quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Terminais com shoppings podem ser primeiras PPPs de Haddad



onibus
Construção de shoppings anexos a terminais de ônibus pode ser a primeira Parceria Público-Privada no governo municipal de Fernando Haddad. Objetivos são atrair investimentos para diversas áreas, inclusive periferias, conseguir recursos para reforma e ampliação dos terminais e qualificar as áreas no entorno das estações de ônibus.
Terminais de ônibus terão shoppings
Proposta é conceder áreas para a iniciativa privada em troca de manutenção e infraestrurura para ônibus e passageiros
ADAMO BAZANI – CBN
A primeira PPP – Parceria Público-Privada da gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deve ser na área de transportes.
Proposta do secretário de transportes, Jilmar Tatto, prevê a transformação de terminais de ônibus na capital paulista em espaços integrados com shoppings.
O objetivo é requalificar a área de terminais, muitas degradadas em seu entorno, e ao mesmo tempo, em troca da concessão dos espaços, fazer com que os empreendedores invistam na ampliação e melhoria da infraestrutura para os passageiros e para os ônibus.
Os shoppings, além de reformarem e ampliarem os terminais, terão de reforçar a segurança nas plataformas, com a mesma equipe que atuará dentro dos centros de compra.
O modelo deve ser semelhante ao praticado pelo governo do estado com as estações Tatuapé, Itaquera (zona Leste) e Santa Cruz (zona Sul) do Metrô. Na zona Norte, também está sendo construído um shopping anexo à estação Tucuruvi do Metrô.
A São Paulo Transportes – SPTrans administra sozinha 28 terminais na Capital. Outros espaços, como o Terminal São Mateus e o Terminal Jabaquara são em parceria com o Governo de São Paulo, pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.
Os primeiros terminais que devem ter uma estrutura de shopping anexa são Parque Dom Pedro II (centro), Terminal das Bandeiras (centro) e Terminal Grajaú (zona Sul de São Paulo).
As parcerias com os shoppings também poderão adiantar as obras de conclusão de terminais que não estão em operação ou sequer saíram do papel, como o Terminal Pinheiros, na zona Oeste, que foi inaugurado em dezembro, mas que ainda está fechado, e o terminal de Vila Sônia (zona Oeste), que sequer começou a ser feito e está atrasado de acordo com o cronograma do poder público.
Não só os empreendedores e o poder público devem ganhar. Além dos passageiros e empresas de ônibus que devem contra com espaços melhores, residências e comércios nas proximidades podem ter regiões menos degradadas.
A medida também pode atrair investimentos para diversas regiões da cidade, inclusive as periféricas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Caio e Mercedes vão entregar 2600 ônibus para Caminho da Escola



escolar_caio
onibus
Programa Caminho da Escola, do Governo Federal, tem qualificado o transporte escolar, com veículos novos e apropriados para trafegarem em áreas de difícil acesso, como os 2600 Caio Foz Super que serão entregues neste ano. Mas ainda há muito que avançar. Boa parte dos transportes ainda é feito por modelos velhos e dispensados dos serviços urbanos, como este veículo, flagrado em Arapiraca – Alagoas.
Caio e Mercedes vão entregar 2600 ônibus para o Caminho da Escola
Veículos são especiais para transportar adequadamente estudantes em áreas de difícil acesso. Programa ainda precisa avançar
ADAMO BAZANI – CBN
Sem nenhuma dúvida, o Programa Caminho da Escola, criado pelo Governo Federal em 2009 para qualificar o transporte escolar em área de difícil acesso, ajudou a indústria de ônibus no ano passado, que amargou uma crise nas vendas e produção.
E neste ano, mesmo com as boas perspectivas da indústria, o Caminho da Escola continua sendo importante para o nível de produção de veículos de transporte coletivo escolar.
As empresas vencedoras das mais recentes licitações comemoram os números de vendas para o programa.
A Caio Indusscar divulgou nesta terça-feira, dia 29 de janeiro, a venda de 2 mil 600 unidades de veículos para estudantes.
Os ônibus serão encarroçados sobre chassi Mercedes Benz, a maior parte OF 1519 e OF 1519 R, e serão entregues ao longo deste ano.
De acordo com a Caio, o modelo Foz Super foi testado por meses com o acompanhamento de técnicos do FNDE – Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação, do Ministério da Educação e Cultura.
Além de oferecer conforto, segurança e estabilidade, os ônibus devem ter robustez de acordo com as exigências do Ministério. São veículos projetados para áreas rurais, terrenos sem pavimento e de difícil acesso e até para passarem por pequenas corredeiras.
Os ônibus têm bloqueio de portas, tração mais adequada para condições severas, altura maior em relação ao solo, sinalizações especiais, ângulos de entrada e de saída maiores para inclinações de terreno, elevadores e espaços com fixadores para cadeira de rodas e poltronas com cintos de segurança, feitas de acordo com porte físico das crianças.
O Programa Caminho da Escola surgiu da necessidade de qualificar o transporte escolar em regiões com pouca estrutura de tráfego. Além de diminuir a evasão escolar, um dos objetivos é reduzir os acidentes que provocavam mortes de estudantes, educadores e professores.
Mesmo com os avanços do “Caminho da Escola” ainda milhares de crianças e jovens no Brasil não contam com transporte escolar, ou quando dispõe, são levados por caminhões, carros de passeio e ônibus velhos, sem segurança, dispensados dos serviços urbanos convencionais.
O Programa do Governo Federal ainda tem um longo caminho pela frente, mas está no rumo certo.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Bird propõe projeto de logística para Nordeste


