quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Museu Brasileiro do Transporte aposta em interatividade


Obras estão previstas para começar no 1º semestre de 2013. Projeto foi lançado nesta terça (18), em São Paulo (SP).
Foto: Divulgação/Fumtran
Um amplo espaço para estimular a visão, audição e olfato, com imagens, sons e aromas. Paineis com diversos dados atualizados, além de fotos, veículos e uma série de aparatos tecnológicos para promover a interatividade. Essa é a ideia do Museu Brasileiro do Transporte, cujo projeto foi lançado nesta terça-feira (19), em São Paulo (SP).
O primeiro museu do transporte do país será construído às margens da Rodovia Dom Pedro I, no km 143, em Campinas (SP), bem ao lado do Sest Senat, uma região privilegiada por estar próxima a grandes rodovias, aeroportos e centros regionais do estado.
As obras devem começar no primeiro semestre de 2013 e o objetivo é concluí-las até 2014.
“O transporte não tem história no Brasil e sem história, você não tem raiz. Além disso, aqui ele é visto como vilão. O conteúdo do museu vai ajudar a mudar isso, pois é um setor fundamental para o país, sem transporte você não faz nada”, explica a presidente da Fundação Memória do Transporte (Fumtran) e responsável pelo museu, Elza Lúcia Panzan.
É um projeto ambicioso. Serão mais de nove mil metros quadrados de área construída em um terreno de 18 mil metros quadrados. Com três andares, contará com espaços para representar a história e a evolução do transporte nacional. Além disso, um centro de convenções, com cerca de 400 lugares, restaurante e garagem com 280 vagas.
O centro de convenções atenderá a uma grande demanda da região, com capacidade de comportar eventos em suas salas, palestras, além de exposições e feiras no terraço e salão de vidro. “Vamos utilizar, basicamente, vidro, aço e concreto, é um projeto sustentável, com o objetivo de reduzir ao máximo o consumo de energia e água”, conta Elza Panzan.
Interatividade
À frente do projeto museológico, estão grandes nomes da área. O arquiteto Pedro Mendes da Rocha é autor dos projetos aquitetônicos do Museu da Língua Portuguesa e do Museu do Açúcar em Piracicaba (ambos em São Paulo) e Museu das minas e dos metais, em Belo Horizonte, entre outros. Ana Helena Curti acumula mais de 20 anos de experiência em assessoria e produção na área de marketing cultural.
O conteúdo do Museu leva a assinatura do professor Fabio Magalhães, museólogo e ex-curador-chefe do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Ele integra os conselhos da Fundação Padre Anchieta, da Fundação Bienal de São Paulo, do Instituto Itaú Cultural, do Editorial da Unicamp e do Museu da Casa Brasileira.
O desafio do museu será transmitir, de forma interativa, a importância dos modais aquaviário, ferroviário, rodoviário e aéreo, nos aspectos econômicos, sociais, históricos e geográficos.
“As pessoas poderão entrar em cabines de navios e aviões, por exemplo, para conhecer como funcionam, além de acompanhar os grandiosos números do setor em paineis”, reforça Elza Panzan.
O presidente da CNT, senador Clésio Andrade, acredita que o museu ajudará o país a conhecer seu passado e a construir um futuro ainda melhor.
“O projeto do Museu Brasileiro do Transporte é o resgate do conhecimento sistematizado da história do transporte no Brasil e, sobretudo, a oportunidade de conferirmos um lugar de destaque entre os valores sociais dos brasileiros para essa importante atividade econômica e social”, afirma.
Para mais informações sobre o Museu Brasileiro do Transporte (MBT), entre em contato pelo (19) 3281-1928 ou pelo email fumtran@fumtran.org.br.
Fonte: CNT, Por Aerton Guimarães

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