quinta-feira, 13 de outubro de 2016

52% a menos em mortes nas marginais. Ocupantes de veículos também foram poupados


Comentário do Setorial : Palhaçada essa imprensa brasileira, escondeu o fato que beneficiaria o prefeito Haddad na eleição e passado pleito começam a divulgar uma informação importante para a tomada de decisão do eleitor. Vivemos um clima de censura e barbárie no Brasil. Com essa imprensa marrom não há democracia. Com essa informação Dória não teria ganho no primeiro turno e possivelmente o prefeito Fernando Haddad seria reeleito. 


Marginal Pinheiros | Foto: Renato LoboMarginal Pinheiros | Foto: Renato Lobo
Dados mostram que demais cidades do estado tiveram redução muito menor. Aumenta a pressão para que prefeito eleito, João Doria, recue em promessa de aumentar as velocidades 
RENATO LOBO
Diário do Transporte
Novos números sobre “acidentes” com mortes nas marginais Tietê e Pinheiros revelam redução de 52%, na comparação entre julho de 2014 e junho de 2015 com os 12 meses posteriores.
Os dados foram divulgado pelo jornal “Folha de São Paulo”, com base em informações da Companhia de Engenharia de Trafego – CET. No primeiro período foram 64 pessoas que perderam a vida, contra 31 que morreram nos 12 meses seguintes.
Outro dado relevante é que, excluídos os atropelamentos, a redução entre os períodos estudados, a queda no número de vítimas da industria de “acidentes” foi na ordem de 25%. Muitos críticos à medida adotada pela gestão do prefeito Fernando Haddad, argumentam que pedestres ou ambulantes não devem estar nas marginais, entrelaçando uma questão social com medidas de trânsito. A informação acima mencionada mostra que quase metade dos mortos estavam em veículos.
Próximo a meta da ONU
Este cenário é obtido junto com a redução das velocidades máximas nas vias, e até dezembro a capital paulista pode chegar a marca de 6,92 mortes por 100 mil habitantes. A meta da ONU, na década da segurança viária, visa o patamar de 6 óbitos por 100 mil habitantes em 2020.
Demais cidades paulistas tiveram redução menor
De acordo com dados do Infosiga, plataforma do Governo Estadual, baseado em informações da Polícia Militar, a redução de mortes na capital entre janeiro e agosto de 2016 foi na ordem de 17%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já nos demais municípios a redução de casos no mesmo período comparativo foi de apenas 5,5%, o que afasta a tese de que a crise econômica foi a indutora de redução de mortes, com base em uma eventual redução na frota circulante.
Aumenta a pressão em prefeito eleito
O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, em campanha eleitoral disse que aumentaria as velocidades nas marginais na semana seguinte. No último domingo, admitiu poder manter os 50 km/h na pista local das vias em determinados trechos, após ser informado por cicloativistas que a região concentra pedestres, sobretudo em alças de acesso.
Entre os críticos da intenção de Doria, estão pessoas ligadas ao seu próprio partido. O secretário executivo do Cedatt – Conselho Estadual para Diminuição dos Acidentes de Trânsito e Transporte, Fábio Racy,  disse em entrevista que voltar as velocidades seria um “retrocesso”. O Cedatt é vinculado à Secretaria de Governo da gestão Alckmin, e composto por integrantes de secretarias de Estado, como Saúde e Transportes Metropolitanos, além de Detran e Promotoria.
Já Maurício Januzzi, presidente da Comissão de Trânsito da OAB-SP, que entrou com uma ação contra a medida e, agora é favorável, e entende que foi demonstrado que a redução faz baixar a quantidade de vítimas fatais.
Renato Lobo, técnico em Transportes Sobre Pneus e Trânsito Urbano

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