quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

CPMI do Metrô é arquivada sem ter iniciado os trabalhos

10/12/2014

Comissão encerrou trabalhos dia 3 sem investigar denúncias de formação de cartel, corrupção e outros ilícitos em contratos, licitações, obras e manutenção dos trens e metrôs em SP e DF

Escrito por: Redação – PT, com informações da Agência Senado

Foi lido no Plenário do Senado nesta terça-feira (9) comunicado de que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Metrô foi arquivada sem a apresentação do relatório final. O prazo de funcionamento da comissão encerrou-se em 3 de dezembro, mas o colegiado sequer escolheu presidente e relator.
A CPI Mista do Metrô foi instalada em agosto como uma resposta da base governista à CPMI da Petrobras. O objetivo era investigar denúncias de formação de cartel, corrupção e outros ilícitos em contratos, licitações, execução de obras e manutenção de linhas de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal, com o uso de recursos federais.

Consórcio Litoral Norte vence licitação de concessão da Tamoios

A cobrança de pedágio no corredor pode começar em dezembro de 2015.

Empresa apresentou contraprestação de R$ 0,01 ao ano pelo governo. 

Do G1 Vale do Paraíba e Região
Com atraso, governo de SP entrega duplicação da Rodovia dos Tamoios (Foto: Carlos Santos/G1)Com atraso, governo de SP entrega duplicação
da Rodovia dos Tamoios (Foto: Carlos Santos/G1)
O consórcio Litoral Norte, da empresa Queiroz Galvão, venceu nesta sexta-feira (3) a licitação de concessão da rodovia dos Tamoios (SP-99) e será responsável por administrar a rodovia pelos próximos 30 anos. A cobrança de pedágio no corredor pode começar em dezembro de 2015.
A liberação da cobrança em três praças de pedágio, nos dois sentidos, é condicionada à assinatura do contrato em novembro e à conclusão de serviços como resturação de sinalização, tapa buracos, iluminação na serra e conclusão de ao menos 6% das obras no trecho de serra.
A rodovia que liga São José dos Campos ao litoral norte de São Paulo deve receber no período da concessão um investimento de R$ 3,9 bilhões, segundo prevê o contrato.  Nos cinco primeiros anos de acordo, o governo estadual investirá um aporte de R$ 2,1 bilhões – destinados à continuidade das obras de ampliação da rodovia. 
Para vencer a concorrência no modelo Parceria Público-Privada (PPP), o consórcio apresentou contraprestação de R$ 0,01 ao ano durante 25 anos.
A empresa venceu do consórcio Via Nova Tamoios, que ofereceu contraprestação de R$ 34 milhões, além do consórcio Desenvolvimento Nova Tamoios e Concessionária Novos Caminhos, que propuseram R$ 58 milhões e R$ 152 milhões, respectivamente. Venceria a concorrência a empresa que apresentasse a menor contrapartida. 
A conclusão do processo licitatório e a homologação do vencedor serão realizadas após o fim do processo judicial movido por uma das licitantes, que solicitou a impugnação técnica de duas concorrentes. Mesmo assim, o processo licitatório terá continuidade com a avaliação do plano de negócio dos consórcios.
Concessão
O Consórcio Litoral Norte executará a duplicação do trecho de serra da Tamoios (entre o km 60,45 e o km 82). Também ficará responsável pelos serviços de operação, manutenção e conservação da rodovia dos trechos de planalto e serra (do km 11,5 ao km 83,4) e dos contornos deCaraguatatuba e São Sebastião.
A duplicação do trecho de serra prevê 12,6 quilômetros de túneis e 2,5 quilômetros de viadutos – devido a sua complexidade, a obra vem sendo comparada à pista descendente da Rodovia dos Imigrantes. A previsão é que as obras sejam iniciadas em dezembro e concluídas em até cinco anos. Os investimentos somente na duplicação do trecho de serra somam R$ 2,9 bilhões.

Pedágio
De acordo com a Artesp, a cobrança do pedágio deve acontecer somente a partir do segundo ano de contrato condicionado à conclusão dos serviços previstos.

As praças de pedágio serão instaladas nos dois sentidos no km 15,7, por R$ 2,80; no km 56,6, a R$ 4,90 e uma no contorno de Caraguatatuba por R$ 1,90. Com a viagem a R$ 19,20 - ida e volta -, o motorista que optar por ir ao litoral norte vai pagar menos do que o que utiliza a Imigrantes para ir às praias do litoral sul, onde o pedágio é cobrado em praça única e custa R$ 21,20.
Rodovia
As obras de ampliação da rodovia dos Tamoios tiveram início há dois anos. A duplicação do trecho de planalto foi entregue em janeiro deste ano pelo valor de R$ 672,4 milhões - R$ 115 milhões a mais que o projeto inicial.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Fraude em contrato da CPTM: Alckmin se diz “vítima” de ação do cartel pela qual também é responsável