Para Elmo Vaz, da Codevasf, a integração entre modais é sinônimo de progresso. Fotos: Roberto Jayme/Valor
Um estudo inédito do Banco Mundial propõe um amplo projeto de interligação de modais (rodoviário, fluvial e ferroviário) no Nordeste para reduzir o custo do transporte da produção agrícola na região.
O trabalho prevê intervenções milionárias na bacia do rio São Francisco que abrange 22 mil hectares de áreas irrigadas e 1.942 pequenos produtores com lotes familiares.
Em um primeiro momento, está prevista a pavimentação de 1.545 quilômetros de rodovias e a revitalização de outros 1.331 quilômetros, além de ajustes em 1.974 quilômetros de estradas, instalação de terminais hidroviários em quatro cidades da Bahia e outras obras menores, segundo estudo do banco encomendado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Um grupo de trabalho interministerial formado pelo Ministério dos Transportes, Secretaria de Planejamento da Bahia, Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Ministério da Integração Nacional participa das discussões sobre a viabilidade das obras.
Segundo o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, a instalação de um corredor multimodal de transportes trará mais progresso para o oeste baiano, que tem grande potencial agrícola para algodão, milho, soja, café e arroz.
Para as áreas de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), a vantagem seria o escoamento de frutas, que tem um importante polo produtor na região, e de cana-de-açúcar. “Com o projeto, nasce uma proposta de integrar os modais da região, que necessita das mudanças para crescer mais. O objetivo do governo é tentar reduzir os custos do transporte no escoamento da produção”, disse Vaz.
“O estudo, em parceria com o Banco Mundial, é importante para nós. Temos todo o interesse em fomentar o transporte na região, principalmente integrando os modais. A prioridade é ajudar no escoamento da produção agrícola”, disse uma fonte do Ministério dos Transportes. Não existe ainda estimativas em relação aos custos das obras, já que serão necessários mais estudos de viabilidade e investimentos.
O Brasil ocupou a 45ª posição no Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial em 2012. Os cinco primeiros colocados no ranking do índice são Cingapura, Hong Kong, Finlândia, Alemanha e Holanda.
Os Estados Unidos aparecem na 9ª posição. As obras, de acordo com Vaz, ajudariam a melhorar o escoamento da região, que recebeu investimentos em diversas eclusas e ferrovias.
Dados do banco revelam que o custo médio de produção de soja nos Estados Unidos é de US$ 222 por tonelada na propriedade e de US$ 239 até o porto, com o custo do transporte no valor final.
No Brasil, o custo médio de produção da soja é de US$ 190 por tonelada na propriedade. Quando chega ao porto, segundo o banco, o preço sobe para US$ 257. “Os dados do Banco Mundial mostram que é necessário reduzir os custos para buscarmos a competitividade. De nada adianta a produção aumentar se os produtores não conseguirem entregar seus produtos a um preço baixo”, disse o presidente da Codevasf.
Fonte: Valor Econômico, Por  Tarso Veloso

"choque de gestão tucana" - Rodoanel: haverá atraso de 2 anos na entrega da obra


Obras do Rodoanel Norte começam em fevereiro


Previsto inicialmente para 2014, último trecho do anel viário deve ficar pronto em 3 anos, diz o governador Alckmin.
O trecho Norte do Rodoanel. Foto: Reprodução
O Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas deve começar a ser construído em fevereiro, afirmou ontem o governador Geraldo Alckmin. Ele também disse que todos os objetivos foram cumpridos, entre captação de financiamento, licitação, convênio com o governo federal e aprovações ambientais. As obras devem durar três anos e ser entregues em 2016. Esse trecho da rodovia terá 47 km de extensão.
“Vamos assinar o contrato em questão de duas ou três semanas. Em fevereiro, contrato já estará assinado. Aí, a empresa tem 30 dias para começar (a obra). De repente, pode até começar em fevereiro”, disse o governador. O empreendimento é de responsabilidade da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), que é comandada pelo governo do Estado.
Esse é o último dos quatro “pedaços” do Rodoanel a ser entregue. Hoje, já estão abertos os Trechos Oeste e Sul do anel viário, que terá 177 km de comprimento. O Leste vem sendo construído pela concessionária responsável pela administração do Trecho Sul, a SPMar, e está previsto para ser inaugurado em 2014.
A construção do Trecho Norte, envolvida em polêmicas de cunho ambiental – a autoestrada cortará a Serra da Cantareira transversalmente, o que, para muitos ambientalistas, poderá afetar a fauna e a flora locais -, custará cerca de R$ 3,9 bilhões.
As empresas espanholas Acciona Infraestructuras e Isolux Corsán, associadas em consórcios a construtoras do Brasil, construirão cerca de 21 km da obra. O governo do Estado credita à atual situação econômica da Europa o interesse de empresas daquele continente no País. No total, o Trecho Norte do Rodoanel terá sete túneis, que juntos somam aproximadamente 6 km.
Cerca de 30% dos proprietários de imóveis que terão de deixar suas casas ou comércio para a construção foram cadastrados.
Atraso
Quando o processo para a contratação das empresas começou, em 2011, a promessa era de que as pistas do Trecho Norte seriam entregues até 2014. Contudo, questionamentos judiciais ao processo de licitação feitos por empresas derrotadas e a necessidade de construção de um consenso com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), financiador da obra, acabaram atrasando a licitação. Com isso, a previsão para término da obra é daqui a três anos.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Comentário Setorial
O jornal não cita o nome do governador do PSDB Geraldo Alckmin porque a obra estava prometida para ser usada na campanha eleitoral de 2014, mas devido ao atraso, só será concretizada em 2016. É o jornalismo parcial praticado pela imprensa brasileira. Se fosse uma obra federal dariam todos os nomes e partidos culpados pelo atraso. 

