Mesmo com licitação, mercado aposta na permanência da Piracicabana em Santos
Sessão pública deve receber propostas de interessados. Trólebus serão operados pela CET
ADAMO BAZANI – CBN
Apesar do anúncio para a próxima quarta-feira, dia 15 de abril, da realização da audiência que deve definir a operadora dos transportes municipais de Santos, no Litoral Paulista, o mercado aposta na continuidade da Viação Piracicaba, da família Constantino.
O processo licitatório estava travado desde o dia 11 de março no TCE – Tribunal de Contas do Estado por causa de uma representação contra o edital.
A prefeitura, em primeiro de abril, respondeu aos questionamentos elaborados pelos conselheiros e o TCE julgou improcedente a representação, permitindo a continuidade do certame.
A Piracicabana pertence a um grupo muito forte e foram realizados investimentos para renovação de frota e colocação de equipamentos de ar condicionado e wi-fi. Não que seja impossível outro grupo entrar, mas é bem difícil diante da situação.
O principal critério para determinar qual empresa vai operar os transportes municipais é o menor valor de tarifa, mas também a capacidade técnica, como experiência e disponibilidade de frota, será levada em consideração.
Entre as exigências está a manutenção de 100% da frota com equipamentos de acessibilidade e acesso à internet por Wi-Fi, o que já é disponibilizado pela empresa do grupo da família Constantino.
Outra exigência é a idade média da frota que não pode ser superior a três anos no primeiro ano de operação.
Além disso, 150 dos 299 veículos que atendem aos transportes municipais devem ter ar-condicionado, o que também já é cumprido pela Piracicabana. Estes ônibus vão receber sistema de programação de TV para os passageiros.
Os serviços devem contar com um GPS e uma central de operações com o SISMO – Sistema Integrado de Supervisão e Monitoramento de Ônibus.
A vencedora deve instalar 150 novos abrigos e 400 totens metálicos nos pontos de ônibus.
A linha 20 vai continuar ativa com seis trólebus para caráter turístico e cultural. A operação destes ônibus elétricos Mafersa, dos anos de 1990, deve ficar a cargo da prefeitura pela CET – Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário