Número de ocorrências caiu de 6.583, entre janeiro e abril de 2013, para 2.107 nos quatro primeiros meses deste ano. Redução é resultado do investimento de cerca de R$ 235 milhões da Prefeitura na manutenção de 5.000 equipamentos
A ocorrência de falhas nos semáforos da cidade caiu 68% nos primeirosquatro meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013, no início da atual gestão. A redução é resultado do investimento de cerca de R$ 235 milhões da Prefeitura na revitalização de 5.000 cruzamentos semaforizados.
Entre janeiro e abril de 2013, durante o período mais chuvoso do ano, foram verificados 6.583 problemas em semáforos, número que caiu para 2.107 nos primeiros quatro meses de 2016. “O número era enorme em 2013, mas a partir de agosto daquele ano, quando começou o programa de revitalização, as falhas começam a cair e vêm diminuindo mês a mês”, afirma Sérgio Torrecillas, diretor de sinalização da CET.
Entre janeiro e abril de 2013, durante o período mais chuvoso do ano, foram verificados 6.583 problemas em semáforos, número que caiu para 2.107 nos primeiros quatro meses de 2016. “O número era enorme em 2013, mas a partir de agosto daquele ano, quando começou o programa de revitalização, as falhas começam a cair e vêm diminuindo mês a mês”, afirma Sérgio Torrecillas, diretor de sinalização da CET.
Torrecillas descreve a situação encontrada no início da gestão como “caótica”, com equipamentos com idades entre 25 e 30 anos e problemas de concepção, incluindo deficiências de aterramento – vários conjuntos não tinham instalação de fio-terra, o que aumentava a possibilidade de ocorrências de curto-circuito.
Por determinação do prefeito Fernando Haddad, foi instituído o Programa de Revitalização Semafórica, iniciado em agosto de 2013. A cidade foi dividida em três lotes, e as empresas responsáveis por cada um deles iniciaram os trabalhos em locais com maior incidência de falhas. O resultado é que, nesta segunda-feira (30), por exemplo, o sistema da CET registrou o funcionamento de 99,73% dos locais semaforizados.
O programa previa a manutenção completa de 4.800 cruzamentos até o segundo semestre deste ano, mas a meta deverá ser superada, chegando a 5.000 conjuntos revitalizados. A cidade possui atualmente cerca de 6.300 cruzamentos semaforizados.
A revitalização consiste na recuperação das instalações elétricas e do sistema de proteção, com troca de fiação e aterramento. Há ainda a instalação de 1.400 no-breaks, mil controladores e 1.800 dispositivos de detecção de falhas.
Os equipamentos no-break garantem o funcionamento dos semáforos por duas horas quando há falta de energia e evitam problemas em decorrência de sobrecargas. Já a instalação de dispositivo de proteção impede o curto-circuito de controladores por sobrecarga elétrica, falha que causa o apagamento do semáforo e, antes da reforma, demandaria a troca do equipamento. Com a revitalização, as sobrecargas resultam apenas na queda do disjuntor. Com isso, o semáforo fica inoperante, mas o religamento é feito rapidamente.
A estimativa é que, no total, as obras utilizem 2.520 quilômetros de cabos de energia, 119 postes e 1.490 lâmpadas nas reformas.
Além da renovação dos equipamentos de sinalização, o programa também instalou uma nova Central de Manutenção Semafórica, na qual informações sobre o sistema são controladas 24 horas, sete dias por semana. Pela central, os 1.800 equipamentos que receberam sistema de comunicação GPRS informam em tempo real falhas em seu funcionamento, sem necessidade do acionamento por agentes ou cidadãos, o que agiliza o trabalho de conserto.
Para auxiliar na fiscalização, a Companhia de Engenharia de Tráfego também disponibiliza para a população na internet o endereço da sinalização que já passou por manutenção. Isso porque, por contrato, as empresas terão que prestar os serviços de reparos nesses equipamentos em no máximo duas horas após o registro da ocorrência.
As obras de revitalização semafórica integram um conjunto de políticas para reduzir a quantidade de vítimas no trânsito da capital, que também incluem a redução da velocidade máxima em vias arteriais e a implantação de ciclovias. Segundo o último estudo produzido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as medidas de proteção à vida provocaram uma queda de 20,6% no número de mortes no trânsito na cidade de São Paulo. O levantamento mostra que 257 vidas foram salvas na comparação entre janeiro a dezembro de 2014 com o mesmo período do ano passado.
As ações implantadas pela Prefeitura, por meio do Programa de Proteção à Vida (PPV), colaboram para que a cidade se aproxime da meta da capital para a Década de Segurança Viária da ONU, de 6 mortes a cada 100 mil habitantes até 2020. A taxa de 10,23 vítimas fatais em acidentes por 100 mil habitantes registrada em janeiro de 2015 decresceu para 8,26 mortos por 100 mil habitantes em dezembro do ano passado.
Ao mesmo tempo em que reduziu acidentes e poupou vidas, a política da Prefeitura para o trânsito resultou na diminuição de congestionamentos em todos os horários medidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em 2015, na comparação com 2014.