Viomundo

publicado em 8 de dezembro de 2014
CPTM e Alckmin
Mário Bandeira, presidente atual da CPTM e também em 2005, quando o aditivo foi fraudado. Alckmin era governador naquela época
2 - 12440 foto alstom trem
Em 6 de fevereiro de 2006, Alckmin foi à Alstom para autorizar o início da fabricação de 12 trens da CPTM
por Conceição Lemes
Há um ano o Viomundo denunciou: O dia em que Alckmin foi à Alstom e autorizou trens que seriam superfaturados.  
A reportagem referia-se ao fraudulento aditivo do contrato 00/95 celebrado entre Cofesbra  – o Consórcio Ferroviário Espanhol-Brasileiro, integrado pela Alstom Brasil, Bombardier e CAF Brasil e respectivas matrizes –, e CPTM — Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.  Ele visava à compra de 12 trens por R$ 223,5 milhões.
alston e alckmin3
O aditivo foi publicado no Diário  Oficial do Estado de São Paulo em 28 de dezembro de 2005.
Só que, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCESP), houve superfaturamento. A decisão foi tomada em 2 de outubro de 2007 no processo nº TCE 5408/026/1995.
E em 2008,  a bancada do PT entrou com representação contra este superfaturamento e a prorrogação ilegal do contrato.
Em 2013, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) identificou “grave irregularidade no sexto aditamento, verdadeira fraude à licitação e desvirtuamento total do contrato inicial”.
alston e alkmin 2
Relembrando, já que há leitores novos chegando ao Viomundo.
A concorrência foi feita em 1995 e o contrato fechado no mesmo ano por Mário Covas (PSDB), o governador à época.
O aditamento foi considerado ilegal, pois havia sido assinado quase 10anos  depois do contrato original. Era o sexto do contrato 00/95!
A investigação mostrou aumento de 73,69% no valor da compra dos trens. Ou seja, superfaturamento de R$ 160 milhões, que em valores corrigidos chegam a  R$ 430 milhões. Isto foi possível descobrir devido a uma proposta mais barata da  Mitsui, que se encontra em poder do Ministério Público do Estado de São Paulo.
O presidente da CPTM em 2005 era o mesmo dos dias atuais: Mário Manuel Seabra Bandeira.
Ele é um dos 33 indiciados pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investigou o cartel metroferroviário paulista, entre 1998 e 2008, nos governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB. A CPTM tem outro diretor indiciado: José Luiz Lavorente.
O inquérito da PF sobre a ação do cartel – conhecido como trensalão, ou propinoduto tucano — foi presidido pelo delegado Mílton Fornazari Júnior.
Em seu relatório final, Fornazari afirma que Mário Bandeira cometeu fraude; ele deveria ter aberto nova licitação já que tinham se  passado quase 10 anos da celebração do contrato inicial; e que ele foi o principal idealizador do sexto aditivo.
CPTM 1
cptm3
cptm4-001
Na sexta-feira, 5 de dezembro, o promotor Marcelo Milani, do Ministério Público do Estado de São Paulo  (MPE-SP), defendeu o afastamento de Mário Bandeira:
“Eu não acho, eu tenho certeza (de que Bandeira deveria ser afastado). Mas eu não sou o governador do Estado. Eu sou promotor”. Milani é o autor da ação que pede a dissolução de 11 empresas sob suspeita de cartel e o ressarcimento de R$ 418,3 milhões aos cofres públicos.
Apesar de a PF indiciar Bandeira e o MP pedir o seu afastamento, Alckmin saiu em defesa do presidente da CPTM.
O governador disse ao Estadão que “o doutor Mário Bandeira é pessoa extremamente respeitada” e que é é preciso “cuidado para não fazer injustiça com as pessoas”.
Alckmin disse ainda que, no caso do cartel, o governo de São Paulo “é vítima”.
CPTM 5
Já os diretores da CPTM, segundo nota da estatal,  “não irão se manifestar, uma vez que não tiveram acesso ao conteúdo do processo em razão do segredo de Justiça.”
Além disso, os “executivos negam veementemente qualquer prática irregular na condução dos processos licitatórios, desconhecendo completamente qualquer acusação”.
Viveriam Bandeira e Lavorente em Marte, já que dizem desconhecer completamente qualquer acusação?
Ou estaria faltando óleo de peroba para ambos, assim como para o governador?
Aparentemente Alckmin quer tirar do foco Mário Bandeira e seus subordinados diretos, que são os diretores. E de quebra esconder nomes como  Mário Covas, José Serra e dele próprio, Geraldo Alckmin.
Dizer que o governo é “vítima” do cartel é muita desfaçatez.
Em fevereiro de 2006, antes de se desincompatibilizar para disputar a Presidência da República, o então governador  Alckmin (PSDB) foi à  sede da Alstom, no bairro da Lapa, na capital,  para autorizar o  Consórcio Cofesbra a dar início à fabricação dos 12 trens contemplados no sexto aditivo com a CPTM.  Teve até plateia de funcionários, empresários e executivos.
4 - 12442 foto visita fabrica alstom
1 - 12439 foto alstom geraldo 2006
O evento foi notícia no portal do governo paulista.
alckmin na alston
Ou será que um clone do governador  Alckmin foi à Alstom?
Como em 20 anos de governos tucanos de Covas, Alckmin e Serra nunca perceberam a ação dos cartéis ?
Como explicar os corruptores sem corrompidos no alto escalão? Não cola colocar barnabés bagrinhos no papel de bodes expiatórios.
Como explicar que as empresas do cartel deram milhões de reais para as campanhas de todos esses governos do PSDB paulista?
E mais ainda. Como essas empresas do cartel continuam tendo contratos e ganhando licitações no governo paulista,  como já começa a mostrar a Operação Lava Jato ao revelar que elas atuaram também no Metrô de São Paulo e na Sabesp?
Muitas perguntas e nenhuma resposta convincente de Geraldo Alckmin.

