Haddad participou nesta segunda-feira (30) de debate mediado por Fabio Konder Comparato, com participação de mais de cem alunos da Escola de Governo
O prefeito Fernando Haddad participou na noite desta segunda-feira (30) do debate “Gestão Pública em Pauta”, na sede da Ação Educativa, na Vila Buarque, região central da capital paulista. Com participação de mais de cem alunos da Escola de Governo, que há 24 anos oferece cursos de Formação de Governantes para cidadãos paulistanos, Haddad defendeu a combinação da criatividade com o planejamento estratégico para a solução dos problemas das metrópoles.
O prefeito destacou processos como o da renegociação da dívida com a União, o acordo para o pagamento de precatórios e a conquista do grau de investimento concedido pela agência internacional Fitch Ratings como medidas que, apesar de não terem a repercussão de ações como implantação de ciclovias, faixas exclusivas para ônibus ou a abertura de vias aos domingos para pedestres, também garantem um futuro diferente para a cidade de São Paulo, segundo ele, melhor do que o encontrado em 2013, quando assumiu a Prefeitura.
“Quando se fala em Rio de Janeiro, São Paulo, Cidade do México, Buenos Aires, Tóquio ou Xangai, você está falando de metrópoles que tem que ter criatividade jurídica, econômica e financeira para montar projetos públicos, privados ou público-privados que tenham sustentabilidade e realmente transformem a vida das pessoas”, afirmou o prefeito, que respondeu ainda questões formuladas pelos alunos e também por internautas ligados na transmissão ao vivo do debate.
Entre os exemplos, Haddad citou a cidade do Rio de Janeiro, que durante o melhor momento econômico do Brasil até 2013, atraiu investimentos em maior escala que a cidade de São Paulo, apesar de ser menor em população. O prefeito destacou que, apesar do momento de crise econômica, com menores investimentos e transferências de recursos, a cidade de São Paulo contratou uma série de projetos, garantiu licenças ambientais e tem todos os trâmites prontos para obras de drenagem, habitação, educação e saúde para os próximos dez anos.
“Podemos viver isso se nos planejarmos para isso. Não vamos viver em crise a vida inteira, assim como não vivemos o boom econômico por toda a vida. A economia é cíclica, então, daqui a pouco sai da crise, e o que acontece? Se você tiver planejado a decolagem, vai aproveitar um novo ciclo de expansão. Se não estiver planejado, porque acha que está tudo ruim, vai perder mais uma oportunidade”, afirmou.
Outra questão abordada foi a ampliação da participação popular como ferramenta importante na busca por soluções para os problemas das metrópoles. Além das eleições do Conselho Participativo Municipal, que acontecem no próximo domingo (6), o prefeito falou sobre o projeto de lei que está sendo formulado para alterar a forma de escolha dos subprefeitos. Atualmente, os cargos são ocupados por indicação do Executivo, sem qualquer necessidade de consulta popular ou debate com a comunidade.
O prefeito destacou processos como o da renegociação da dívida com a União, o acordo para o pagamento de precatórios e a conquista do grau de investimento concedido pela agência internacional Fitch Ratings como medidas que, apesar de não terem a repercussão de ações como implantação de ciclovias, faixas exclusivas para ônibus ou a abertura de vias aos domingos para pedestres, também garantem um futuro diferente para a cidade de São Paulo, segundo ele, melhor do que o encontrado em 2013, quando assumiu a Prefeitura.
“Quando se fala em Rio de Janeiro, São Paulo, Cidade do México, Buenos Aires, Tóquio ou Xangai, você está falando de metrópoles que tem que ter criatividade jurídica, econômica e financeira para montar projetos públicos, privados ou público-privados que tenham sustentabilidade e realmente transformem a vida das pessoas”, afirmou o prefeito, que respondeu ainda questões formuladas pelos alunos e também por internautas ligados na transmissão ao vivo do debate.
Entre os exemplos, Haddad citou a cidade do Rio de Janeiro, que durante o melhor momento econômico do Brasil até 2013, atraiu investimentos em maior escala que a cidade de São Paulo, apesar de ser menor em população. O prefeito destacou que, apesar do momento de crise econômica, com menores investimentos e transferências de recursos, a cidade de São Paulo contratou uma série de projetos, garantiu licenças ambientais e tem todos os trâmites prontos para obras de drenagem, habitação, educação e saúde para os próximos dez anos.
“Podemos viver isso se nos planejarmos para isso. Não vamos viver em crise a vida inteira, assim como não vivemos o boom econômico por toda a vida. A economia é cíclica, então, daqui a pouco sai da crise, e o que acontece? Se você tiver planejado a decolagem, vai aproveitar um novo ciclo de expansão. Se não estiver planejado, porque acha que está tudo ruim, vai perder mais uma oportunidade”, afirmou.
Outra questão abordada foi a ampliação da participação popular como ferramenta importante na busca por soluções para os problemas das metrópoles. Além das eleições do Conselho Participativo Municipal, que acontecem no próximo domingo (6), o prefeito falou sobre o projeto de lei que está sendo formulado para alterar a forma de escolha dos subprefeitos. Atualmente, os cargos são ocupados por indicação do Executivo, sem qualquer necessidade de consulta popular ou debate com a comunidade.
“Nós já temos instrumentos legais que avançaram muito, mas precisam ser traduzidos para a prática administrativa local e esse é o desafio. Como transformar a força da metrópole na possibilidade de solução de problemas que só existem na metrópole? É fazer a combinação dessa energia toda disponível para criativamente resolver os problemas que estão colocados para os quais não há solução fácil”, disse Haddad.
O professor da Escola de Governo e jurista, Fabio Konder Comparato, que mediou o debate, também reafirmou a importância do planejamento na gestão pública.“Gostaria de pedir que a direção da Escola de Governo tomasse como ponto fundamental da análise feita pelo prefeito, que é a ausência de planejamento, ou seja, nós não podemos avançar em nada em matéria política se não mudamos a organização do Estado. A organização atual do estado data de uma época em que tudo existia em torno da lei. O legislativo formulava as leis, o Executivo aplicava a lei e o Judiciário julgava as causas e os litígios para a aplicação da lei. Isso não existe há mais de um século, porque hoje, cada vez mais, a função do estado é realizar políticas públicas”, disse Comparato.
Também participou do debate o secretário municipal de Gestão, Valter Correia.
FotosCrédito: Leon Rodrigues/SECOM
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