quarta-feira, 27 de julho de 2016

Vídeo mostra detalhes da Linha 18-Bronze




Foi divulgado um novo vídeo com as projeções da futura Linha 18-Bronze, que ligará a estação Tamanduateí, em São Paulo, com a parada Djalma Dutra, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. As imagens foram disponibilizadas no YouTube pela Tetra Arquitetura.


O vídeo informa que as composições do monotrilho, que serão produzidas pela Scomi, terão cinco carros cada, com capacidade para 650 passageiros por trem. Contará com sistema driverless, sem a presença de condutor, e as estações terão Portas-plataforma.
Trata-se da Primeira Parceria Publico Privado – PPP que engloba uma obra de Monotrilho no País, onde o Consórcio Vem ABC deve construir e operar a linha, com investimento de 5 bilhões de reais, e obras previstas durante 4 anos.
A velocidade média dos trens serão de 35 km/h, e a nova linha deve promover uma racionalização de percursos das linhas de ônibus existentes. Nas proximidades da estação Tamanduateí, será instalado um pátio de manobras.
Além da conexão com a Linha 2-Verde e 10-Turquesa, o monotrilho terá uma futura conexão com a Linha 20-Rosa do Metrô na Estação Afonsina.
O monotrilho terá 14,9 Km de extensão e 13 estações, incluindo, ainda, um estacionamento para seis composições ao longo da linha.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Poluição do ar provoca 8 milhões de mortes

