segunda-feira, 12 de maio de 2014

Clipping da Revista Ferroviária

Metrô de Salvador funcionará de graça de junho a setembro

08/05/2014 - A Tarde

O metrô de Salvador vai funcionar gratuitamente nos três primeiros meses de funcionamento (junho, julho e setembro). A partir do dia 11 de junho, o equipamento funcionará em operação assistida, período em que a concessionária CCR fará testes antes de realizar a atividade de forma comercial.

O primeiro trecho da linha 1 do metrô, será inaugurado em junho e terá funcionamento diferenciado durante os dias de jogos da Copa do Mundo na Arena Fonte Nova, explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), Carlos Martins. O serviço estará disponível duas horas antes das partidas até duas horas depois, só terão acesso ao metrô os torcedores que estiverem com o ingresso para os jogos na Fonte Nova, informou.

Ônibus coletivos e outros veículos não credenciados pela FIFA também não terão acesso ao entorno da Arena, conforme estabelecido no plano de mobilidade para a Copa. A limitação de usuários de transporte público no perímetro do estádio também é adotada em outras cidades-sede. Em dias sem jogos na Fonte Nova e durante o período de operação assistida do metrô, o horário de funcionamento também será especial, das 12h às 16h, fora do horário de pico.

Para chegar ao ponto de partida do metrô no terminal Acesso Norte, os torcedores irão usar ônibus específicos credenciados pela Transalvador. No Acesso Norte, os usuários serão identificados com uma pulseira e partirão de metrô até a Estação do Campo da Pólvora, próximo à Arena Fonte Nova.
De acordo com o titular da CTB, estarão à disposição quatro trens com quatro vagões cada e o percurso de metrô do Acesso Norte ao Campo da Pólvora deve durar cerca de 10 minutos. A rota (Acesso Norte - Campo da Pólvora) está no perímetro monitorado pela Fifa.


‘Linha nobre’ da CPTM sofre com lotação e atrasos

10/05/2014 - O Estado de S. Paulo

A Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que segue o curso do Rio Pinheiros, teve um aumento de 48,4% na média de passageiros em dia útil entre 2011 e 2013. Com 162.121 usuários a mais, o ramal entre o Grajaú, na zona sul da capital paulista, e Osasco, na Região Metropolitana, foi o que teve o maior crescimento na demanda entre toda a rede metroferroviária controlada por empresas do governo do Estado.

O ramal sempre foi considerado o mais nobre da CPTM. Ele conecta bairros empresariais como Brooklin, Cidade Jardim e Pinheiros. Desde os anos 1990, a linha é utilizada como celeiro de melhorias para a rede. Foi ali, por exemplo, que foram instalados os trens espanhóis, ainda na gestão Mario Covas - que costumava dizer que queria dar "padrão de Metrô" para a linha 9. Em 2008, os passageiros desse trajeto ouviam Mozart, Vivaldi e Chopin no caminho para o trabalho - com muitas reclamações, o projeto de música clássica nos trens acabou descartado.

Mas, hoje, o cenário é de superlotação e de longos intervalos durante os horários de pico. Anteontem, por exemplo, os trens demoravam cerca de 10 minutos para passar nas plataformas das Estações Autódromo e Primavera-Interlagos, embora o prometido seja de 4 a 8 minutos. No Grajaú, os trens ficavam parados, superlotados e sem previsão de saída.

A situação, segundo funcionários da CPTM, "é normal". No entanto, a população reclama do serviço que é prestado diariamente. "Às vezes, fico 30 minutos parada na estação esperando um trem com boas condições para entrar. Eles saem tão lotados do Grajaú que é impossível embarcar nas estações seguintes", afirmou a assistente jurídica Maria Sena, de 42 anos. "É uma falta de respeito ter de pagar para esse tipo de serviço."
Na Estação Grajaú, a plataforma fica tão superlotada que as filas de passageiros para entrar embarcar começam após as catracas. Também há lentidão em alguns trechos, o que aumenta ainda mais os intervalos.
A demanda da 9-Esmeralda vai aumentar ainda mais no ano que vem, quando as Estações Varginha e Mendes, no extremo sul de São Paulo, forem inauguradas. Segundo a CPTM, as duas paradas vão adicionar 120 mil passageiros ao ramal. Em 2010, a linha já havia ganhado mais passageiros com a integração da Linha 4-Amarela do Metrô na Estação Pinheiros.