ENTREVISTA: Empresas que se planejaram não tiveram dificuldade de cumprir lei de acessibilidade na íntegra

por 

ônibus
Ônibus da CS Brasil, do Grupo JSL. Operando em quatro cidades do estado de São Paulo, todos os veículos possuem acessibilidade desde 2008, cumprindo exigência de frota preparada para atender pessoas com deficiências. Foto: Divulgação – Matéria: Adamo Bazani
ENTREVISTA: Empresas que se programaram conseguiram cumprir integralmente lei da acessibilidade
CS Brasil,que opera em quatro cidades do Estado de São Paulo, tem 100% da frota com condições para atender pessoas com dificuldades de locomoção desde 2008
ADAMO BAZANI – CBN
Na última quarta-feira, 03 de dezembro de 2014, foi celebrado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
A data neste ano, porém, foi marcada por uma um debate importante sobre a acessibilidade nos transportes públicos.
É que terminou o prazo de dez anos estipulado por decreto de 2004 para que todos os ônibus urbanos, metropolitanos, suburbanos e rodoviários oferecessem aos cidadãos equipamentos como elevadores para cadeira de rodas, rampas de acesso (no caso de veículos com piso baixo) ou cadeiras de transbordo (para os modelos rodoviários e de fretamento).
Mas a realidade nas cidades não é como previa a lei. Uma parte significativa da frota no País ainda não possui nenhum equipamento que facilite o acesso ao interior do ônibus por parte de quem possui algum tipo de deficiência. Pessoas com restrição de locomoção sentem na pele como é difícil andar de transporte público.
O diretor administrativo e institucional da NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, Marcos Bicalho, afirmou em entrevista ao Blog Ponto de Ônibus que as viações não deixaram de cumprir a lei, que permite que o restante da frota ainda sem acessibilidade seja trocada de acordo com os contratos de concessão. Confira em:https://blogpontodeonibus.wordpress.com/2014/12/03/entrevista-empresas-seguem-lei-de-acessibilidade-diz-ntu/
No entanto, a lei é de 2004. Os grupos empresariais de transportes de passageiros que se programaram conseguiram cumprir integralmente a lei que garante um melhor acesso aos ônibus.
É o caso da CS Brasil, empresa do Grupo JSL. Operando nas cidades de Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, Guararema e São José dos Campos, a CS Brasil possui 357 veículos para transportes municipais. De acordo com o gerente geral de ônibus CS Brasil, Rodrigo Silva, desde 2008, todos os veículos destas linhas são acessíveis. A CS Brasil transporta 275 mil pessoas por dia
Ele diz que cumprir a lei de acessibilidade no prazo previsto não foi difícil porque houve planejamento. Rodrigo Silva também afirmou que os custos de operação e manutenção dos equipamentos de acessibilidade são irrisórios perto do benefício que trazem à população.
Confira a entrevista na íntegra:
ADAMO BAZANI: A CS Brasil tem 100% de frota acessível desde 2008, quando todos os ônibus começaram a sair de fábrica obrigatoriamente dotados de elevadores ou rampas no caso dos modelos de piso baixo. Mas se a frota é acessível desde 2008, antes mesmo deste ano a CS já adquiriu veículos nesta configuração? O grupo decidiu comprar ônibus acessíveis antes da obrigatoriedade de serem fabricados nesta configuração? Se sim, a que se deveu esta decisão?
RODRIGO SILVA: A CS Brasil iniciou a política de adaptação de sua frota antes da obrigatoriedade. Iniciamos o processo gradual por Mogi das Cruzes, cidade-sede da empresa. Em 2008, começamos a operar em São José dos Campos, onde a frota foi integralmente adaptada desde o início das operações no município. A partir daí seguimos um cronograma de adaptação, à medida que renovamos as frotas das outras cidades que operamos: Guararema, Sorocaba e Itaquaquecetuba. O processo de renovação planejado, realizado pela empresa, também contribui para manter a baixa idade média da frota, de 1,5 anos e consequentemente, a menor emissão de gases poluentes e a continuidade do padrão de prestação de serviços da companhia.
ADAMO BAZANI: O que o senhor acha da lei que obriga que todos os ônibus tenham equipamentos de acessibilidade? Na prática, é difícil para o empresário seguir a determinação legal?
RODRIGO SILVA: A lei é positiva. Nós, como prestadores de serviços, temos de estar atentos às necessidades dos usuários. De maneira geral, as empresas que fizeram o planejamento de investimentos e renovação e se programaram para atender à nova lei, conseguiram cumprir os prazos.
