A Infraero prepara uma concorrência pública para ampliar e reformar o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A concorrência deve acontecer no segundo semestre e as obras devem ser concluídas em 2018 ou 2019.
O atual terminal deverá aumentar dos atuais 64,5 mil m² para 100,8 mil m², ampliando sua capacidade de 17,1 milhões passageiros/ano para 25 milhões. A obra prevê ainda 10 novas pontes de embarque (hoje há apenas 12). Outra novidade será a construção de um novo edifício-garagem com ao menos 3.000 novas vagas.
Ao lado, estão reservados 10,7 mil m² para um empreendimento comercial –um hotel, um centro empresarial ou shopping; a decisão ficará a cargo do vencedor dessa concorrência pública.
Como a estatal está sem caixa para tocar a obra e o governo federal não pretende privatizar o aeroporto, a Infraero pretende passar a iniciativa privada apenas a área comercial do aeroporto, mesmo modelo que pretende adotar no Santos Dumont, do Rio. A vencedora ficaria com as receitas comerciais por 25 anos e em troca teria que fazer a obra.
De acordo com a empresa, já há interessados no projeto, entre eles administradores de shopping center, concessionários de aeroportos e fundos de investimento. Empreiteiras poderão participar comprovando que possuem experiência já em algum negócio.
Com essa nova reformulação, haverá uma pressão para que Congonhas receba mais voos. Desde o acidente da TAM, em 2007, uma das duas pistas deixou de ser usada pela aviação regular, o que acabou reduzindo a capacidade do aeroporto.
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