"Não tem nenhuma surpresa (a forte demanda do ramal). Quem falar que não era previsível está errado, porque foram feitos relatórios e estudos apontando isso (o aumento da demanda após a criação da Linha 4-Amarela)", afirmou o urbanista e consultor de transportes Flamínio Fischmann.

O secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou que até o fim do ano os intervalos na Linha 9-Esmeralda serão reduzidos, dos atuais 4 a 8 minutos para 3 a 6 minutos. Segundo o secretário, a linha 9-Esmeralda estará preparada para as novas estações no ano que vem.
Monotrilho. Além da extensão da linha, no ano que vem mais passageiros devem entrar na CPTM. A Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos prevê que em 2015 o monotrilho da Linha 17-Ouro faça a integração com a Estação Morumbi da CPTM.

A Linha 9 também faz integração com a Linha 5-Lilás do Metrô, que liga o Capão Redondo à Estação Adolfo Pinheiro. O governo do Estado chegou a dar descontos para quem pegar o trem fora do horário do pico, justamente para tirar os passageiros do trem e colocá-los no ônibus. Mesmo assim, a 9-Esmeralda só ganha usuários.

População de Franco da Rocha recebe nova estação da CPTM

10/05/2014 - Governo do Estado de São Paulo

Foi inaugurada neste sábado, 10, a nova estação Franco da Rocha, da Linha 7-Rubi da CPTM. O prédio fica na avenida Cavalheiro Angelo Sestini, 200, no Centro do município. É totalmente acessível e construído para atender a demanda crescente de usuários - atualmente, são 22 mil por dia. "A ferrovia da cidade de Franco da Rocha ganhou uma das estações mais modernas e bonitas de São Paulo", afirmou o governador Geraldo Alckmin.

A nova estação possui plataformas cobertas, escadas rolantes, elevadores, piso tátil, comunicação em braile, banheiros públicos comuns e adaptados a pessoas com deficiência, além de uma passarela que permite atravessar a ferrovia pela área não paga da estação. "Geralmente, as ferrovias dividem a cidade. Em Franco da Rocha, será diferente, pois existe a passarela importante para a integração", disse Alckmin. A passarela vai ficar aberta 24 horas por dia. O investimento na estação foi de R$ 85,3 milhões.
O antigo prédio da estação Franco da Rocha foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), e a CPTM estuda o futuro uso das instalações.

Modernização da CPTM

As seis linhas da CPTM estão passando por processo de modernização. Na Linha 7, estão em execução obras de infraestrutura, com novos equipamentos de via, sistema de sinalização, rede aérea, de energia e modernização das estações.

Também estão sendo adquiridos novos trens. "Já entregamos 10 trens novos [na Linha 7], e vamos chegar em agosto com mais três. São trens 0 km, modernos, cada um tem oito carros. Então serão 24 carros a mais, novinhos, com ar condicionado. Chegaremos, até agosto, com 70% da frota renovada", afirmou o governador.
As estações Jaraguá e Francisco Morato estão em obras. Em outras estações, o processo de licitação está em andamento: Baltazar Fidélis, Caieiras, Botujuru, Campo Limpo Paulista, Pirituba, Perus e Várzea Paulista.

China e leste africano assinam contrato para nova ferrovia

12/05/2014 - Reuters

Líderes do leste Africano e da China assinaram acordos formais neste domingo relacionados à construção de uma nova ferrovia multibilionária que irá do porto queniano de Mombasa para Nairóbi, seguindo para países vizinhos.

Os acordos foram assinados em Nairóbi na última etapa de uma turnê pela África do premiê chinês Li Keqiang, embora o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, já tivesse assinado o acordo durante a sua visita de estado a Pequim, no ano passado.

"Os custos para transportar nosso povo e nossos bens... através das nossas fronteiras, diminuirá drasticamente", disse Kenyatta durante uma coletiva de imprensa com os líderes chineses e africanos no domingo.

A atual ferrovia, de bitola estreita, que existe no Quênia, foi construída no século 19 e vai apenas até Uganda, enquanto a nova linha, bem mais veloz, foi projetada para ir até Ruanda e Sudão do Sul, e tem o objetivo de reduzir os altos custos de comércio entre as nações do leste africano.

O trabalho nos 609 km do trecho de Nairóbi até Mombasa está previsto para começar em outubro e deverá ficar pronto em março de 2018.

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