segunda-feira, 17 de março de 2014

Túnel submerso entre Santos e Guarujá atrai cinco consórcios

Foto: Reprodução / Valor
Foto: Reprodução / Valor
O governo de São Paulo recebeu na última semana (dia 13) propostas de cinco consórcios, com 18 empresas ao todo, interessados nas obras do túnel submerso Santos-Guarujá – futura nova ligação entre as duas cidades no litoral do Estado.
Os consórcios são liderados pelas construtoras Norberto Odebrecht (que tem como parceiros Queiroz Galvão, OAS e Strukton Civiel Projecten), Camargo Corrêa (com Ferrovial e Carioca), Andrade Gutierrez (com CR Almeida, Daewoo Engineering & Construction e OHL), Constran (com Mendes Júnior, Salini Impregilo e Grandi Lavori Fincosit) e Construcap (com FCC Construccion e Encalso).
Segundo o governo do Estado, os consórcios interessados precisam comprovar nesta etapa que têm competência técnica e saúde financeira para conduzir as obras.
O projeto contará com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e, por isso, a licitação é conduzida de acordo com as regras da instituição financeira.
Segundo a Dersa, órgão responsável pela licitação, este é o maior contrato de obra pública viária do Estado na Baixada Santista. As obras estão orçadas em R$ 1,8 bilhão, informou a Dersa.
Ao todo, são onze empresas brasileiras e sete estrangeiras. A Espanha participa com três empresas (Ferrovial, FCC e OHL), a Itália com duas (Impregilo e Grandi Lavori Fincosit), a Holanda com uma (Strukton) e a Coreia do Sul com outra (Daewoo).
Após a análise da documentação, a Dersa selecionará as empresas habilitadas a seguir para a próxima etapa do processo de pré-qualificação, que é o estudo da metodologia de execução – já apresentada junto com os documentos das empresas.
Os grupos terão de comprovar domínio da técnica de construção de túneis submersos e devem estar habilitadas a executar intervenções viárias, em área de porto e contenção geotécnica, entre outras. As selecionadas nesse processo serão convidadas a apresentar as propostas de preço.
 Fonte: Valor Econômico, Por  Fábio Pupo

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