SERÁ?:Alckmin quer adiantar entrega de linha de metrô


Alckmin anuncia nova linha de metrô e quer entrega em 2018



Governador de São Paulo destaca transporte de massa como vitrine da gestão: ‘O caminho de São Paulo é o trilho’. Foto: Poline Lys / Brazil Photo Press/Folhapress
Com o transporte de massa como vitrine da gestão, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem a licitação das obras de uma nova linha de metrô e a intenção de antecipar a entrega dela de 2020 para 2018, quando os aliados de Alckmin projetam que ele disputará a Presidência da República na sucessão da presidente Dilma Rousseff.
“O caminho de São Paulo é o trilho: metrô, monotrilho, Veículo Leve sobre Trilhos [VLT]“, disse Alckmin, ao listar os projetos em execução, entre eles a conclusão da Linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia), prevista para 2014, quando deve tentar a reeleição para o governo paulista, e construção de outras quatro linhas, que devem ser entregues depois.
Segundo Alckmin, o consórcio da Linha 6 terá seis anos para entregar o trajeto, mas o governo trabalha para antecipar a conclusão em dois anos. “A iniciativa privada pode surpreender positivamente e entregar a obra antes, já que tem interesse em receber o retorno financeiro com o início das operações”, disse.
Na opinião do governador, o risco de atrasos é menor porque a responsabilidade é totalmente da contratada. “Esta será a primeira obra de metrô integralmente privada, desde a construção até a operação. A Linha 4-Amarela foi construída pelo governo do Estado e é operada pela iniciativa privada”, afirmou. A primeira previsão de entrega da Linha 4 era em 2006, mas a obra teve consecutivos atrasos, como a cratera na estação Pinheiros.
Feita por meio de parceria público-privada (PPP), a Linha 6 do Metrô fará a ligação da estação São Joaquim, na zona sul da capital paulista, à Brasilândia, na zona norte. O investimento previsto é de R$ 7,8 bilhões para atender a demanda de 634 mil passageiros por dia. Pelo menos metade deste valor será pago pela iniciativa privada. Vence a licitação o consórcio que oferecer o maior valor, diminuindo a contrapartida do governo.
O governador anunciou também medidas para evitar conluio entre empresas, como a suspeita que levou à suspensão da licitação da Linha 5 – Lilás em 2010 – o jornal “Folha de S. Paulo” registrou o nome dos vencedores seis meses antes de o resultado ser proclamado.
Alckmin disse que não ficou provada irregularidade naquela licitação, mas defendeu que a da Linha 6 é mais segura: “Antes, a empresa que ganhava um lote não poderia ganhar outro. Acabamos com isso.” O tucano ainda ressaltou que a licitação da Linha 6 é internacional, ou seja, deve haver aumento da disputa com a participação de empresas do exterior.
Fonte: Valor Econômico, Por  Raphael Di Cunto e Guilherme Soares Dias

Gol critica abertura do mercado doméstico para estrangeiras


Foto: Reprodução
O presidente da Gol Linhas Aéreas, Paulo Kakinoff, afirmou ser contra a proposta da Embratur e do Ministério do Turismo de permitir que companhias aéreas estrangeiras possam operar voos domésticos no Brasil.
“Acredito que não”, respondeu Kakinoff ao ser questionado se considerava justa a proposta da Embratur e do Ministério do Turismo de permitir a chamada cabotagem aérea no país. “O mercado brasileiro é competitivo. Segundo a Anac, nos últimos dez anos os preços das passagens aéreas caíram”, acrescentou Kakinoff.
O executivo preferiu não se manifestar sobre o processo de reintegração de 850 funcionários da Webjet, extinta em novembro do ano passado, por se tratar de um assunto que esta sendo resolvido judicialmente, afirmou.
Sindicatos de trabalhadores do setor aéreo e a Gol têm divergido sobre esse tema. Para os sindicatos, não houve e efetiva reintegração. Para a Gol, houve.
Fonte: Valor Econômico, Por Alberto Komatsu

Prefeito de Fortaleza (CE) quer acabar com pedágio entre capital e Caucaia

Cidadãos com veículo emplacado em Caucaia não pagam a tarifa de R$ 2,00. Medida tem motivação política e eleitoral.
O prefeito de Fortaleza (CE), Roberto Cláudio, decidiu que quer pôr fim à cobrança de pedágio na porte José Martins Rodrigues, sobre o Rio Ceará, ligação entre a capital e a cidade de Caucaia. A motivação é política e teve sua gênese na campanha eleitoral de 2012.
Nesta semana, Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) acionou a Procuradoria Geral do Município (PGM) a fim de que o órgão encontre a melhor medida jurídica para acabar com esta cobrança.
Hoje, o valor cobrado é de R$ 2,00, mas os cidadãos que têm o veículo emplacado em Caucaia não pagam. A medida foi tomada em 2010.
Fonte: Portal Transporta Brasil, Por Leonardo Andrade

Anac prevê regras mais rígidas para redistribuição de “slots”