ADAMO BAZANI: Qual a maior dificuldade para ter e manter um ônibus acessível?
RODRIGO SILVA: Os cuidados com a manutenção são ampliados. Além da parte mecânica, de motores, é preciso também fazer a manutenção dos elevadores.
ADAMO BAZANI: Como se dá o trabalho de qualificação dos colaboradores da CS Brasil não apenas na capacitação técnica de manuseio dos elevadores, mas também na humanização do atendimento ao portador de deficiência física? Há treinamentos? Qual a periodicidade? Como são feitos?
RODRIGO SILVA: A CS Brasil ressalta que todos os colaboradores da empresa recebem treinamentos frequentes que incluem aulas de código de trânsito brasileiro, direção defensiva e atendimento ao cliente. A reciclagem e atualização dos treinamentos são periódicas.
ADAMO BAZANI: Um equipamento de acessibilidade aumenta em quanto os custos de operação e manutenção dos ônibus?
RODRIGO SILVA: O custo é irrisório, perto do valor dos veículos. Claro que o cuidado com a manutenção e o uso correto dos equipamentos é maior, mas sem um ônus financeiro.
ADAMO BAZANI: Na sua opinião, além de ônibus acessíveis, o que falta para que o transporte coletivo atenda adequadamente quem porta dificuldade de locomoção?
RODRIGO SILVA: O Brasil já evoluiu muito em políticas de acessibilidade nos últimos anos, mas ainda existem pontos a melhorar. No caso do transporte coletivo, pode-se repensar o números de assentos e os espaços reservados para os deficientes, além da implementação de rampas de acesso nos pontos. Quando se tem plataformas, em sistemas de BRTs é possível oferecer uma estrutura mais completa para ajudar as pessoas com mobilidade reduzida.
ADAMO BAZANI: Na maior parte das vezes, é o poder público, após pressões de correntes sociais, que exigem melhorias na prestação de serviços por parte dos operadores de ônibus. Faltam iniciativas e ideias que partam do próprio empresariado?
RODRIGO SILVA: De maneira geral, sim. Mas a CS Brasil tem o DNA da JSL de prestação de serviços e tem como princípio pensar à frente e antecipar as necessidades para oferecer as melhores soluções aos clientes.
Rodrigo Silva Júlio Simões CS Brasil
O gerente geral de ônibus da CS Brasil, Rodrigo Silva, é enfático ao dizer que as empresas que se programaram conseguiram cumprir todos os prazos da lei de acessibilidade. Foto: Divulgação – Matéria: Adamo Bazani
ADAMO BAZANI: Quando se fala em acessibilidade nos ônibus, logo se pensa em veículos de piso baixo ou com elevadores. Mas há passageiros, como portadores de limitações visuais e auditivas, que se beneficiam pouco destes equipamentos. Como oferecer mais acessibilidade para quem possui deficiência que não seja necessariamente de locomoção?
RODRIGO SILVA: Nossos ônibus são equipados também com piso podo tátil, para deficientes visuais e auditivos, assim como balaústres e campainhas para o sinal de paradas com linguagem braile.
ADAMO BAZANI: A CS Brasil tem investido em tecnologias interativas que possam ajudar no melhor acesso ao transporte, como aplicativos para celulares que informam a chegada dos ônibus, por exemplo?
RODRIGO SILVA: Hoje dispomos de painéis eletrônicos, principalmente em Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba, que são atualizados online via GPS, para prever a chegada dos ônibus. Estamos desenvolvendo outras tecnologias móveis, como aplicativos, para oferecer as informações aos usuários, mas ainda não estão operando.
ADAMO BAZANI: Qual a frota total da CSBrasil, municípios onde atua, número de linhas, funcionários, passageiros transportados e conte-nos um pouco da história da CS Brasil.
RODRIGO SILVA: A CS Brasil, empresa controlada pela JSL, é uma concessionária de serviços públicos. No transporte de passageiros, atualmente, a CS Brasil mantém uma frota total de 357 veículos para as operações de transporte municipal de passageiros nas quatro cidades paulistas. Cerca de 2,6 milhões de quilômetros são rodados por mês e 275 mil pessoas são transportadas por dia útil. Ao todo, a companhia opera 98 linhas, sendo 34 em Mogi das Cruzes, 23 em Itaquaquecetuba, 14 em Guararema e 27 em São José dos Campos.

ENTREVISTA: Indústria quer “Caminho da Escola Urbano”

por 

ônibus escolar
Ônibus escolar que já pertenceu a sistema de transporte urbano circulando na cidade de Santo André, no ABC Paulista. Indústria propõe a criação de uma espécie de Caminho da Escola para as cidades que teria, de acordo com a ideia, como principal base uma linha de financiamento pelo BNDES que pudesse ser direcionada também a proprietários particulares. Foto: Adamo Bazani.

