quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Dilma autoriza duplicação da rodovia BR-280, em Santa Catarina

Foto: José Cruz/Agência Brasil
A presidente Dilma Rousseff comandou, nesta terça-feira, 3, solenidade de assinatura de ordem de serviço para iniciar as obras de duplicação da BR 280, no trecho que liga São Francisco do Sul até Jaraguá do Sul. Dilma afirmou que a obra vai permitir a ampliação de acesso ao porto de São Francisco do Sul e vai melhorar o fluxo de mercadorias e de pessoas.
O investimento será de quase R$ 1 bilhão, em uma obra que prevê 31 viadutos, quatro pontes e dois túneis. Ela exaltou, ainda, a parceria com o governo de Santa Catarina, Estado que visitou na semana passada.
A solenidade foi fechada à imprensa e transmitida pelo canal estatal NBR. Participaram da cerimônia o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), o ministro dos Transportes, César Borges, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), general Jorge Fraxe, que fiscaliza as obras e assinou a ordem de serviço, e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
Nos últimos meses, Dilma intensificou os laços com Colombo, numa mediação comandada por Ideli Salvatti e pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC). No Estado, o governador cobiça o palanque da presidente Dilma, assim como a petista quer o apoio de Colombo à sua reeleição. Ideli, por sua vez, costura uma chapa em que caberia a ela a vaga ao Senado em uma aliança com o PSD. No entanto, a direção do PT catarinense rejeita uma aliança com Colombo, que é egresso do DEM, adversário histórico dos petistas.
A duplicação da rodovia envolve dois lotes, um de 38 km, com investimento de R$ 670 milhões, e um segundo de 36,7 km, que receberá R$ 302 milhões em recursos federais. Este segundo lote ainda está embargado por liminar, obtida pela empresa que saiu derrotada na licitação.
Na cerimônia, Dilma pediu ao general Fraxe que o Dnit obtenha, judicialmente e de forma rápida, a derrubada dessa liminar para começar, logo, as obras no segundo lote. A previsão é de que a obra seja concluída em três anos.
Fonte: Valor Econômico, Por Andrea Jubé

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