quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

TAV ainda interessa governo, segundo ministro dos Transportes

Foto: Reprodução
“O projeto [TAV] está na linha do governo para o futuro”, disse o ministro dos Transportes, César Borges, nesta quarta-feira (11), em audiência na Câmara dos Deputados. Após adiar o processo da licitação em setembro deste ano do Trem de Alta Velocidade, que ligaria Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, o ministro afirmou que o projeto ainda interessa o governo, mas que existe uma cautela.
“Temos que adequar melhor o projeto para o momento oportuno, com o maior número de interessados, voltar com o processo de licitação”, explicou Borges.
O consórcio liderado pela francesa Alstom era o único comprometido na época e o prazo para a licitação foi adiado a pedido da Siemens e de um consórcio espanhol. ”Vamos fazer o que estamos fazendo no processo de concessão das rodovias e ferrovias, conversar com os interessados.” Não foi a primeira vez que ocorreu o adiamento da licitação, o  primeiro ocorreu em 2010.
O ministro afirmou que é adepto ao Trem de Alta Velocidade. Para ele, é a alternativa mais viável para ligar São Paulo ao Rio de Janeiro do que construir um novo aeroporto ou uma rodovia. E questionou: Por que a China, a Espanha, a França, a Alemanha, Japão e Coreia podem ter TAV e o Brasil não pode avançar? Eu acho que o avanço tecnológico abre o caminho. Nós temos que pensar grande, pensar no futuro.”
O processo licitatório do TAV será dividido em duas etapas. Na primeira fase, será escolhido o grupo detentor de tecnologia, que vai operar e manter o trem. Já na segunda fase, o governo vai receber propostas para empresas que vão fornecer o projeto de infraestrutura.  O custo previsto pelo governo era de R$ 33 bilhões, mas as últimas estimativas já chegavam à casa dos R$ 38 bilhões.
Agência T1, Por Bruna Yunes

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