ENTREVISTA: Indústria quer “Caminho da Escola Urbano”
Para presidente do Simefre e da Fabus, BNDES deve financiar pessoas físicas com linha semelhante ao “Pró-Caminhoneiro” para aquisição de miniônibus ou micro-ônibus escolares
ADAMO BAZANI – CBN
São inegáveis e numerosos os benefícios trazidos pelo “Programa Caminho da Escola”, do Governo Federal, que desde 2007 foi responsável por colocar em circulação 45 mil veículos escolares em áreas rurais e de tráfego difícil.
Com transporte seguro, seguindo especificações técnicas padronizadas, foi possível diminuir a evasão escolar em diversas regiões, facilitando o acesso à escola.
No entanto, as áreas urbanas também enfrentam dificuldades de transporte escolar.
Pensando nos ganhos que podem ser proporcionados por estes serviços de deslocamento de estudantes na área urbana e também em possibilidades de negócios, a indústria de ônibus propõe ao Governo Federal a criação de uma espécie de programa “Caminho da Escola Urbano”.
Em entrevista à reportagem de Adamo Bazani, no Blog Ponto de Ônibus, nesta sexta-feira, dia 05 de dezembro de 2014, o presidente da Fabus (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus), do Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) e vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), José Antonio Fernandes Martins, disse que as conversas com o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social são para propor uma linha de financiamento nos moldes do “Pró-Caminhoneiro”, mas destinada a quem pretende comprar um miniônibus ou um micro-ônibus.
“Hoje o Pró-Caminhoneiro permite financiamento para pessoas físicas e pequenos investidores. Já para a compra de ônibus não existe linhas de financiamento para este público. E uma parcela significativa dos transportadores escolares nas áreas urbanas é formada por pequenas empresas, cooperativas ou mesmo proprietários individuais de vans, micro-ônibus ou até ônibus de porte maior” – disse Martins.
Existem aproximadamente cem mil veículos escolares no País. Uma boa parte nas áreas urbanas é formada por vans, kombis antigas e até mesmo ônibus velhos dispensados de sistemas urbanos porque já atingiram a vida útil de operação.
No entendimento de José Antonio Fernandes Martins, além de facilitar o acesso às escolas, um programa de renovação de frota do transporte escolar nas cidades pode ser mais uma ação em prol da melhoria da mobilidade urbana.
“Muitos pais não contratam transporte escolar nas cidades e levam os filhos às escolas de carro, causando verdadeiros transtornos nas imediações onde ficam os estabelecimentos de ensino, porque não se sentem seguros. E não estão errados. Como colocar o filho ou a filha num veículo antigo e mal conservado?. Mas se o transporte escolar passar segurança para os pais, eles não vão levar os filhos para a escola de carro, o que vai imediatamente reduzir os congestionamentos” – explica Martins.
O executivo cita o exemplo dos famosos School Bus norte-americanos, de cor amarela.
Nos Estados Unidos há uma preocupação muito grande em relação ao transporte escolar nas cidades. Tanto é que a produção anual deste tipo de veículo chega a aproximadamente 35 mil unidades. A frota de ônibus escolares nos Estados Unidos é de 470 mil veículos.
“Quanto às especificações técnicas de segurança no caso do transporte urbano escolar no Brasil, caberá ao Inmetro determinar as normas a serem seguidas, mas a indústria tem todas as condições de colaborar neste processo. Na verdade, o ônibus escolar urbano está praticamente pronto. Já desenvolvemos o ônibus escolar para tráfego rural que exige muito mais equipamentos. Basta que seja criada uma Medida Provisória, uma portaria ou qualquer outro dispositivo ao alcance do Governo Federal”
A expectativa é que em oito anos, após todas as regulamentações, a frota de ônibus escolares urbanos seja renovada.
SEM COLOCAR A MÃO NO BOLSO:
O presidente da Fabus (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus), do Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) e vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), José Antonio Fernandes Martins, disse à reportagem, no entanto, que a modalidade urbana do Caminho da Escola praticamente não traria gastos ao Governo Federal, já que não haveria necessidade de o poder público comprar os ônibus.
“Diferentemente do Caminho da Escola Rural, para o ônibus escolar urbano não será necessária injeção direta de recursos públicos para a aquisição dos veículos. Basta financiamento com condições atrativas, como no Pró-Caminhoneiro, para o próprio dono do ônibus trocar o veículo. Um prazo de 10 anos de financiamento com cobertura de 100% do valor do veículo é ideal. Não há necessidade de renúncia fiscal do Governo Federal. A única renúncia que propomos é dos governos estaduais em relação ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mas as vantagens de um transporte escolar ideal seriam superiores a esta desoneração” – disse Martins.
O BNDES ainda não deu uma resposta concreta à indústria.