Foto: Reprodução
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverá divulgar, hoje, novas regras para a distribuição de “slots” — horários de pousos e decolagens — em aeroportos que já estão saturados.
A minuta de resolução, que será debatida em audiência pública, prevê critérios mais rigorosos de regularidade e pontualidade. Ou seja, companhias que hoje têm índices elevados de atrasos e cancelamentos de voos perderão mais facilmente seus espaços em terminais como o de Congonhas (SP).
Hoje, as aéreas que cancelam mais de 20% dos voos, a cada período de 90 dias, podem perder seus slots. Ao redistribuir essas permissões, a Anac privilegia as empresas que já operam no aeroporto, a quem cabem quatro de cada cinco slots desocupados. A partir de agora, pela proposta, os critérios vão privilegiar companhias que têm menos presença nos aeroportos, de forma a aumentar a concorrência.
Com as novas regras, todos os slots da aviação doméstica serão distribuídos de acordo com critérios de eficiência, contemplado não só a regularidade (quantidade de cancelamentos), mas também a pontualidade dos voos. A distribuição dos slots passará a ser feita anualmente. As empresas terão que cumprir exigência de pelo menos 80% de regularidade e 75% de pontualidade.
Em Congonhas, o aperto será ainda maior. A exigência será de 90% de regularidade e 80% de pontualidade. O objetivo da Anac é evitar uma prática das companhias aéreas, já identificada pelos técnicos, de cancelar decolagens com horários próximos a fim de evitar aviões vazios e juntar os passageiros em um mesmo voo.
Elas costumam fazer um rodízio dos voos cancelados para escapar do risco de perder os slots, segundo avaliação dos técnicos, o que ficará mais difícil a partir de agora.
Outra mudança é que, até hoje, a redistribuição de slots era restrita apenas a aeroportos totalmente saturados, que não têm mais horários disponíveis para pousos e decolagens. Atualmente, o único que se enquadra no caso é Congonhas.
As novas regras passam a valer para outros aeroportos, inclusive aqueles que têm apenas saturação nos horários nobres, como é o caso de vários terminais da rede: Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Santos Dumont (RJ) se encaixam nessas características.
Em dezembro, ao lançar um plano de aviação regional e duas novas concessões de aeroportos — Galeão (RJ) e Confins (MG) —, o governo já havia anunciado parte das mudanças e deixado claro o objetivo de acirrar a competição em Congonhas. O que falta agora é a regulamentação da medida, pela Anac, com o detalhamento das regras.
Fonte: Valor Econômico, Por Daniel Rittner

SP: Viracopos tem crescimento maior que média nacional


Técnicos do Daesp, que administra 31 terminais no interior de São Paulo, vão analisar os arredores das quatro principais pistas.
O Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, registrou movimento de 8,8 milhões de passageiros em 2012, um crescimento de 16,9%, em relação aos 7,5 milhões de pessoas que viajaram em 2011. Enquanto isso, a média nacional foi de 6,4%.
Assim, ele passou do nono para o sétimo lugar na lista de terminais aéreos mais movimentados do País, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Concedido para a iniciativa privada no primeiro lote de privatizações de aeroportos do governo federal em fevereiro do ano passado, Viracopos ainda está em expansão. A capacidade vai para 14 milhões de passageiros até 2014.
“O aeroporto tem crescido significativamente e estamos investindo para suprir essa demanda. Com reformas, novas áreas e otimizando o atual espaço, vamos dar uma sobrevida ao atual terminal”, afirma o diretor de operações da concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, Marcelo Mota.
De 2007 até 2011, o movimento subiu 49%, enquanto a média nacional foi de 8,7%. A maior consequência desse aumento fora do comum é a superlotação. O atual terminal está projetado para receber 3,5 milhões de passageiros, mas desde 2011 opera com o dobro da capacidade.
“Nos horários de maior movimento, ficava insuportável a sala de embarque. Já dá para notar alguma diferença, principalmente nos novos espaços e nos banheiros, mas ainda falta opção de lojas e lanchonetes”, conta o empresário Marcos Buzolin, de 43 anos.
Entre os dez maiores aeroportos do Brasil, Viracopos perdeu em aumento de passageiros apenas para o Galeão, no Rio, que cresceu 17,1%.
Viracopos é projetado para ser o maior terminal de passageiros do País ao término do contrato de concessão, daqui 30 anos. Ele terá capacidade para 80 milhões de passageiros.
“Já investimos R$ 69 milhões nas melhorias de estrutura do atual terminal e vamos investir até 2014 R$ 2 bilhões no novo terminal. No atual terminal atacamos todos pontos críticos, mais espaços, novas vagas de estacionamento, novos banheiros, mais ônibus, mais equipamentos de raio X”, explica Mota.
O aeroporto terá um novo terminal, com 110 mil m² de área total, edifício-garagem com três pisos e capacidade para 4,5 mil veículos (o atual suporta 2,1 mil) e 28 posições para estacionamento de aeronaves com pontes de embarque e desembarque (fingers), além de sete posições remotas (com acesso aos aviões por ônibus).
O ronco dos aviões faz tremer as vidraças. O aparelho de som e a televisão captam vozes do sistema de comunicação de aeronaves. Esse é o tipo de problema que o frentista Marcos Lúcio de Souza, de 38 anos, tem em sua casa, na zona norte de Sorocaba.
Morador da Vila Helena há 16 anos, ele ainda não se acostumou com o barulho do aeroporto local. E esse é o tipo de caso que vai ser alvo de uma comissão do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).
Técnicos da autarquia que administra 31 aeroportos do interior paulista vão sair a campo para monitorar os níveis de ruídos no entorno das pistas e apresentar soluções para o controle do barulho.
Os aeroportos de Jundiaí, Sorocaba, Ribeirão Preto e Campo dos Amarais, em Campinas, registraram 480.148 operações de pouso e decolagem de aeronaves de janeiro a novembro de 2012, mais de 50% do movimento de todos os 31 aeroportos administrados pelo Daesp.
A Comissão de Gerenciamento de Ruído Aeronáutico foi criada no último dia 14 com representantes dos quatro terminais, que têm em comum, além do grande movimento de aviões, a localização em áreas residenciais.
As administrações estão autorizadas a contratar equipes especializadas para medir o barulho. O objetivo é identificar atividades incompatíveis com o nível de ruído previsto no plano de zoneamento dos aeroportos.
Levantamento
A comissão terá de apresentar mapas de cada aeródromo apontando os locais mais sensíveis aos ruídos. O mapeamento vai orientar as ações do Daesp e das prefeituras para reduzir o barulho.
Serão enviados relatórios à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que vai acompanhar o processo. As medidas a serem propostas podem ir de uma redução nas manobras que exigem alta potência do motor até a restrição nos horários de pousos e decolagens para determinadas aeronaves.
O aeroporto de Jundiaí, de maior movimento – teve 92.504 pousos e decolagens no período -, recebe aviões, jatinhos e helicópteros de forma ininterrupta, até a noite, o que vem causando reclamações dos vizinhos.
Construído a 7 quilômetros do centro, o terminal já foi alcançado pelo crescimento da área urbana. Os bairros residenciais Jardim Ermida e Gramadão, os mais próximos, já são afetados pelo barulho. A prefeitura informou que o município restringe construções de prédios e residências no entorno do aeroporto, conforme o que é determinado pelo Daesp. As construções mais próximas são indústrias, a um quilômetro da pista.
Segundo a ouvidoria municipal, não há registro de reclamações da população do entorno. Moradores de um condomínio no bairro Eloy Chaves, que está na rota das aeronaves, já reclamaram publicamente do barulho excessivo.
O Campo dos Amarais, em Campinas, também está cercado por indústrias e casas. Medições informais mostraram que o nível de ruído no solo, na passagem de aviões maiores, atinge 80 decibéis, bem acima do recomendado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – 50 decibéis durante o dia.
Em Ribeirão Preto, a prefeitura, o Daesp e o Ministério Público Estadual já discutem o impacto do projeto de ampliação do terminal aéreo sobre a vizinhança. O aeroporto, que tem o maior movimento de passageiros da rede estadual, com 994.795 embarques de janeiro a novembro de 2012, está cercado por bairros residenciais.
Um grupo de pessoas e entidades lançou o Movimento Pró Aeroportos Seguros, que se opõe à ampliação do atual terminal, por estar em área densamente povoada. O grupo defende a construção de um novo aeroporto fora da área urbana.
Fonte: O Estado de S.Paulo, Por Ricardo Brandit

