quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Em breve, Millennium BRT híbrido deve ganhar as ruas


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Híbrido
Ônibus híbrido da Volvo, com carroceria Millennium BRT. Modelo em breve deve ganhar as ruas de cidades, como a Capital Paulista. Foto: Caio
Caio já produz carrocerias BRT para ônibus híbrido
Modelo vai encarroçar chassi da Volvo que pode reduzir em até 90% a emissão de alguns tipos de poluentes
ADAMO BAZANI – CBN
Em breve, estarão nas ruas ônibus elétricos-híbridos da Volvo com carroceria Caio Millennium, modelo BRT.
A encarroçadora, com sede em Botucatu, no Inteiro Paulista, anunciou a produção do modelo.
Uma das unidades será usada pela própria Caio.
A Volvo confirmou que a cidade de São Paulo terá nos próximos meses 30 veículos com esta tecnologia de tração. A data correta ainda não foi definida pelas fabricantes de chassi e carroceria.
O comprimento da carroceria, segundo a Caio, é de 13 metros e a capacidade é de 93 passageiros. As poltronas, em plástico injetado, seguem o mesmo padrão dos outros modelos Millennium BRT que, segundo a fabricante, oferecem mais conforto para os passageiros.
A carroceria também possui o sistema Multiplex que permite o maior controle por parte do motorista, informando dados de consumo, desempenho e inclinação para o condutor em tempo real.
O modelo B215RH da Volvo possui dois motores, um a diesel e outro elétrico que funcionam com tecnologia paralela, ou seja, os dois propulsores fazem o ônibus se movimentar, diferentemente da tecnologia em série, pela qual o motor a diesel tem a função apenas de ser gerador de energia elétrica.
Até os 20 quilômetros por hora, quem traciona o ônibus é o motor elétrico no sistema paralelo. Esta velocidade corresponde a 40% das operações de um veículo urbano, caracterizadas por diversas paradas ao longo do percurso. Também é nesta velocidade que um motor diesel polui mais.
A partir de 20 quilômetros por hora, entra em operação o motor diesel, que é menor que o dos ônibus convencionais.
Na comparação com os ônibus diesel da tecnologia Euro III, que deixou de ser produzida no final de 2011, a redução de emissão de poluentes pode chegar a 90%, de acordo com o material lançado no ar. A diminuição no consumo de combustível pode chegar a 35%.

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