Poluição do ar provoca 8 milhões de mortes


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China e Índia são os países com os piores índices de poluição no mundo.
Mais de 8 milhões de pessoas morrem anualmente por causa da poluição do ar, mostra Resolução lançada nesta terça-feira (27) pela Organização Mundial da Saúde. No Brasil, a poluição atmosférica será a causa de 250 mil mortes nos próximos 15 anos, 25% delas somente na cidade de São Paulo.
Os delegados dos países reunidos em Bruxelas na 68ª Assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovaram uma resolução que chama a atenção para as graves consequências da poluição atmosférica para a saúde pública e a economia, especialmente nos países mais pobres. Os números são alarmantes: cerca de 3,7 milhões de mortes são atribuídas à contaminação lançada ao ar livre, enquanto 4,3 milhões de mortes são resultantes de contaminação de ambientes mal ventilados.
O documento faz uma chamada à OMS para fortalecer sua capacidade e para os países redobrarem seus esforços de redução dos impactos da poluição do ar. A Resolução também reconhece a relação complexa entre a melhoria da qualidade do ar e a redução das emissões de gases que causam as mudanças climáticas.
No Brasil, um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo para o Instituto Saúde e Cidadania mostra que a poluição atmosférica será a causa de 250.000 mortes nos próximos 15 anos, 25% delas somente na cidade de São Paulo. A concentração de material particulado no ar é proveniente em 90% de veículos motorizados e vai levar 1 milhão de pessoas a se hospitalizarem, causando gastos públicos na casa de R$ 1,5 bilhão.
No Rio de Janeiro, os números são igualmente ruins. A mortalidade atribuída à poluição do ar no período entre 2006 e 2012 ficou em 31.194 mortes. Já as internações alcançaram 65.102 na rede pública de saúde. Como resultado, houve um gasto público na ordem de R$ 82 milhões em internações que poderiam ter sido evitadas caso os níveis de poluição não fosse tão altos.
Em outros países em desenvolvimento os números são ainda piores. Índia e China disputam o título de países com maiores níveis de poluição atmosférica no mundo. Um estudo da OMS indicou que a Índia sozinha tem 13 das 20 cidades mais poluídas do mundo. Outro estudo, da Universidade de Chicago, mostrou que os 660 milhões de indianos mais expostos à contaminação atmosférica poderiam viver três anos mais se o ar que respiram atendesse pelo menos aos padrões nacionais.
A combustão de diesel e do carvão estão entre as principais causas da contaminação do ar. O transporte motorizado, por sua vez, corresponde a cerca de metade das mortes prematuras causadas pela emissão no ar de material particulado ambiental nos países da OCDE. A energia proveniente da queima de carvão é uma das principais fontes de dióxido de carbono, o principal gás de efeito de estufa responsável ??pelas alterações climáticas.
“A resolução da OMS chega em um momento crucial para a humanidade e é importante para chamar a atenção do público e dos governos para a necessidade imperiosa de combater as causas da poluição atmosférica conjugada com os esforços para evitar as mudanças climáticas”, diz a Dra. Mariana Veras, Pesquisadora do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da USP. “Trata-se de salvar milhões de vidas que se perdem prematuramente por doenças que poderiam ser evitadas facilmente e, ao mesmo tempo, evitar o enorme impacto econômico que afeta todos os países, mas particularmente os mais pobres”.
O físico e especialista em energia Delcio Rodrigues explica que vários dos elementos causadores da poluição atmosférica são os mesmos que provocam as mudanças climáticas, como por exemplo o CO2 e outros gases de efeito estufa emitidos pelo uso de combustíveis fósseis. Ele chama a atenção para o fato de que são os mais pobres, tanto nos países desenvolvidos como naqueles em vias de desenvolvimento, que sofrem mais os efeitos da poluição
“Nos países mais pobres, inclusive, as doenças e mortes causadas pela poluição atmosférica estão já tão difundidas que acabam afetando a todas as classes sociais”, destaca Delcio. “Contribui para isso o temor de muitos governos de elevar os custos de monitoramento da qualidade do ar e de implantação de medidas de contenção e a falta de vontade política de tomar as medidas necessárias para impedir esta catástrofe.”
A própria OMS destaca o fato de que são necessárias medidas integradas em todos os níveis de governo, do local ao nacional, além de definições e acordos no âmbito internacional. Cortar as emissões do transporte urbano, por exemplo, vai envolver prefeitos, planejadores locais e políticas nacionais trabalhando coordenadamente para investir em fontes de energia renováveis e que ao mesmo tempo tenham baixa emissão de poluentes.
“Está nas mãos dos governos, em seus diversos níveis, tomar as ações necessárias para salvaguardar a vida de seus cidadãos, evitando custos hospitalares e mortes desnecessárias que, além de causar sofrimento, comprometem o futuro dos países e comunidades”, diz Delcio Rodrigues. “A OMS tem padrões claros para a emissão de partículas causadoras de poluição do ar, que não são seguidas por muitos países e cidades tanto nos países em desenvolvimento, como nos ricos.”
Os países tem este ano uma oportunidade preciosa de partir para a ação e proteger a vida e o futuro de seus cidadãos na medida em que as Nações Unidas finalizam, em setembro, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o mundo se prepara para a Conferência do Clima, em Paris, no fim do ano. No âmbito nacional esta conjuntura abre também a porta para conversas e decisões sobre soluções concretas e relevantes para a vida das cidades e comunidades, como um planejamento urbano mais verde, uso de energia mais limpa, códigos que estimulem construções mais eficientes e seguras, entre outras medidas urgentes e necessárias.
Mais informações 
* Há um mês a OMS lançou um relatório mostrando que a poluição do ar custa às economias europeias nada menos do que US$ 1,6 trilhão por ano em doenças e mortes. O montante é quase equivalente a um décimo do produto interno bruto (PIB) de toda a União Europeia em 2013. Foram aproximadamente 600.000 mortes prematuras causadas pela poluição do ar na UE em 2010.
* Na comparação com os padrões de poluição atmosférica estabelecidos pela OMS e pelos Estados Unidos e Europa, o Brasil está bem atrás, com os parâmetros nacionais tendo sido estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) ainda em 1990. Os parâmetros de São Paulo, estabelecidos em 2013, são mais estritos, mais ainda assim distantes dos parâmetros da OMS.
tabela1

tabela2

Acesse aqui a resolução na íntegra. (#Envolverde)

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Educação para Mobilidade – Uma sugestão para os novos Prefeitos

10/07/2016 13:00 - Luiz Carlos Mantovani Néspoli (Branco)