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Gratuidade nas tarifas de ônibus: é possível?



Mauro Silva



Em algumas cidades do mundo a gratuidade na passagem de ônibus é garantida por lei. No Brasil, as cidades paulistas de Agudos e Potirendaba já praticam essa política
Transporte público em Tallinn: gratuito (Foto: OneWayTicket)
Repensar o transporte público tem sido algo recorrente para as políticas de governo, órgãos de planejamento urbano, institutos de pesquisas e todas as pessoas que acreditam que a mobilidade urbana sustentável passa também pelo transporte coletivo de pessoas.
A melhoria deste setor, no entanto, não está atrelada necessariamente ao aumento de tarifas. Em algumas cidades do mundo a gratuidade na passagem de ônibus é garantida por lei.
Essa iniciativa ocorreu, pela primeira vez, numa capital de um país europeu. Tallinn, capital da Estônia com cerca de 420 mil habitantes, oferece desde 1º de janeiro de 2013 a gratuidade do transporte público mediante referendo. Os objetivos são conhecidos: reduzir a quantidade de automóveis; evitar congestionamentos e acidentes; e facilitar o deslocamento das pessoas mais pobres.
Outras cidades ao redor do mundo também já implementam essa medida, como é o caso de Changning e Changzhi na China, Hasselt na Bélgica, Gibraltar na Península Ibérica, Corvallis no Oregon-EUA, dentre outras cidades. Mesmo no Brasil, algumas pequenas cidades no estado de São Paulo já praticam a ausência de cobrança nos ônibus como, por exemplo, Agudos e Potirendaba.
Quem paga a conta?
Considerando que o transporte caracteriza-se por um serviço essencial, tal como saúde e educação, várias correntes dentro da sociedade apoiam a extinção da cobrança das tarifas. Mas quem paga essa conta?
A ideia inicial é mudar um pouco a lógica de “paga quem usa” para “paga quem se beneficia”. O ônus do pagamento deixaria de ser de responsabilidade do estudante, do trabalhador ou mesmo das pessoas de baixa renda e passaria para as empresas que recebem os trabalhadores diariamente, governo e sociedade. Mediante a criação de um Fundo de Transporte que reuniria arrecadações com aumento progressivos do IPTU, por exemplo, o custeio da tarifa seria algo economicamente viável.
Embora o tema transporte público esteja nas pautas de discussões nos grandes centros urbanos e sendo realizada por grandes grupos da sociedade e do governo, a extinção da cobrança das tarifas ainda depende muito de vontade política, especialmente no Brasil. Alinhar investimentos, concessões e melhorias com a tarifa zero talvez seja a equação que estados e municípios tenham que resolver depois de muito estudo.
Mauro Silva – Pai, Triatleta, Mestre em Engenharia da Computação, Professor, Empreendedor e Engenheiro de Sistemas. Genuinamente preocupado e engajado com a Mobilidade Urbana nas grandes cidades, em especial no Recife. Desenvolve projetos, participa de ações, contribui em discussões e tenta promover a mudança em seu entorno. Acredita que a (re)construção das cidades deve iniciar ‘pelos’ cidadãos, ‘nos’ cidadãos e ‘para’ os cidadãos.
Fonte: The City Fix Brasil

