quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Para aliviar Anchieta, caminhões rumo ao porto terão de parar em pátios em SP

Foto: Adriano Lima/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
Na tentativa de reduzir o tráfego de caminhões nas rodovias que ligam a Grande São Paulo ao porto de Santos, o Ministério do Planejamento cedeu duas áreas para a construção de pátios.
O anúncio foi feito ontem pelo diretor-presidente da Codesp (Companhia Docas de SP), que administra o terminal, Renato Barco, durante fórum de desenvolvimento do Polo Industrial de Cubatão, na Baixada Santista.
Com a construção desses pátios, a companhia poderá controlar o fluxo de caminhões que descem a serra do Mar e percorrem a Baixada Santista rumo ao porto.
Parte dos veículos ficará estacionada até que haja condições de chegar ao terminal e escoar a carga. Segundo Barco, os terrenos ficam em Campinas e em Ribeirão Pires (Grande São Paulo), próximo ao Rodoanel.
O primeiro tem 180 mil metros quadrados (o equivalente a 45 campos de futebol), e o segundo, 150 mil metros quadrados.
A Secretaria do Patrimônio da União, órgão que cedeu os terrenos, já havia concedido à Codesp neste ano uma área de 229 mil metros quadrados em Santos, da extinta Rede Ferroviária Federal.
Esse terreno servirá para remanejamento de um pátio ferroviário já existente e para criação de um estacionamento de veículos, destinado ao terminal de passageiros.
Congestionamentos 
O fluxo de caminhões nas rodovias Anchieta e Cônego Domênico Rangoni, principais acessos ao porto, cresceu neste ano, o que resultou em congestionamentos e transtornos para caminhoneiros e turistas.
Houve filas de até 40 quilômetros em horários de pico, deixando o trânsito parado em todas as cidades da Baixada Santista e prejudicando o escoamento de carga para o porto.
Fonte: Folha de S. Paulo, Por Fábio Mendes

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