Ônibus municipal em Rio Grande da Serra. Cidade tem obras de mobilidade em andamento. Segunda etapa deve ter projetos contratados em agosto.
ABC vai elaborar mais projetos de mobilidade em agosto com verbas federais
Caixa Econômica Federal deve enviar síntese de projetos para Ministério das Cidades
ADAMO BAZANI
A partir desta terça-feira, 07 de julho de 2015, a Caixa Econômica Federal deve enviar ao Ministério das Cidades a SPA – Síntese de Projeto Aprovado para o início da segunda etapa de obras de mobilidade urbana no ABC Paulista. A informação é do Consórcio Intermunicipal do ABC, que reúne os prefeitos das sete cidades da região: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
A SPA contempla os projetos viários que vão ser contratados pelo consórcio por R$ 27 milhões.
Após a aprovação da síntese pelo Ministério das Cidades, o Governo Federal deve liberar verbas para o início da segunda etapa das obras viárias e para o transporte público nesta região da Grande São Paulo. Serão 21 projetos que devem ser elaborados por uma empresa contratada pelo consórcio por meio de licitação. A contratação está prevista inicialmente para agosto.
A segunda etapa das intervenções de mobilidade urbana deve receber investimentos de R$ 1,1 bilhão.
A primeira etapa tem algumas obras já em andamento e conta com R$ 1 bilhão dos quais R$ 876 milhões são provenientes do Orçamento Geral da União (OGU) e FGTS, além de contrapartida de R$ 139 milhões dos municípios.
Segundo o Consórcio Intermunicipal do ABC, as próximas obras desta primeira etapa devem ser realizadas no corredor da Rua Rio de Janeiro / Casa Grande, em Diadema, com recursos de R$ 132,9 milhões (sendo 7,9 milhões de contrapartida). Em Mauá, deve ter início a obra do viaduto para articulação dos corredores Barão e Castelo, com investimento de R$ 23 milhões (incluindo R$ 5 milhões de contrapartida).
Segundo nota do consórcio, em Rio Grande da Serra, permanecem as intervenções viárias:
“Em Rio Grande da Serra, as obras já iniciadas em fevereiro terão custo estimado de R$ 41 milhões (incluindo R$ 3,4 de contrapartida) e término estimado em um ano. Estão incluídas intervenções do Corredor Sudeste: pavimentação das Ruas Guilherme Pinto Monteiro, Espírito Santo e Avenida dos Ipês, até a Av. Kaethe Richers; os corredores da Rua Prefeito Cido Franco e também da Av. D. Pedro I, Rua Pref. Carlos José Carlson, Rua Pastor Aquilino Sartori e Rua José Maria Figueiredo; e a pavimentação da Av. José Bello, Rua José Carlos Pace e Rua Valeriano Carreria Gonçalves, Rua Marechal Castelo Branco e Rua Ana Bela.”
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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