Empresas de sete países buscam informação sobre o trem-bala brasileiro


Foto: Reprodução
Empresas de pelo menos sete países participaram na terça-feira (29) da reunião de esclarecimentos a potenciais interessados no projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio, São Paulo e Campinas, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na BM&FBovespa.
Entre os presentes estavam representantes ligados a empresas de Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e França, que circulavam pelos corredores da bolsa paulista em pequenos grupos.
Após a apresentação do projeto do TAV, os representantes da ANTT responderam questões dos interessados. Entre as empresas que fizeram questionamentos estavam Ferrovia Dello Stato, da Itália; Talgo, da Espanha; Bombardier, do Canadá; e a Mitsui, do Japão.
As dúvidas tiveram teor técnico e abordaram também o financiamento. A Bombardier questionou, por exemplo, se há faixas de rádio concorrentes com a que será utilizada pelo sistema de comunicação do TAV.
A ANTT respondeu que irá estudar o tema na confecção do projeto executivo. Já o representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou que o a instituição dará financiamento a todos os equipamentos e serviços para instalação do projeto.
A segunda reunião para esclarecimentos está programada para 19 de março, também na BM&FBovespa. As reuniões fazem parte da fase de esclarecimentos sobre as regras e procedimentos do projeto.
Os interessados no TAV poderão ainda se manifestar via formulário eletrônico até 16 de abril. A entrega das propostas das empresas interessadas está prevista para 13 de agosto e o leilão para 19 de setembro. Já a homologação do resultado, de acordo com o edital, deve ocorrer em 20 de novembro e a assinatura do contrato em 27 de fevereiro de 2014.
Fonte: Valor Econômico, Por Guilherme Soares Dias

Governo autoriza estudos para concessão dos aeroportos do Galeão e Confins

Empresas interessadas podem enviar propostas para a Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Foto: Divulgação/Infraero
O Governo Federal autorizou nesta quarta-feira (30) o início dos estudos técnicos para a estruturação das concessões dos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro (Antônio Carlos Jobim – Galeão) e de Belo Horizonte (Tancredo Neves – Confins).
As empresas interessadas terão até o dia 18 de abril para enviar à Secretaria de Aviação Civil (SAC) os relatórios com estudos de mercado; estudos de engenharia; estudos ambientais e de avaliação econômico-financeira.
As pessoas físicas ou jurídicas que pretendem apresentar os estudos técnicos poderão encaminhar à SAC requerimento de autorização para realização do levantamento até o dia 14 de fevereiro. As participantes dessa fase do processo ficam automaticamente proibidas de participar da licitação dos aeroportos.
Os valores relativos aos estudos serão ressarcidos exclusivamente pelo vencedor da licitação, desde que utilizados no certame.
Aeroporto de São Luiz
A Infraero lançou na terça-feira (29) o edital para ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de São Luís/Marechal Cunha Machado (MA). Os investimentos previstos são da ordem de R$ 15,2 milhões. Serão instalados quatro módulos operacionais, que ampliarão a capacidade do terminal dos atuais 3,4 milhões de passageiros ao ano para 5 milhões anuais.
A licitação será realizada na modalidade pregão eletrônico e tem abertura prevista para o dia 15 de fevereiro. O prazo para execução dos trabalhos é de 540 dias contados a partir da assinatura da ordem de serviço.
Fonte: CNT, Por Jacy Diello

Azul projeta ampliar fatia no mercado e chegar a 18%



Beting, da Azul: plano é ir a cidades menores onde avião grande não pousa. Foto: Fotos: Claudio Belli/Valor
A Azul Linhas Aéreas calcula que o mercado brasileiro de aviação vai crescer entre 10% e 12% em volume de passageiros este ano, favorecido pela expansão mais vigorosa longe dos grandes centros urbanos.
Com um modelo focado nas viagens regionais, a Azul projeta aumentar sua participação de mercado em 3 pontos e chegar a 18%, se as líderes do setor TAM e Gol mantiverem a política de redução de frota.
A Azul, informa seu sócio e diretor de comunicação da Azul, Gianfranco Beting, vai receber este ano 15 aviões, sendo oito turbo-hélices. Estes podem substituir os aviões mais antigos da Trip ou, se o mercado demandar, serem somados aos da Trip, ampliando a frota da companhia. As outras sete aeronaves serão jatos da Embraer.
“Se a gente sentir que o mercado está receptivo, que as oportunidades continuam se apresentando, a gente vai manter [os aviões antigos da Trip na frota]. Se a gente sentir que o ‘pibão’ continua ‘pibinho’, a gente tem a possibilidade de fazer uma substituição dos aviões mais antigos”, afirma Beting.
É justamente nas regiões com menos habitantes que a empresa vem crescendo. Enquanto o setor aéreo encolhe em número de destinos no Brasil, a Azul traça a rota contrária. Atualmente há 122 cidades atendidas por voos regulares no país – a Azul voa para 101 delas. Até o final de 2013, a meta da companhia é aterrissar em outras nove localidades, chegando a 110 destinos.
Os aviões de menor capacidade favorecem a Azul no contexto atual. O plano de voo traçado é “sobretudo ir onde as grandes não conseguem ir porque têm aviões grandes demais: as cidades de médio porte e baixa densidade de tráfego”.
No longo prazo, o objetivo da empresa é voar apenas com dois modelos, aposentando outras aeronaves ainda operadas pela Trip. “Operar com dois modelos de aviões pequenos facilita enormemente nosso planejamento”, diz o executivo.
A empresa espera continuar voando praticamente sozinha nos menores destinos e não crê em uma mudança de posicionamento das duas gigantes do setor. Mas ainda que espere um horizonte sem turbulências, a Azul ainda não dá lucro aos investidores e não tem data para abrir capital. “O IPO vai acontecer não por necessidade, mas sim por oportunidade. Por isso, só ocorrerá quando a oportunidade for inconteste”.
Beting lembra que expectativas sobre crescimento de “market share” não dependem só da companhia – que atualmente detém 15% do mercado. Mas diz que se as previsões das grandes empresas – TAM e Gol – forem mantidas, a Azul deve conquistar mais dois a três pontos percentuais, chegando a 18% do mercado doméstico.
Em 2012, o número de rotas alcançadas pela Azul cresceu 140% devido à união com a Trip. Este ano, o foco da companhia é avançar na fusão. Com a sobreposição de funções, demissões não estão descartadas, mas Beting afirma que em 2013 a empresa deve contratar mais do que demitir. “A gente sabe da nossa necessidade de continuar contratando pessoas para operar os aviões. Estamos falando de um punhado de demissões e centenas de contratações”.
Fonte: Valor Econômico, Por Guilherme Serodio