A estatística de acidentes e mortes de trânsito no Brasil mostra uma situação alarmantemente crescente. Contam-se, hoje, mais de 43 mil mortes por ano, algo como 120 mortes e 400 feridos por dia. As consequências deste fato é o custo social absurdo envolvido, como demonstra estudo feito pela ANTP e o IPEA, há dez anos, que atualizados remontam cerca de 70 bilhões de reais anuais. Em 2011, a ONU conclamou os países membros a fazerem parte de um esforço mundial para redução de acidentes, uma campanha denominada “Década de Ações para Segurança Viária”, com a recomendação de redução de 50% das mortes até o ano de 2020.
Tradicionalmente, as medidas para enfrentar esta grave questão pública concentram-se na engenharia, na fiscalização e na educação. Cidades que empreenderam medidas eficazes e duradouras nestes três aspectos lograram êxitos significativos, como é o caso da cidade de São Paulo, que partiu de 19 mortes a cada 100 mil habitantes há 30 anos e hoje apresenta um índice por volta de 8.
No entanto, tomando-se como indicador volume de recursos utilizado e também o conjunto de ações desenvolvidas, o que se observa é que a ênfase da ação pública recai predominantemente para as soluções de engenharia de tráfego e de fiscalização, e pouco investimento na mudança de comportamento, ou seja, nas ações educativas.
A partir da edição do Código de Trânsito Brasileiro em 1997, e sua vigência em 1998, tornou-se obrigatória a constituição de uma coordenação de educação em cada órgão de trânsito. Apesar do reconhecido esforço de equipes de educadores nos órgãos de trânsito, o que se observou daí em diante foram ações esporádicas de campanhas educativas, em geral caríssimas por envolver um custo elevado de mídia, e também cartilhas, ao lado de ações isoladas e assistemáticas como peças teatrais, jogos, palestras e inúmeras outras formas criativas destinadas especialmente ao público escolar, notadamente do Ensino Fundamental I e II e raramente para o Ensino Médio, relevantes, porém insuficientes.
No âmbito da educação formal (escolas), infelizmente, muitos profissionais do setor de trânsito ainda creem que seja possível a inserção de uma nova disciplina na grade curricular, fato que o MEC por diversas vezes já rechaçou. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), no entanto, está prevista a elaboração de projetos transversais, nos quais a questão do trânsito se encaixa perfeitamente. Mas, neste aspecto pouco se tem feito, embora se observe em muitas escolas a existência de programas abordando o tema, mas são eventuais e assistemáticos.
Outro aspecto importante é que a tônica da educação para o trânsito tem adotado desde o início a ideia da compreensão dos sinais de trânsito e dos perigos e como se proceder para evita-los ao andar nas ruas. Muitas vezes, o foco dos programas é o comportamento dos condutores e não a discussão sobre que cidade queremos. Em outras palavras, parte-se do princípio que a cidade é essa que esta aí, que o trânsito é perigoso e que as pessoas devem aprender a se proteger. Não se discute nestes programas educativos porque a cidade e o trânsito são assim. Essa forma de agir precisa mudar. Por quê? Hoje, o centro do debate em todo o mundo e que também ganhou força extraordinária no Brasil, é a qualidade de vida nas cidades, em que uma das sínteses é retratada sob o nome de mobilidade urbana. Esse enfoque ganhou peso a partir da Lei de Mobilidade Urbana, em janeiro de 2012, e enorme impulso após as manifestações de junho de 2013.
Debates como a equidade do uso do espaço viário, a prioridade para o transporte coletivo, pedestres e ciclistas, o tempo perdido em congestionamentos pelo uso intensivo de automóveis, a poluição ambiental derivada desta escolha, as condições das calçadas e travessias de pedestres, a velocidade dos automóveis e a criação de infraestrutura para ciclistas, tarifa zero (ou quem deve custear o transporte público) e a posição da mídia sobre isso têm presença em todos os setores da sociedade.
É necessário que essas abordagens possam fazer parte dos programas educativos das escolas, mas não mais apenas sobre como conviver com (ou respeitar) os automóveis, mas que também contemple uma discussão mais ampla sobre a mobilidade urbana e cidade, sobre temas como a destinação equitativa do espaço viário, porque os ônibus precisam de via exclusiva, porque as moradias estão muito distantes dos locais de trabalho e da escola, porque a rua ainda é hostil aos pedestres e ciclistas, enfim, o que é uma cidade e a quem ela pertence.  
Estamos vivendo um momento raro em que alguns prefeitos de cidades importantes ousaram (é estranha a palavra, mas é essa mesma) em adotar medidas que deslocaram o foco dos automóveis para as pessoas, em especial na cidade de São Paulo, que suscitaram um grande debate público e que, ao fim e ao cabo, demonstraram eficazes e aceitas pela maioria da população. Nada mais oportuna e pedagógica do que esta discussão, já que os prefeitos (e agora os candidatos a futuros prefeitos) são sempre mais sensíveis aos que ainda não se conformaram com tais medidas, como demonstra recente notícia vinda de Niterói, em que a prefeitura permitiu a circulação para automóveis nas faixas de ônibus daquela cidade (no horário de pico!!).
Por outro lado, é necessária uma mudança na forma de produzir a educação para a mobilidade urbana, saindo do processo tradicional de ações isoladas, em geral, elaboradas apenas pelos professores mais interessados no tema, para uma ação sistemática para todos os alunos, pelo menos uma vez na vida.
Neste momento em que uma nova legislatura municipal se aproxima, uma proposta seria instituir num determinado ano escolar (a ser definido por educadores) um projeto transversal sobre mobilidade urbana e cidade, com duração de um semestre, ou mesmo de um ano, em que todos os aspectos relacionados com o tema sejam desenvolvidos pelos alunos daquele ano. Esta medida está na competência municipal, a cargo exclusivamente do Prefeito e, com ela, todos os alunos, pelo menos uma vez durante seu período escolar, terão uma ampla oportunidade de conhecimento, discussão e formação de valores e consciência sobre o modo de melhor viver nas cidades.
Fora do ensino formal, no âmbito da comunicação pública, medidas educativas para toda a população devem ser feitas, aí sim, por emprego de comunicação de massa e outras ações de grande visibilidade. Mas, campanhas de massa são caríssimas e, por isso, se forem sobre temas genéricos é jogar dinheiro fora. Para que seja possível alcançar maior adesão da população, é fundamental que as campanhas versem sobre as coisas que de fato estão sendo implantadas na cidade e estimulem o debate. Na medida em que a Prefeitura vai desenvolvendo suas ações, em especial aquelas de forte conotação de mudança cultural, como por exemplo, a criação de faixas exclusivas para ônibus e para ciclistas, redução de velocidade, ampliação e melhoria de calçadas e outras medidas que favoreçam a qualidade de vida urbana, e que quebram velhos paradigmas, faz-se a campanha educativa, buscando a adesão da população às ações em curso. Não vamos esquecer que a educação das crianças transcende e muito à educação formal. Está dentro da família e no convívio com outras pessoas e que os gestos e atitudes dos adultos acabam sendo assimilados e incorporados.
Neste momento em que a mobilidade urbana e o trânsito estão em discussão na formulação dos planos de governo, é natural que eles sejam mais sensíveis aos temas da engenharia (medidas físicas, operacionais e de regulamentação). Por isso, é fundamental a aproximação de educadores (mais ainda dos educadores de trânsito) na formulação desses programas. Fica aí a sugestão.
Luiz Carlos Mantovani Néspoli (Branco) - Superintendente da ANTP

