SP 247 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), driblou a Justiça na última sexta-feira 6 para não ser notificado sobre a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que suspendia o aumento da tarifa do transporte a fim de manter o reajuste, que estava prometido para valer a partir desta segunda-feira 9.
O oficial de Justiça João Carlos de Siqueira Maia deixou registrado que chegou ao Palácio dos Bandeirantes na sexta às 17h20, foi recebido pelo sr. Pedro Henrique Giocondo, que se disse assessor de Alckmin, e que avisou que o governador estaria em agenda externa, sem previsão de chegada. Maia esperou então então até às 18h a chegada do governador, segundo ele, "em vão".
No
site do governo do Estado, porém, a agenda de Alckmin registrava um compromisso às 16h no próprio Palácio dos Bandeirantes, e mais nenhum compromisso posterior. Confira:
O oficial de Justiça relata ainda no documento que o assessor do governador não aceitou receber a notificação - segundo ele, por orientação do procurador geral do Estado, dr. Elival, mas que foi informado sobre o conteúdo da decisão. "Dei ciência ao assessor acima do inteiro teor do mandado e do deferimento da liminar", disse Maia.
O governo estadual dissera na tarde desta segunda ainda não ter sido notificado e anunciou que irá recorrer da decisão.
A integração foi reajustada de R$ 5,92 para R$ 6,80. Está valendo também a cobrança da taxa de integração nos terminais metropolitanos, que antes era gratuita, e passou a ser cobrada em valores que variam de R$ 1 e R$ 1,65.
Segundo a decisão do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, manter o preço da tarifa básica do transporte público na capital, que foi congelada em R$ 3,80, mas elevar o preço da integração (ônibus com o metrô ou o trem) é injusta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário