A presidente da TAM, Cláudia Sender, declarou ao ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, que a empresa está finalizando estudos para avaliar em quais aeroportos regionais terá interesse em oferecer vôos regulares.
Segundo a executiva, a expansão da infraestrutura é a chave para materializar o interesse da empresa aérea na aviação regional, objeto de um programa do governo federal que deverá ampliar e reformar 270 aeroportos em pequenas e médias cidades.
"Para nós será um marco, pois poderemos operar em uma série de aeroportos que hoje não conseguimos por falta de infraestrutura", declarou Sender.
Aviação Regional
O plano de aviação regional do governo prevê reformas e melhorias em 270 aeroportos regionais. A ideia é garantir que 96% da população esteja a 100 km de um aeroporto apto a receber voo regular. Atualmente, 39% das cidades brasileiras não têm aeroporto ou estão a mais de 100 km de um.
A maior conectividade aérea possibilitará o incremento da economia no interior do país, aproximando os municípios de cadeias produtivas nacionais e globais e facilitando o turismo. "Nossa prioridade é a aviação regional, pois precisamos fazer a integração do país pelo setor aéreo, permitindo que os brasileiros tenham a opção de se locomover por um modal moderno e seguro", disse Moreira Franco.
"E sabemos que, ao investir na infraestrutura dos aeroportos regionais, estamos também contribuindo para o crescimento das empresas aéreas brasileiras, o que provoca maior arrecadação de impostos para o operador, seja ele o município, a União ou a iniciativa privada, e ainda gera empregos", completou o chefe da Secretaria de Aviação Civil.
Transcontinental
A presidente da empresa aérea contou também que a companhia está comprando 27 aeronaves do novo modelo Airbus 350, um jato de passageiros de grande porte, para 314 pessoas. A aeronave será usada em rotas internacionais, em substituição aos A-330.
O A-350 opera com menor gasto de combustível, reduzindo em 25% as emissões de gases de efeito estufa. A empresa começará a receber os aviões no fim de 2015 e a previsão é que a frota fique completa em 2018.
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