Nove pessoas são denunciadas pela compra de trens sem uso em SP

Segundo investigações, os 26 trens foram comprados por R$ 615 milhões. Sergio Avelleda, presidente do Metrô na época, está entre os denunciados.


Walace LaraSão Paulo, SP










O Ministério Público de São Paulo denunciou nove pessoas pela compra de trens que deveriam ser usados pelo Metrô na gestão Geraldo Alckmin, do PSDB. O problema é que os trens estão parados, envelhecendo, e ficando sem garantia. Para o promotor, isso configura improbidade administrativa.

Trens novinhos parados em pátios do Metrô de São Paulo e no terreno da fabricante, a Caf, em Hortolândia, no interior do estado. Segundo as investigações, os 26 trens foram comprados por R$ 615 milhões. Dezesseis já foram entregues e dez estão na fabricante, a espera de um local para serem guardados. Na denúncia de improbidade administrativa, o promotor disse que "os trens estão abandonados e que foram vandalizados."
“Esses trens já estão parados há dois anos, já estão perdendo a garantia. Tudo que está colocado naquele trem, principalmente em questão de eletrônica, de funcionamento não vai ter utilidade, perdeu a utilidade”, explica o promotor de Justiça, Marcelo Milani.
Os trens foram comprados para a Linha 5-Lilás, que tem sete estações e ainda está em expansão. Ela vai ligar o extremo da Zona Sul com outras duas linhas que levam até o Centro de São Paulo.
O problema é que as obras de expansão atrasaram. Em 2010, o governo de São Paulo determinou a paralisação das licitações depois de denúncias de irregularidades no processo. Mesmo com as obras paradas, no ano seguinte, o governo comprou os trens.
Sergio Avelleda, presidente do Metrô na época, e outras oito pessoas foram denunciadas. Entre elas o ex-secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes e o atual secretário, Clodoaldo Pelissioni. As obras de expansão acabaram retomadas ainda em 2011, mas a previsão inicial de entrega passou de 2014 para 2018.
A investigação apontou ainda que os trens novos têm bitolas, que é a distância entre os trilhos, de 1,372 milímetros. No entanto, o promotor afirma que já existe um trecho da Linha 5-Lilás com trens com bitolas maiores.
“Ou seja, os trens que ali estão, eles não têm a mesma capacidade, tem que ser trocados no curso da mesma linha. Sem contar que tem sistema de operação completamente diferentes por isso também os agentes públicos estão sendo responsabilizados”, fala o promotor.