Viale BRT conquista prêmio nacional de design

por 

ônibus
Marcopolo Viale BRT conquista mais um prêmio de design. Além do reconhecimento brasileiro, modelo recebeu uma premiação internacional. Foto: Adamo Bazani
Viale BRT conquista prêmio nacional de design
Modelo de ônibus urbano da Marcopolo já recebeu outras premiações devido ao seu desenho
ADAMO BAZANI – CBN
O ônibus urbano Viale BRT, produzido pela Marcopolo, recebeu o prêmio Brasil Design Award, na categoria Produto Transporte, que neste ano de 2014 chegou à quarta edição.
A iniciativa é da ABEDESIGN – Associação Brasileira das Empresas de Design e do Centro Brasil Design para destacar os trabalhos brasileiros em diversas áreas que receberam o maior número de premiações nacionais e internacionais neste ano.
O Marcopolo Viale BRT já havia recebido outros prêmios no segmento de transportes e automobilístico como o internacional iF Product Design Award 2014.
Foram levados em conta quesitos como grau de inovação, qualidade do desenho, escolha dos materiais, impacto ambiental, segurança, acessibilidade, harmonia das linhas e se o veículo segue e contribui para tendências mundiais de design no setor.
Em nota, a Marcopolo destaca o que considera diferenciais no modelo do ônibus:
“Com estilo futurista, o modelo atende a todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque de diversos países, podendo ser configurado para necessidades específicas em número de passageiros e acessibilidade. O veículo tem exclusivos conjuntos óticos dianteiro e traseiro em LEDs, que garantem melhor iluminação e reforçam a identidade da marca.O Viale BRT apresenta diversas inovações e soluções para a mobilidade urbana. Tem amplas áreas envidraçadas e é mais longo e mais alto que os ônibus convencionais, proporcionando visibilidade e conforto ao motorista e aos passageiros. Oferece sistema de ar-condicionado integrado no teto, espaço para publicidade no interior e iluminação totalmente em LEDs. O projeto visual da traseira do Viale BRT envolveu, igualmente, desenho inovador, com destaque para o conjunto ótico, para-choques e tampa posterior. Lançado em 2011 como primeiro ônibus urbano brasileiro equipado com Daytime Running (luzes de posição ligadas durante o dia), pode vir equipado com GPS, TV digital, câmeras de segurança e vigilância, como em aviões, computador de bordo com rota em tempo real e informações de parada.” – diz a nota da encarroçadora.

ENTREVISTA: Indústria de ônibus acredita em recuperação, mas rodoviários e PSI são essenciais

por 

ônibus
Produção de carrocerias de ônibus deve ter início de recuperação expressiva no primeiro trimestre do ano que vem. Indústria aposta em contratos de linhas interestaduais e internacionais e diz que manutenção do PSI é essencial. Foto: Adamo Bazani.
ENTREVISTA: Indústria de ônibus acredita em recuperação, mas PSI e ônibus rodoviários são essenciais
Para presidente da Fabus e do Simefre, o que mais importa no PSI é a cobertura do valor do bem e prazo para o pagamento. Indústria espera ajuste nos juros
ADAMO BAZANI – CBN
A produção de carrocerias de ônibus no acumulado entre janeiro e outubro deste ano registrou queda de 18,7%, considerando os veículos destinados ao mercado interno e externo, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Fabus – Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus.
Neste período de dez meses de 2014 foram feitas 23 mil 581 carrocerias.
Os dados referentes ao acumulado até novembro ainda não foram divulgados pela associação que reúne os encarroçadores.
O presidente da entidade, José Antonio Fernandes Martins, que também preside o Simefre – Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários disse à reportagem de Adamo Bazani, no Blog Ponto de Ônibus, que a indústria já reage neste final de ano, mas é em 2015 que será possível pensar em recuperação.
“Esperamos fechar 2014 com queda de produção em torno de 17,5%. O número é negativo, mas num patamar menos grave do que já foi registrado. Há fatores que trazem boas estimativas, como várias obras de mobilidade que devem ser entregues nos próximos meses e que vão demandar mais ônibus urbanos. Além disso, quando começarem os novos contratos de linhas interestaduais e internacionais pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a estimativa é que em quatro anos sejam colocados 10 mil ônibus rodoviários novos no País. Esta média de 2 mil 500 ônibus por ano é muito boa” – disse Martins que aposta numa recuperação mais intensa a partir da metade do primeiro trimestre de 2015.
Os veículos do tipo rodoviário, em geral, possuem maior valor agregado, o que pode ter um impacto positivo na lucratividade das indústrias e consequentemente na manutenção do nível de emprego no setor.
Martins defendeu a manutenção do PSI – Programa de Sustentação do Investimento, que com recursos do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social financia bens de capital, inclusive ônibus e caminhões.
“O PSI é essencial para a renovação de frota. O empresário conta com ele para comparar ônibus novos. Os moldes atuais do PSI são ideais. Mas consideramos a possibilidade de o governo alterar as taxas de juros. O que é importante é que 100 por cento do bem continue coberto pelo programa e que seja mantido o prazo de 10 anos de financiamento” – conclui o presidente da Fabus.