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Inovar Auto trará um novo tipo de carro


Novo regime automotivo, fruto da luta da categoria pela produção e emprego nacional, entrou em vigor neste mês exigindo um carro mais seguro, mais econômico, com mais tecnologia e menos poluição

Esse será o ano do novo regime automotivo, o Inovar Auto, que entrou em vigor neste mês. Vinte e sete montadoras se habilitaram às novas regras se comprometeram a modernizar a produção de carros no País nos próximos anos, deixando eles mais seguros, com mais tecnologia, menos poluição e mais econômicos na hora de encher o tanque.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comercio (MDIC), até agora já foram anunciados investimentos de R$ 5,5 bilhões por parte das montadoras.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), sindicato que reúne as montadoras, prevê que entre 2013 e 2017 sejam investidos cerca de R$ 14 bilhões de reais em pesquisa, desenvolvimento e engenharia automotiva.
Esse dinheiro servirá para fabricar um novo tipo de carro no Brasil, com muito mais itens de segurança, tecnologia e consumo menor de combustível. Esses pontos fazem parte das exigências do Regime, que tiveram participação fundamental do Sindicato durante a sua elaboração.
Eficiência
“Na hora que alguém for comprar o carro novo daqui pra frente, ele encontrará, por exemplo, um selo de eficiência energética do Inmetro, igual ao que existem nas geladeiras”, explicou Rafael Marques, presidente do Sindicato.
“Essas informações dirão, por exemplo, se aquele carro gasta mais ou menos combustível, e isso pesa no bolso do trabalhador. Um carro mais eficiente pode gerar economia de até R$ 8 mil em cinco anos, segundo o Inmetro”, completou.
Para se chegar a esse carro mais econômico, o parque industrial das montadoras terá que ser modernizado com novas ferramentas, feitas a partir de pesquisa dos fabricantes. O Inovar Auto exige que as empresas instalem laboratórios no País para desenvolverem essas pesquisas.
Pesquisa“As empresas mais novas no Brasil não possuem centro de pesquisa e as mais antigas desenvolvem investimentos nas áreas com pouca autonomia em relação às matrizes, a expectativa é que o novo regime mude esse cenário”, afirmou Rafael.
O dirigente reforçou que, além da inovação, o mais importante no novo regime automotivo é o incentivo à produção nacional. “Essa é uma das maiores bandeiras dos Metalúrgicos do ABC, e sempre que foi necessário fomos para as ruas para defendê-la. O Inovar Auto é fruto de muita batalha da categoria e vai garantir o emprego dos metalúrgicos para os próximos anos”, finalizou Rafael.
Gastar menos
Para ter acesso à redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) prevista pelo Inovar Auto, as montadoras terão, entre outras exigências, que investir em tecnologias mais modernas para produzir motores que gastem menos combustível, que poluam menos, que tenham peças mais leves e que tenham produção nacional.
Hoje, o consumo médio de combustível nos carros fabricados no País é de 14 km/l (gasolina) e 9,71 km/l (álcool). A meta do Inovar Auto é que esse consumo seja de 17,26 km/l (gasolina) e 11,96 km/l (álcool) em 2017.
Mais segurança
O Inovar Auto também prevê que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento sejam direcionados também para criação e introdução de novas tecnologias que ajudem a reduzir as mortes no trânsito. Alguns exemplos seriam a adoção nos carros de novos controles de estabilidade para evitar capotamentos e sistemas de prevenção de acidentes com alerta de colisão iminente.
Da Redação

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Haddad estuda reembolsar taxa da inspeção veicular em SP


