sexta-feira, 16 de agosto de 2013

CMP denuncia e condenam truculência da PM nos protestos contra Alckmin

A manifestação convocada pela Central de Movimentos Populares do Estado de São Paulo, nesta quarta- feria, dia 14/08, mobilizou 800 pessoas, de acordo com a Polícia Militar do Alckmin foram 600.

 O protesto foi contra os escândalos de corrupção que envolve os governos do PDSD no Estado, na área de transporte. Os participantes da Central de Movimentos Populares dirigiram-se a Assembleia Legislativa onde foram recebidos pela Tropa de Choque que formou uma muralha humana nas entradas da instituição.

 Os integrantes dos protestos que empunhavam cartazes e faixas contra a corrupção lotaram o plenário da Alesp e o auditório Franco Montoro, mas um grupo de 200 pessoas foi barrado ao insistir em ter acesso a casa, que dizem ser do povo, para acompanhar a sessão e cobrarem a aprovação e imediata instalação da CPI da corrupção tucana.

 Numa ação violenta e truculenta que é próprio da polícia do governo tucano a Tropa de Choque passou a disparar bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha indiscriminadamente contra os manifestantes, que alvejaram cinco lideranças da Central de Movimentos Populares e uma do Sindicato dos Químicos de São Paulo.

Geraldo Alckmin mente. Em junho, após a onda de críticas a respeito da repressão policial com uso de balas de borrachas, o governador afirmou que a polícia não mais usaria do expediente para conter manifestações. Pois a promessa não durou nem dois meses, e na primeira manifestação contra a corrupção nos governos do PSDB a polícia voltou a usar do memso expediente. Ednalva, da direção estadual da Central de Movimentos Populares foi corvardemente ferida com três balas de borrachas, no protesto de quarta-feira em frente a Assembleia Legislativa.

Para Raimundo Bonfim, coordenador Geral da CMP-SP, a violência adotada pela Tropa foi desproporcional a situação, uma vez que trata-se de militantes de movimentos populares e de trabalhadores exercendo seu direito democrático de se manifestar, garantido na Constituição Federal. 

 O líder da CMP salientou que as mobilizações pela CPI e contra a corrupção vão continuar nas próximas semanas. E que é imperioso a investigação para apurar a dimensão dessa corrupção e punir os agentes públicos e privados que drenaram bilhões dos cofres públicos de São Paulo, recursos que deveria ter sido investido em transporte e mobilidade urbana, habitação, saúde e educação. Quanto mais repressão, aumentaremos a mobilização.
Lista dos nomes das pessoas atingidas ontem (14.08.2013) no ato da Central de Movimentos Populares , na ALESP.

Foram 6 pessoas feridas, sendo cinco da Central de Movimentos Populares e uma do Sindicato dos Químicos de São Paulo.

Ednalva Silva Franco – do Movimento de Moradia Para Todos e da direção estadual da Central de Movimentos Populares. Situação grave, foi atingida com 3 balas de borrachas a queima roupa.

Severina Gomes do Amaral – do Movimento de Moradia da Zona Oeste e da direção da Central de Movimentos Populares da Capital. Situação grave. Foi atingida no supercílio esquerdo.

Gilson Sofia de França – militante da Central de Movimentos Populares;

Manoel Otaviano da Silva – Coordenador da Central de Movimentos Populares da Capital;

Miriam Hermógenes dos Santos – da direção estadual da Central de Movimentos Populares;

Osvaldo da Silva Bezerra – coordenador geral do Sindicato dos Químicos de São Paulo.


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