Número de Reclamações sobre ônibus em São Paulo cai 45%

De acordo com dados da São Paulo Transportes – SPTrans, o número de reclamações do serviço de ônibus caiu na cidade de São Paulo em cerca de 45%. Os dados apontam que nos nove primeiros meses de 2013 foram 73 mil 037 queixas registradas contra 40 mil 118 em igual período deste ano.
As queixas se referem as cinco principais ocorrências:
– Intervalo Excessivo;
– Motorista que não para no ponto quando solicitado, tanto para embarque e desembarque;
– Conduta inadequada de motoristas, cobradores e fiscais;
– Direção perigosa;
– Descumprimento de partidas.
Das reclamações, o intervalo excessivo teve uma redução de 59%, de 30 mil 587 queixas entre janeiro e setembro do ano passado ante 12 mil 615 neste ano. Em segundo aparece “a não parada para embarque e desembarque quando solicitada”, com queda foi de 41%, passando de 19 mil 341 em 2013 para 11 mil 341 entre janeiro e setembro deste ano.
O fato do motorista dirigir de maneira perigosa, teve redução no número de reclamações de 38% e conduta inadequada de operadores de 29%. O descumprimento de partidas registrou baixa de 10% no número de reclamações, passando de 3 mil 932 para 4 mil 391.
Super-frente_b

Alckmin sinaliza troca de presidência da CPTM, diz jornal

Informação do jornal “Folha de São Paulo” da conta de que o Governador Geraldo Alckmin deve trocar o comando da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a CPTM.
A mudança deve ocorrer na segunda metade do mês de dezembro, segundo a publicação. Na última quinta-feira (4), a Polícia Federal concluiu investigação sobre o cartel de empresas que fraudou licitações de trens entre 1998 e 2008. Das 33 pessoas indicias está o atual presidente da CPTM, Mário Bandeira.
O texto confirma também que o comando da secretária de transportes metropolitanos deve ser trocada. Todas as medidas se dão pela insatisfação do governador sobre os atrasos nas entregas de obras do sistema metroferroviário.
5884555334_266c4fbe5a_z

2 tatuzões serão usados para extensão da Linha 2-Verde até a Dutra

Com previsão para inicio das obras em meados de março de 2015, o prolongamento da Linha 2-Verde da Vila Prudente até a Dutra deverá ter 2 tuneladoras, popularmente conhecidas como tatuzões em suas obras, além do método de escavações manuais conhecido como NATM (New Austrian Tunne- lling Method), dependendo do solo da região.
A extensão da Linha Verde terá 14,5 km de extensão e 13 estações (Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva, Penha, Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire, Ponte Grande e Dutra).
linha_2_dutra
De acordo com o site da Secretária de Transportes Metropolitanos, o tempo de viagem entre o bairro de Vila Madalena e Guarulhos deverá ser reduzido dos atuais 145 minutos para cerca de 47 minutos.

Trem Bala - Maravilhas Modernas

Paris quer 'banir' carros do centro

Prefeita quer que centro da cidade seja dedicada aos pedestres e bicicletas até 2020

Estadão
Cenários como a Champs Elysée lotada de carros pode ter fim até 2020 - Divulgação
Divulgação
Cenários como a Champs Elysée lotada de carros pode ter fim até 2020

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, quer banir os carros do centro da capital francesa. O projeto da política é que até 2020 a região onde estão os maiores monumentos da cidade seja "semi-pedestrializada", ou seja, que os pedestres dominem sobre os carros.
Apesar do apelo em relação aos pedestres, a motivação principal do projeto é a redução das emissões de poluentes e do tráfego na região. A proposta diz que nos distritos centrais, apenas, bicicletas, ônibus e táxis poderão circular, além é claro de veículos de entrega, de emergência e dos moradores da região.
Em março deste ano, a prefeitura ofereceu transporte público, bicicletas e compartilhamento de carros elétricos de maneira gratuita para toda a cidade por um final de semana inteiro, como maneira de incentivar as pessoas a não utilizarem seus carros e reduzir as emissões de poluentes.
Após 20 anos, a cidade também voltou a contar com o rodízio de veículos por placa, como ocorre na cidade de São Paulo. O motivo também foi o aumento da poluição no ar. Até 2020, a ideia é que a cidade tenha o dobro de ciclofaixas, como parte de um plano que vai mais de 114 milhões de euros, cerca de R$ 362 milhões

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Petrobras: Abreu e Lima já pode iniciar a produção de diesel

Petrobras também obteve permissão para a operação de 36 tanques e quatro esferas do primeiro trem da RNEST


Autorização consolidada foi publicada na edição desta quinta-feira (4) do Diário Oficial da União



Conversa Afiada reproduz da Petrobras:

PETROBRAS RECEBE AUTORIZAÇÃO PARA OPERAÇÃO DE TODAS AS UNIDADES DA PRIMEIRA ETAPA DA REFINARIA ABREU E LIMA


A Petrobras recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operação de todas as unidades do trem 1 de refino da Refinaria Abreu e Lima (RNEST). Com o procedimento, a companhia fica autorizada a produzir diesel na refinaria.



