tecnologia, anunciada como a grande solução para desafogar a lotação nas composições, ainda não funciona e continua em testes.
Chamado CBTC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), o programa permite que a distância entre os trens seja reduzida sem comprometer a segurança. Atualmente, o intervalo entre as composições é de 200 metros. A promessa era reduzir essa distância para 70 metros.
Os contratos para instalação da nova sinalização foram assinados com a empresa Alstom. A promessa inicial era de que o processo estaria concluído em dezembro de 2009. Mas o Metrô alega que enfrentou uma sequência de problemas técnicos para adaptar os trens à nova tecnologia.
Em outubro do ano passado, o Metrô anunciou que em 90 dias entregaria o novo sistema. A Linha 2-Verde, onde a tecnologia é testada desde 2011, seria a primeira a aumentar o número de viagens dos trens. Novamente o cronograma não foi mantido pela empresa.
O Metrô disse, por meio de nota, que São Paulo é a primeira cidade da América do Sul a implantar o sistema CBTC e, por isso, os testes realizados na Linha 2-Verde são complexos e programados por trechos para minimizar o impacto aos usuários. A empresa não se manifestou sobre os atrasos no cronograma.
A mesma promessa chegou há um ano na CPTM
A redução do intervalo entre os três da CPTM é mais uma daquelas promessas do governo Alckmin que não saiu do papel.
No ano passado quando participava da corrida eleitoral o governador Geraldo Alckmin anunciou a instalação do sistema CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação) nos trens da Linha 8 Diamante. Este sistema reduziria o intervalo entre as composições de cinco a três minutos nos horários de pico.
O prazo para a instalação foi apresentada em janeiro do ano passado pelo então secretário de estadual de transportes Metropolitano Jurandir Fernandes, que garantiu que o sistema estava em teste e seria instituído no segundo semestre de 2014, nos trens da Linha 8.
Ainda de acordo com o secretário Jurandir, o sistema iria reduzir o intervalo entre os trens de modo gradativo, primeiro seriam quatro minutos, depois três minutos os intervalos.
Na ocasião o secretario de Alckmin afirmou que a os intervalos da Linha 8, que liga a estação Julio Prestes, no centro da capital, à Itapevi, na Grande São Paulo, era uma medida vital para o transporte público da Região Metropolitana.
Outra informação colocada á época, foi que o sistema CBTC seria implantado nas demais linhas da CPTM até o final deste ano, na substituição do atual sistema de detecção de trens mediante circuitos de via com tecnologia convencional de blocos fixos existentes na linha.
Atualmente no modelo vigente os intervalos entre os trens variam de cinco minutos, nos horários de pico, e até 15 minutos nos domingos e feriados à noite. (rm)
Nenhum comentário:
Postar um comentário