Terminais de ônibus terão shoppings
Proposta é conceder áreas para a iniciativa privada em troca de manutenção e infraestrurura para ônibus e passageiros
ADAMO BAZANI – CBN
A primeira PPP – Parceria Público-Privada da gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deve ser na área de transportes.
Proposta do secretário de transportes, Jilmar Tatto, prevê a transformação de terminais de ônibus na capital paulista em espaços integrados com shoppings.
O objetivo é requalificar a área de terminais, muitas degradadas em seu entorno, e ao mesmo tempo, em troca da concessão dos espaços, fazer com que os empreendedores invistam na ampliação e melhoria da infraestrutura para os passageiros e para os ônibus.
Os shoppings, além de reformarem e ampliarem os terminais, terão de reforçar a segurança nas plataformas, com a mesma equipe que atuará dentro dos centros de compra.
O modelo deve ser semelhante ao praticado pelo governo do estado com as estações Tatuapé, Itaquera (zona Leste) e Santa Cruz (zona Sul) do Metrô. Na zona Norte, também está sendo construído um shopping anexo à estação Tucuruvi do Metrô.
A São Paulo Transportes – SPTrans administra sozinha 28 terminais na Capital. Outros espaços, como o Terminal São Mateus e o Terminal Jabaquara são em parceria com o Governo de São Paulo, pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.
Os primeiros terminais que devem ter uma estrutura de shopping anexa são Parque Dom Pedro II (centro), Terminal das Bandeiras (centro) e Terminal Grajaú (zona Sul de São Paulo).
As parcerias com os shoppings também poderão adiantar as obras de conclusão de terminais que não estão em operação ou sequer saíram do papel, como o Terminal Pinheiros, na zona Oeste, que foi inaugurado em dezembro, mas que ainda está fechado, e o terminal de Vila Sônia (zona Oeste), que sequer começou a ser feito e está atrasado de acordo com o cronograma do poder público.
Não só os empreendedores e o poder público devem ganhar. Além dos passageiros e empresas de ônibus que devem contra com espaços melhores, residências e comércios nas proximidades podem ter regiões menos degradadas.
A medida também pode atrair investimentos para diversas regiões da cidade, inclusive as periféricas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Proposta é conceder áreas para a iniciativa privada em troca de manutenção e infraestrurura para ônibus e passageiros
ADAMO BAZANI – CBN
A primeira PPP – Parceria Público-Privada da gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deve ser na área de transportes.
Proposta do secretário de transportes, Jilmar Tatto, prevê a transformação de terminais de ônibus na capital paulista em espaços integrados com shoppings.
O objetivo é requalificar a área de terminais, muitas degradadas em seu entorno, e ao mesmo tempo, em troca da concessão dos espaços, fazer com que os empreendedores invistam na ampliação e melhoria da infraestrutura para os passageiros e para os ônibus.
Os shoppings, além de reformarem e ampliarem os terminais, terão de reforçar a segurança nas plataformas, com a mesma equipe que atuará dentro dos centros de compra.
O modelo deve ser semelhante ao praticado pelo governo do estado com as estações Tatuapé, Itaquera (zona Leste) e Santa Cruz (zona Sul) do Metrô. Na zona Norte, também está sendo construído um shopping anexo à estação Tucuruvi do Metrô.
A São Paulo Transportes – SPTrans administra sozinha 28 terminais na Capital. Outros espaços, como o Terminal São Mateus e o Terminal Jabaquara são em parceria com o Governo de São Paulo, pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.
Os primeiros terminais que devem ter uma estrutura de shopping anexa são Parque Dom Pedro II (centro), Terminal das Bandeiras (centro) e Terminal Grajaú (zona Sul de São Paulo).
As parcerias com os shoppings também poderão adiantar as obras de conclusão de terminais que não estão em operação ou sequer saíram do papel, como o Terminal Pinheiros, na zona Oeste, que foi inaugurado em dezembro, mas que ainda está fechado, e o terminal de Vila Sônia (zona Oeste), que sequer começou a ser feito e está atrasado de acordo com o cronograma do poder público.
Não só os empreendedores e o poder público devem ganhar. Além dos passageiros e empresas de ônibus que devem contra com espaços melhores, residências e comércios nas proximidades podem ter regiões menos degradadas.
A medida também pode atrair investimentos para diversas regiões da cidade, inclusive as periféricas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.