Foto: Reprodução
A Prefeitura de São Paulo estuda devolver a taxa da inspeção veicular paga pelos motoristas em vez de simplesmente extingui-la, como o prefeito Fernando Haddad (PT) prometeu em campanha.
O argumento é que contrato com a Controlar impede que o Tesouro municipal remunere os serviços. Em outras palavras, pelo contrato é proibido sair dinheiro direto dos cofres municipais para a empresa.
A saída jurídica para a questão é devolver o dinheiro de quem for aprovado na inspeção. Dessa forma, a prefeitura estaria subsidiando o proprietário do veículo, não a empresa.
O prefeito Haddad ainda não bateu o martelo. A decisão final deve sair nesta semana, pouco antes do envio do projeto de lei sobre o assunto para a Câmara. A tendência, no entanto, é que a devolução seja a opção adotada mesmo.
Equilíbrio Financeiro
A Controlar tem um contrato de concessão com a prefeitura que vale até 2018. Por ser assim, o poder público, que deu a concessão ao setor privado, pode implementar a regrar que quiser.
Existe apenas um item, conforme a Folha apurou, que não pode ser quebrado. O equilíbrio econômico e financeiro do contrato deve ser mantido, sob pena de a administração pública ter que ressarcir a Controlar por eventuais perdas.
Exemplo
Um exemplo concreto: para atender à atual demanda, a empresa precisou montar uma série de centros de inspeção e, também, contratar mão de obra para o serviço.
Na hipótese de a inspeção virar bianual, o esquema privado montado para a checagem da frota vai ficar ocioso, provavelmente pela metade. Ou seja, a Controlar poderá cobrar a conta da prefeitura. Ou, então, pedir que o prazo do contrato seja esticado. O poder público, por sua vez, pode recorrer à Justiça se ele achar que a conta para ele pagar ficou alta demais.
Ministério Público
A prefeitura também estuda “mudar o polo” na ação que o Ministério Público Estadual move contra o contrato da inspeção veicular. Hoje, a prefeitura é ré no processo. Haddad analisa pedir à Justiça que mude a prefeitura para coautora da mesma ação.
Assim, oficialmente, a administração passaria a concordar com os argumentos dos promotores de que o contrato não poderia ter sido firmado nos moldes que foi.
Editoria de Arte/Folhapress
Fonte: Folha de S. Paulo, Por Evandro Spinelli

DERSA PUBLICA RELAÇÃO DOS PRÉ-QUALIFICADOS PARA OBRAS DA NOVA TAMOIOS CONTORNOS



Fonte: Assessoria de Imprensa 
Publicada em: 22/1/2013
Dos 25 interessados que apresentaram a documentação exigida, 21 foram selecionados
São Paulo, 22 de janeiro de 2013 - A DERSA - Desenvolvimento Rodoviário S/A publicou no Diário Oficial do Estado, nesta quinta-feira, 17/1, a relação das empresas pré-qualificadas para a concorrência das obras da Nova Tamoios Contornos. Dos 25 licitantes que participaram da fase de análise de documentação e metodologia construtiva, 21 foram pré-qualificados para a execução do empreendimento. Entre os habilitados para a próxima etapa, apresentação das propostas comerciais, estão nove consórcios com duas empresas cada e 12 construtoras que concorrem isoladamente.   

O projeto Nova Tamoios Contornos integra os empreendimentos Contorno Norte de Caraguatatuba e Contorno Sul de Caraguatatuba e São Sebastião. Juntas, as duas rodovias terão, aproximadamente, 37 quilômetros de extensão. O valor de referência das obras é de R$ 1,8 bilhão.

O empreendimento foi dividido em quatro lotes. O primeiro corresponde ao Contorno Norte de Caraguatatuba e os restantes, ao Contorno Sul de Caraguatatuba e São Sebastião.

Concorrência

O processo de pré-qualificação para os Contornos permitia que os licitantes concorressem para execução dos quatro lotes isoladamente e/ou para as seis combinações de dois lotes. Dos 21 pré-qualificados, dois consórcios e seis empresas foram habilitados para concorrer em todas as opções. Sete consórcios e dez construtoras estão aptos a apresentar propostas comerciais para o Lote Dois, o mais extenso e também mais concorrido.   

O edital de pré-qualificação para as obras da Nova Tamoios Contornos foi publicado no dia 4 de outubro. A documentação e as propostas de Metodologia de Execução foram recebidas no dia 6/11/2012. 

A partir da publicação no DOE das pré-qualificadas, os participantes do processo licitatório têm prazo de cinco dias úteis para a apresentação de recursos.

Na próxima etapa da concorrência, as empresas aprovadas serão convocadas para a apresentação das propostas comerciais e as que oferecerem melhor preço serão contratadas para a implantação das duas novas rodovias do Litoral Norte. 

De acordo com o Edital de Pré-Qualificação, cada lote possui extensão e valores globais diferentes:
  
 

Extensão
Valor Global
Lote 1 (Contorno Norte)
6,2 km
R$ 235 milhões
Lote 2 (Contorno Sul)
18,1 km
R$ 411 milhões
Lote 3 (Contorno Sul)
6 km
R$ 596 milhões
Lote 4 (Contorno Sul)
6,6 km
R$ 629 milhões

 
Nova Tamoios Contornos

A implantação da Nova Tamoios Contornos irá melhorar as condições de tráfego na região, criando uma alternativa à SP-055. Com a execução da obra, o tráfego regional de passagem nas cidades de Caraguatatuba e São Sebastião, principalmente pelas demandas turísticas, será separado do tráfego local urbano. 

O projeto da Nova Tamoios Contornos cria também um novo acesso ao Porto de São Sebastião, desviando da área urbana o tráfego de passagem, sobretudo de caminhões. A nova via reduzirá os congestionamentos e aumentará a segurança aos usuários.


Assessoria de Imprensa 
Secretaria Estadual de Logística e Transportes 
Tel. (11) 3702-8111 a 8116
transportes@transportes.sp.gov.br