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ENTREVISTA: Indústria de ônibus acredita em recuperação, mas PSI e ônibus rodoviários são essenciais
Para presidente da Fabus e do Simefre, o que mais importa no PSI é a cobertura do valor do bem e prazo para o pagamento. Indústria espera ajuste nos juros
ADAMO BAZANI – CBN
A produção de carrocerias de ônibus no acumulado entre janeiro e outubro deste ano registrou queda de 18,7%, considerando os veículos destinados ao mercado interno e externo, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Fabus – Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus.
Neste período de dez meses de 2014 foram feitas 23 mil 581 carrocerias.
Os dados referentes ao acumulado até novembro ainda não foram divulgados pela associação que reúne os encarroçadores.
O presidente da entidade, José Antonio Fernandes Martins, que também preside o Simefre – Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários disse à reportagem de Adamo Bazani, no Blog Ponto de Ônibus, que a indústria já reage neste final de ano, mas é em 2015 que será possível pensar em recuperação.
“Esperamos fechar 2014 com queda de produção em torno de 17,5%. O número é negativo, mas num patamar menos grave do que já foi registrado. Há fatores que trazem boas estimativas, como várias obras de mobilidade que devem ser entregues nos próximos meses e que vão demandar mais ônibus urbanos. Além disso, quando começarem os novos contratos de linhas interestaduais e internacionais pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a estimativa é que em quatro anos sejam colocados 10 mil ônibus rodoviários novos no País. Esta média de 2 mil 500 ônibus por ano é muito boa” – disse Martins que aposta numa recuperação mais intensa a partir da metade do primeiro trimestre de 2015.
Os veículos do tipo rodoviário, em geral, possuem maior valor agregado, o que pode ter um impacto positivo na lucratividade das indústrias e consequentemente na manutenção do nível de emprego no setor.
Martins defendeu a manutenção do PSI – Programa de Sustentação do Investimento, que com recursos do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social financia bens de capital, inclusive ônibus e caminhões.
“O PSI é essencial para a renovação de frota. O empresário conta com ele para comparar ônibus novos. Os moldes atuais do PSI são ideais. Mas consideramos a possibilidade de o governo alterar as taxas de juros. O que é importante é que 100 por cento do bem continue coberto pelo programa e que seja mantido o prazo de 10 anos de financiamento” – conclui o presidente da Fabus.
Para presidente da Fabus e do Simefre, o que mais importa no PSI é a cobertura do valor do bem e prazo para o pagamento. Indústria espera ajuste nos juros
ADAMO BAZANI – CBN
A produção de carrocerias de ônibus no acumulado entre janeiro e outubro deste ano registrou queda de 18,7%, considerando os veículos destinados ao mercado interno e externo, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Fabus – Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus.
Neste período de dez meses de 2014 foram feitas 23 mil 581 carrocerias.
Os dados referentes ao acumulado até novembro ainda não foram divulgados pela associação que reúne os encarroçadores.
O presidente da entidade, José Antonio Fernandes Martins, que também preside o Simefre – Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários disse à reportagem de Adamo Bazani, no Blog Ponto de Ônibus, que a indústria já reage neste final de ano, mas é em 2015 que será possível pensar em recuperação.
“Esperamos fechar 2014 com queda de produção em torno de 17,5%. O número é negativo, mas num patamar menos grave do que já foi registrado. Há fatores que trazem boas estimativas, como várias obras de mobilidade que devem ser entregues nos próximos meses e que vão demandar mais ônibus urbanos. Além disso, quando começarem os novos contratos de linhas interestaduais e internacionais pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a estimativa é que em quatro anos sejam colocados 10 mil ônibus rodoviários novos no País. Esta média de 2 mil 500 ônibus por ano é muito boa” – disse Martins que aposta numa recuperação mais intensa a partir da metade do primeiro trimestre de 2015.
Os veículos do tipo rodoviário, em geral, possuem maior valor agregado, o que pode ter um impacto positivo na lucratividade das indústrias e consequentemente na manutenção do nível de emprego no setor.
Martins defendeu a manutenção do PSI – Programa de Sustentação do Investimento, que com recursos do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social financia bens de capital, inclusive ônibus e caminhões.
“O PSI é essencial para a renovação de frota. O empresário conta com ele para comparar ônibus novos. Os moldes atuais do PSI são ideais. Mas consideramos a possibilidade de o governo alterar as taxas de juros. O que é importante é que 100 por cento do bem continue coberto pelo programa e que seja mantido o prazo de 10 anos de financiamento” – conclui o presidente da Fabus.
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