As assessorias do governo de São Paulo, do PSDB, e do secretário de Transportes Metropolitanos Clodoaldo Pelissioni, disseram que quem fala sobre a denúncia do Ministério Público é o Metrô.
O ex-secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que vai se inteirar do caso para prestar todos esclarecimentos necessários.
O ex-presidente do Metrô, Sergio Avelleda, disse que desconhece o teor da ação e que esse contrato não foi assinado por ele.
A fabricante dos trens, a Caf Brasil, disse que não comenta contratos em andamento em razão das cláusulas de confidencialidade.

O presidente do Metrô, Paulo Menezes Figueiredo, um dos denunciados, falou sobre as acusações do Ministério Público. Assista no vídeo acima.

CORREÇÃO
Na reportagem, o Jornal Hoje disse que a distância entre os trilhos na Linha 5-Lilás é de 1,3 milímetro porque era assim que estava escrito no documento do Ministério Público. Mas na verdade, a distância é de 1,30 metro
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sexta-feira, 1 de julho de 2016

SÃO PAULO Pedágios aumentam 9,32% nas rodovias estaduais

Novas tarifas passaram a vigorar a partir da meia-noite de hoje; também começa a cobrança de pedágio na Rodovia dos Tamoios
por Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil publicado 01/07/2016 17:09
MEMÓRIA/EBC
pedágio.jpg
A tarifa mais cara cobrada em estradas do estado é de R$ 25,20
São Paulo – As tarifas de pedágio das rodovias estaduais de São Paulo ficarão mais caras a partir da meia-noite de hoje (1º). Com isso, os motoristas que passarem pelas praças de pedágio nas rodovias estaduais paulistas poderão pagar, em média, 9,32% a mais. O reajuste foi autorizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e se refere à correção da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulado nos últimos 12 meses.
A tabela completa com as tarifas das praças de pedágio está disponível na internet.
A tarifa mais cara - cobrada entre as praças - está no km 32,3 da Rodovia dos Imigrantes, em Piratininga. Nesse local, o valor cobrado será de R$ 25,20. A mais barata está no bloqueio de Diadema para a mesma rodovia, na altura do km 15,9. Custa R$ 1,80.
Segundo a Artesp, a receita com os pedágios em 2015 viabilizou R$ 4,7 bilhões em investimentos em obras, manutenção e operação nos 6,4 mil quilômetros de rodovias paulistas sob concessão. O órgão informou ainda que outros R$ 451,7 milhões foram repassados para 264 prefeituras, relativos ao imposto municipal (ISS-QN) que incide sobre a tarifa de pedágio.

Rodovia dos Tamoios

A Artesp também autorizou o início da cobrança de pedágio na Rodovia dos Tamoios a partir de hoje. Para o início da cobrança era necessário, segundo a Artesp, a execução de no mínimo 6% das obras de duplicação do trecho de serra, por exemplo. As praças dos quilômetros 15,7 e 56,6 passarão a cobrar, respectivamente, R$ 3,50 e R$ 6,20. A tarifa vai viabilizar a construção de 21,6 quilômetros de novas pistas para a duplicação do trecho de serra da rodovia – orçada em R$ 2,6 bilhões.

Transporte intermunicipal

A partir de terça-feira (5), o sistema de transporte intermunicipal de passageiros também passará a ter novo valor. O reajuste médio é de 9,56%, que representa a recomposição dos custos operacionais do sistema e que considera, por exemplo, o preço do diesel e aumento dos salários da categoria. A dica da Artesp é que os passageiros que viajam com frequência comprem seus bilhetes rodoviários antes do reajuste – as passagens têm validade de 12 meses.