De acordo com uma pesquisa publicada no Diário Oficial da Cidade (DOC) em abril deste ano, a lentidão no pico da tarde, das 17h às 20h, caiu 16,6% - de uma média de 114 quilômetros de extensão em 2014 para 95 quilômetros no ano passado. No pico da manhã, das 7h às 10h, a redução foi de 6,6% - de 75 quilômetros de extensão em 2014 para 70 quilômetros em 2015. No entre pico, das 10h às 17h, a queda dos congestionamentos foi de 5,77%, de 52 quilômetros de extensão para 49 quilômetros.
Esses dados reforçam a constatação do TomTom Trafic Index, mais importante ranking mundial das cidades com os maiores índices de congestionamentos, no qual a capital paulista caiu 51 posições desde 2013, saindo da 7ª para a 58ª colocação em 2016.
Por determinação do prefeito Fernando Haddad, foi instituído o Programa de Revitalização Semafórica, iniciado em agosto de 2013. A cidade foi dividida em três lotes, e as empresas responsáveis por cada um deles iniciaram os trabalhos em locais com maior incidência de falhas. O resultado é que, nesta segunda-feira (30), por exemplo, o sistema da CET registrou o funcionamento de 99,73% dos locais semaforizados.
O programa previa a manutenção completa de 4.800 cruzamentos até o segundo semestre deste ano, mas a meta deverá ser superada, chegando a 5.000 conjuntos revitalizados. A cidade possui atualmente cerca de 6.300 cruzamentos semaforizados.
A revitalização consiste na recuperação das instalações elétricas e do sistema de proteção, com troca de fiação e aterramento. Há ainda a instalação de 1.400 no-breaks, mil controladores e 1.800 dispositivos de detecção de falhas.
Os equipamentos no-break garantem o funcionamento dos semáforos por duas horas quando há falta de energia e evitam problemas em decorrência de sobrecargas. Já a instalação de dispositivo de proteção impede o curto-circuito de controladores por sobrecarga elétrica, falha que causa o apagamento do semáforo e, antes da reforma, demandaria a troca do equipamento. Com a revitalização, as sobrecargas resultam apenas na queda do disjuntor. Com isso, o semáforo fica inoperante, mas o religamento é feito rapidamente.
A estimativa é que, no total, as obras utilizem 2.520 quilômetros de cabos de energia, 119 postes e 1.490 lâmpadas nas reformas.
Além da renovação dos equipamentos de sinalização, o programa também instalou uma nova Central de Manutenção Semafórica, na qual informações sobre o sistema são controladas 24 horas, sete dias por semana. Pela central, os 1.800 equipamentos que receberam sistema de comunicação GPRS informam em tempo real falhas em seu funcionamento, sem necessidade do acionamento por agentes ou cidadãos, o que agiliza o trabalho de conserto.
Para auxiliar na fiscalização, a Companhia de Engenharia de Tráfego também disponibiliza para a população na internet o endereço da sinalização que já passou por manutenção. Isso porque, por contrato, as empresas terão que prestar os serviços de reparos nesses equipamentos em no máximo duas horas após o registro da ocorrência.
As obras de revitalização semafórica integram um conjunto de políticas para reduzir a quantidade de vítimas no trânsito da capital, que também incluem a redução da velocidade máxima em vias arteriais e a implantação de ciclovias. Segundo o último estudo produzido pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as medidas de proteção à vida provocaram uma queda de 20,6% no número de mortes no trânsito na cidade de São Paulo. O levantamento mostra que 257 vidas foram salvas na comparação entre janeiro a dezembro de 2014 com o mesmo período do ano passado.
As ações implantadas pela Prefeitura, por meio do Programa de Proteção à Vida (PPV), colaboram para que a cidade se aproxime da meta da capital para a Década de Segurança Viária da ONU, de 6 mortes a cada 100 mil habitantes até 2020. A taxa de 10,23 vítimas fatais em acidentes por 100 mil habitantes registrada em janeiro de 2015 decresceu para 8,26 mortos por 100 mil habitantes em dezembro do ano passado.
Ao mesmo tempo em que reduziu acidentes e poupou vidas, a política da Prefeitura para o trânsito resultou na diminuição de congestionamentos em todos os horários medidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em 2015, na comparação com 2014.
De acordo com uma pesquisa publicada no Diário Oficial da Cidade (DOC) em abril deste ano, a lentidão no pico da tarde, das 17h às 20h, caiu 16,6% - de uma média de 114 quilômetros de extensão em 2014 para 95 quilômetros no ano passado. No pico da manhã, das 7h às 10h, a redução foi de 6,6% - de 75 quilômetros de extensão em 2014 para 70 quilômetros em 2015. No entre pico, das 10h às 17h, a queda dos congestionamentos foi de 5,77%, de 52 quilômetros de extensão para 49 quilômetros.
Esses dados reforçam a constatação do TomTom Trafic Index, mais importante ranking mundial das cidades com os maiores índices de congestionamentos, no qual a capital paulista caiu 51 posições desde 2013, saindo da 7ª para a 58ª colocação em 2016.
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