Entidade de Defesa do Consumidor contou com participação de ONGs
ADAMO BAZANI
O Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor informou hoje que entregou no dia 20 de março à Prefeitura de São Paulo, documento com propostas para o Programa de Metas da cidade. As ideias também foram protocoladas nas secretarias de transportes, gestão, urbanismo, meio ambiente e nas prefeituras regionais.
As metas propostas foram criadas em parceria com ONGs como Cidadeape, Ciclocidade Greenpeace e Cidade dos Sonhos nas áreas de transporte coletivo, mobilidade a pé, mobilidade por bicicletas, segurança no trânsito, emissão de poluentes, abertura de ruas para lazer e participação social.
Na área de mobilidade urbana, foram cobrados, por exemplo, 150 km de corredores de ônibus, 110 km de faixas, cronograma para implantação de uma frota de ônibus não poluentes, já que a Lei de Mudanças Climáticas não vai ser atendida, mais 400 km de ciclovias e 1 milhão de m² de calçadas.
Sobre a frota não poluente, em seminário em São Paulo, o secretário de transportes e mobilidade Sérgio Avelleda disse que a prefeitura estuda definir metas de redução de poluição, mas deixar a cargo das empresas de ônibus escolherem os veículos que devem comprar. Leia aqui:
Confira as principais sugestões do Idec:
Transporte coletivo:
– 150 km de novos corredores e 110 km de faixas exclusivas de ônibus;
– estabelecer um projeto de informação aos usuários nos pontos de ônibus e um teto para o aumento da tarifa;
– implementar um cronograma de transição energética para a frota de ônibus municipais,
– construir 16 terminais de ônibus;
– requalificar a acessibilidade a integração com ciclistas e pedestres nos corredores de ônibus e pontes da cidade;
Rede cicloviária:
– 400 novos km de rede cicloviária;
– expandir e aprimorar a rede de bicicletas compartilhadas;
Rede de mobilidade a pé:
– estabelecer um planejamento estruturado para os pedestres na cidade;
– 1 milhão de m² de calçadas;
– ampliar o tempo de travessia de pedestres nos semáforos;
Segurança no trânsito:
– reduzir o índice de mortes no trânsito para 6 mortos por 100 mil habitantes;
– implantar áreas de acalmamento de tráfego nos bairros;
Participação e controle social:
– instalar fóruns regionais de mobilidade urbana nos Conselhos Participativos
das Prefeituras Regionais;
Espaço público:
– fortalecer e criar conselhos gestores locais do programa Ruas Abertas.
Veja documento:
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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