Secretário de Transportes de SP admite que crise econômica atrasa corredores de ônibus
Jilmar Tatto acredita que a situação será melhorada após a renegociação da dívida dos municípios com a União. De acordo com ele, com o acordo será possível implantar 150 quilômetros de corredores a cada quatro anos.
Corredor de ônibus da Avenida Engenheiro Luís Carlos Barrini, na Zona Sul, está com as obras paradas(Crédito: Adamo Bazani/CBN)
Durante audiência do Plano de Mobilidade realizada neste sábado (11), o secretário Municipal de Transportes Jilmar Tatto falou sobre os atrasos nas obras de corredores de ônibus, que estão comprometidos por causa das dificuldades financeiras da prefeitura e do baixo crescimento econômico do País. “São Paulo não uma ilha, o que afeta o país afeta São Paulo” – disse.
O Secretário disse ainda que as antigas administrações não aproveitaram a alta em investimentos que ocorreu no Brasil em anos anteriores. “O triste é que quando teve aquele bom de investimentos de infraestrutura, as ultimas gestões não aproveitaram isso” afirmou Jilmar Tatto.
O titular da pasta acredita que a situação será melhorada após a renegociação da dívida dos municípios com a União. Segundo o secretário, com o acordo será possível implantar 150 quilômetros de corredores a cada quatro anos, chegando a mais de 500 km em 2030, então somado com a rede metroferroviária, a cidade poderia ter uma melhora significativa em seus deslocamentos.
“O ideal para cidade de São Paulo é que nos tivéssemos a cada 4 anos, 150 km de corredores, de tal maneira que nos próximos 12 anos São Paulo teria 450 km de corredores, com mais os existentes teríamos 600 km…complementando com a rede ferroviária” – disse.
Tatto falou ainda sobre uma política de abastecimento na cidade, como ações de entregas noturnas, onde o secretário menciona que já existem projetos em andamento que vão de encontro com esta ideia.
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