A autorização consolidada foi publicada na edição desta quinta-feira (4/12) do Diário Oficial da União (DOU). As permissões da ANP contemplam as unidades de destilação atmosférica, coqueamento retardado, tratamento cáustico, hidrotratamento de diesel, hidrotratamento de nafta, geração de hidrogênio e tratamento de águas ácidas.



Além das sete unidades autorizadas, a ANP também concedeu à Petrobras permissão para a operação de 36 tanques e quatro esferas do primeiro trem da RNEST. Com capacidade total de armazenamento de aproximadamente 1 milhão de m³, os tanques e esferas irão estocar petróleo, diesel, nafta, resíduos, entre outros.

SERRA CONFESSA TER SABOTADO PROJETO DO TREM-BALA

Orçamento de SP prevê subsídio menor para transportes em 2015

O orçamento da cidade de São Paulo que será enviado para aprovação da Câmara Municipal prevê subsídios ao sistema municipal de ônibus em 2015 menor que o pago em 2014. O documento aponta valores na ordem de R$ 1,4 bilhão. Neste ano, o valor desprendido da prefeitura foi de R$ 1,7 bilhão aproximadamente. O valor maior deste ano é por conta do congelamento da tarifa do transporte, mantida desde 2011 em R$ 3,00.
A prefeitura espera ainda que com a finalização na auditoria do transporte feita pela empresa Ernest & Young sobre as contas no sistema, os custos possam ser reduzidos.
Em 2015 deve ocorrer a nova licitação dos transportes, e a administração municipal não descarta alterar a remuneração das empresas e cooperativas de ônibus.
Apesar do cenário e de muitas especulações, a prefeitura de São Paulo não confirma o aumento na tarifa de ônibus.
13jun2013---usuarios-pegam-onibus-no-terminal-santo-amaro-em-dia-de-greve-dos-ferroviarios-nesta-quinta-feira-13-a-movimentacao-no-terminal-e-maior-do-que-os-dias-normais-a-linha-9---esmeralda-da-1371127078818_9

Nova ciclovia em Pinheiros será entregue neste sábado, 6

Mais um trecho de uma nova ciclovia, de 2,6km, no bairro de Pinheiros sera entregue neste sábado, 6. A rota passa pelas ruas João Moura, Ásia, Lisboa e Arthur de Azevedo e sera conectada à ciclovia já existente das Avenidas Sumaré /Paulo 6º.
Segundo a Prefeitura, no futuro, a via para ciclistas sera conectada com outras ciclovias dos Jardins e Pinheiros, com o objetivo de fazer conexão cicloviária com as regiões sul, oeste e central da cidade.
O percurso será bidirecional junto ao passeio, com demarcação de sinalização de solo, placas indicando a “circulação exclusiva de bicicletas” e de regulamentação e advertência.
Com esta entrega, a cidade passa a contar com 200,3 km de vias destinadas aos ciclistas.
ciclovias-bicicleta-sp

Veículos terão placas no padrão Mercosul a partir de 2016

Integração

Objetivo é facilitar a visualização e leitura das placas pelas fiscalizações eletrônicas, além de dificultar eventuais clonagens
por Portal BrasilPublicado04/12/2014 19h31Última modificação04/12/2014 19h31
Ministério das CidadesNova placa terá margem azul superior, com o emblema do Mercosul à esquerda e o nome do país ao centro
Nova placa terá margem azul superior, com o emblema do Mercosul à esquerda e o nome do país ao centro
Os veículos registrados a partir de janeiro de 2016 passarão a adotar placas no padrão Mercosul, com fundo branco, quatro letras e três números.
O objetivo é facilitar a visualização e leitura das placas pelas fiscalizações eletrônicas, além de dificultar, com a ajuda de alguns dispositivos de segurança, eventuais clonagens. 
A resolução do Conselho Nacional de Trânsito, que estabelece o novo sistema de placas de identificação de veículos foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (4).
Nova placa
A nova placa terá margem azul superior, com o emblema do Mercosul à esquerda e o nome do país ao centro.
A bandeira nacional ficará à direita da placa, que terá, ainda, linhas onduladas horizontais e marcas d’água com a logo do Mercosul, gravadas na película refletiva. Ela valerá para o Brasil, Uruguai, Paraguai, a Argentina e Venezuela.
De acordo com o Ministério das Cidades, é alto o número de placas veiculares clonadas no Brasil. Segundo o ministério, normalmente a clonagem é feita por quadrilhas especializadas em roubo de veículos. Acrescenta que há um grande número de proprietários, que, para evitar multas, usam placas frias para driblar a fiscalização eletrônica.
Em nota, o ministério informou que, futuramente, será possível uma integração entre os dados dos países do Mercosul, o que permitirá controle mais rigoroso do transporte de cargas e de passageiros , além dos carros particulares.